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Muitos, talvez até você, não gostem do natal e de todo esse clima natalino que nos envolve nessa época do ano por dizerem que o natal é apenas mais um feriado comercial onde ninguém mais liga para o verdadeiro significado e tudo mais. Para você que pensa assim, peço que pare e pense por um segundo: Mais um ano chegou ao fim, trezentas e sessenta e seis oportunidades passaram sobre nós todas as manhãs no pontual nascer do sol e o que vocês fizeram? Viveram tudo intensamente? Foram felizes? Tomaram banho de chuva? Não deixaram para fazer amanhã o que se pode fazer hoje? Riram de piadas bobas? Pularam ao som de músicas ridículas? Deram risada até a barriga doer? Amaram o próximo? Caso sim, parabéns, você finalmente entendeu o espirito natalino que há tempos não vive sobre nós. Ser feliz e amar, isso é o verdadeiro espirito natalino. O que é diferente do significado do natal, por que esse ai, o sentido está em ti.
Arrependimentos são inevitáveis, todos sabemos, mas nada melhor do que um dia após o outro para aprendermos a conviver com eles e crescermos como seres humanos.
Feliz Natal
Felicidades
Carpe diem (:
Beijos
S.S Sarfati


Eu não sei vocês mas eu AMO o natal. É a minha festa favorita. De janeiro a dezembro fico cantarolando trechos de músicas natalinas em casa quando estou sozinha (afinal, ninguém é obrigada a aguentar minha paixão por natal o ano todo né?). É uma loucura quando chega dezembro por que fico desesperada para decorar a casa toda de uma vez com mil e uma luzinhas desde nas janelas até nos coqueiros.
E como fã de natal, preciso dizer que de há uns anos atrás as pessoas ao menos disfarçavam a necessidade delas de usar uma festa tão bonita quanto o natal para dar e ganhar presentes dizendo coisas como "Feliz Natal", principalmente nos caixas das lojas.
A situação econômica no Brasil "melhorou" então os lojistas não precisam de esforço algum para vender seus produtos por que as pessoas estão tão desesperadas para gastar o dinheiro do último empréstimo que elas avançam sobre as mercadorias nas lojas, eles não precisam nem ao menos serem falsos ao te desejarem feliz natal (não que eu goste de falsidade mas, pelo menos para as pessoas que curtem o natal, era legal ouvir isso de gente desconhecida).
Galera, o natal é uma data bonita onde a principal mensagem é amar o próximo e ser bondoso e se você, por algum motivo, não curte o natal por que diz que virou uma data comercial e tudo mais, por favor, pare e pense no que você para mudar tudo isso antes de sair por ai discursando.
Beijos
S.S Sarfati

PS: Só para constar, essa foto fui eu quem tirei da estrela de arvore de natal mais linda que existe!

... do que eu sentiria mais falta?
Das minhas conversas um bocado insanas com a minha melhor amiga, das piadas escrotas do facebook, das músicas que refletem o que sinto todos os dias, da minha mãe e eu tendo nossos "momentos", de saber que ano pós ano o natal vai chegar, as luzes de natal, os livros, as pessoas - tanto as que eu gosto quanto as que eu não gosto (cá entre nós, é muito bom ter alguém para xingar), de sonhar, de ler, de ter curiosidade, de aprender, de escutar, de falar. Também sentiria falta das minhas reprises de House, os inacabáveis episódios  de Law&Order: SVU, de ser #TeamJohnRoss quando o assunto é Dallas, de torcer para que o Puck tenha uma storyline descente em Glee, de querer que o Cassey e a Gabby parem de enrolar e se peguem logo em Chicago Fire, de torcer que a Shay descubra-se lésbica para todos menos para o Severide também em Chicago Fire, tentar sobreviver aos hiatos sem fim das séries, de fazer fanfics imaginárias sobre elas dia pós dia, de escrever poemas imaginando clipes, de ler twittes sem noção alguma, fotos toscas no Instagram, do gosto de Coca Cola, de Mentos, de Nescau! Dos filmes que eu já vi e daqueles que ainda vou ver, daquelas histórias que eu escrevi com corpo e alma, aquelas que eu não cheguei nem a escrever ainda mas mesmo assim, vivem no meu coração...
Enfim galera, é isso que eu sentiria falta. E vocês?
Beijos
S.S Sarfati

Acho que a maioria de vocês lembram da propagando do Pão De Açúcar cujo o slogan era "O que faz você feliz?", vocês já pararam para analisar o que faz vocês felizes? Qual é o sol da sua vida? Qual é a essência da sua vida?

Não sei a de vocês, mal sei a minha. Mas, pelo que tudo indica, o que me faz feliz é estar entre aqueles que amo, uma saída divertida com os amigos, fotografias antigas, páginas antigas de um diário velho, conversas fora de hora, sentar e ler um bom livro, pintar as unhas, comer chocolate, tomar coca cola, achar dinheiro, dormir em uma tarde chuvosa, sonhar, escrever, correr, gritar, dançar, viajar. Isso é o que me faz feliz, o que me faz vibrar.

Agora que o fim do ano está chegando, que tal parar para pensar o que te faz feliz? No que te fez feliz em 2012? O que deu sentido a sua vida em 2012? Foi ficar sentado na rede ou comendo brigadeiro de panela num dia frio? Foi dormir num dia chuvoso ou foi tomar banho de mangueira? Não precisa ser algo grande e caro, basta ser algo que vem do coração s2'




Beijos
S.S Sarfati


Havia tempos que eu estava paquerando esse livro mesmo sem saber a história mas por que tinha me apaixonado pela capa, se não me engano, a primeira vez que peguei esse livro em mãos foi na Bienal em SP e pouco liguei para ele mas se eu soubesse que a história era tão apaixonante quanto o livro, COM CERTEZA teria começado ler o livro muito antes!
Com uma mistura inteligente entre passado e presente, o livro conta a história de duas mulheres: uma delas é Jennifer Stirling, uma dama da sociedade londrina dos anos sessenta que vive todos os dramas de uma mulher daquela época mas, tudo na sua vida se bagunça quando ela sofre um acidente de carro e perde a memória e ela se vê obrigada a lembrar de tudo que passou. Estava indo tudo bem até o momento em que ela acha uma carta, para ela, de um amante! E ao decorrer da história ela vai se lembrando de tudo. A outra mulher é Ellie Haworth uma típica mulher do século vinte e um e jornalista do Nation, que um dia descobre uma das cartas de Jennifer e seu amante e depois disso, decide descobrir toda a história do belo casal apaixonado. E conforme vai lendo as cartas que encontrou, Ellie encontra conforto e identificação nas cartas que também servem de ajuda para enfrentar a complicada relação que vive.
O livro é viciante! Estou um bocado viciada em romances britânicos contemporâneos mas esse livro é incrível por si só! Seja você um coração apaixonado ou um coração partido tenho certeza que vai adorar deliciar-se com esse livro que é um prato cheio para todos aqueles que um dia já amaram ou tem a esperança de amar.


"Não sou tão forte quanto você. Quando a conheci, achei que você fosse uma coisinha frágil, alguém que eu precisava proteger. Agora percebo que me enganei. Você é a forte de nós dois, a que é capaz de suportar conviver com a possibilidade de um amor como este, e com o fato de que ele jamais nos será permitido. Peço-lhe que não me julgue por minha fraqueza. A única forma de eu poder suportar isso é estar em um lugar em que não a veja nunca, em que eu não seja assombrado pela possibilidade de vê-la com ele. Preciso estar em um lugar onde a pura necessidade impeça que você ocupe cada minuto, cada hora dos seus pensamentos. Aqui isso é possível"


Beijos
S.S Sarfati
PS: Essa imagem NÃO me pertence (:

E então a garota de pele branca e cabelos escuros cacheados enrolados em um coque mal feito estava sentada em cima da pia, ela sabia que não deveria estar lá, mas como uma velha amiga dizia "Como é bom ser vida loca!". Vestia uma camiseta azul, era um bocado curta assim como era larga. Estava sentada de pernas cruzadas e brincava com a colher dentro do pote de sorvete. No canto oposto da cozinha, um rapaz magro e também de cabelos escuros, estava sentado em um pequeno banco enquanto apoiava seu grande tronco na parede branca e luminosa da cozinha. Ele parecia atento, não tirava os olhos do livro que estava lendo. Suas mãos estavam vermelhas de tanto segurar o pequeno livro versão de bolso mas o rapaz não parecia se importar.

-Eu não deveria estar comendo isso.
-Aham.
-É sério, eu realmente não deveria estar comendo isso...
-Aham.
-Não mesmo! De forma alguma! Em hipótese nenhuma!- Disse a menina esticando os braços e as pernas.
-Cala-te menina! Não vê que estas me atrapalhando a leitura?
-Sim sim, perdão. - Disse a menina recolhendo os gestos e voltando a dar uma colherada em seu sorvete.
-Você acha que tem motivo para eu estar devorando esse pote de sorvete?
-Claro. Primeiro, esse é seu favorito, segundo deve estar uns quarenta graus lá fora - E olha que já se passa das três da manhã. Terceiro, que motivo impediria você de estar devorando seu pote de sorvete? 
-Não sei - disse ela balançando os pezinhos - Acho que estou um bocado gorda. 
-Aham. 
-O que disse?!
-Aham. 
-Maldição! Custa-te tirar os olhos desse maldito livro do Stephen King para escutar me por um único e maldito minuto? - Disse a menina indo em direção ao rapaz e tomando-lhe o livro. 
-O que pensa que está fazendo? Estas louca? Ninguém toca no meu Stephen King, NINGUÉM até mesmo você minha cara. 
-Ah pare de frescura! 
-Devolve-me o livro. 
-Apenas se prometer escutar-me. -Disse ela encarnando o rapaz bem acima do seu campo de visão enquanto segurava o livro em direção oposta.
-Tudo bem - ele bufou - agora entrega-me. AGORA!
-Tudo bem. - Disse ela entregando o livro ao rapaz. Ambos voltaram a suas posições originais.
-Agora que me fizeste interromper minha leitura, fale. Seja lá o que passa por essa sua cabecinha ingênua de menina de quinze anos.
-Pois bem, acho que estou gorda.
-Você está ótima. Sério. Acredite.
-Eu sei, eu sei. Mas penso eu que deveria estar ainda mais magra.
-E o que te leva a tamanho devaneio minha menina?
-Você já parou para olhar as capas de revistas?
-Já, mulheres excessivamente magras não parece-me grande novidade. 
-Não mesmo. Mas o que me aflige são as revistas para garotas da minha idade mostrando na capa meninas com a minha idade e plástica na barriga... É impossível querer que eu seja assim! Minha mãe jamais deixaria eu me submeter a uma cirurgia dessas, ainda mais tão nova...
-Ainda bem que alguém tem juízo para colocar nessa sua pequena cabeça! Pare de frescura! Nem você nem essas meninas terminaram de crescer. Muitos médicos não aprovam tal procedimento. 
-Mas tem os que aprovam! Ai está o problema! 
-Sim está. Os médicos são o problema.
-Mas se fossem só as meninas das revistas que fossem assim...
-O que queres dizer com isso?
-Quero dizer que posso lhe listar várias meninas que eu conheço que não se cansam de tomar porcarias que encontram em academias apenas para aumentarem os glúteos e diminuir a barriga.
-Mas esse não é seu sonho?
-Em partes. O preço que elas vão pagar é muito alto. Por mais que eu queira isso, não quero a esse preço entende? É realmente complicado.
-Então pretende emagrecer apenas dizendo "Eu não deveria estar comendo isso!" "Ou aquilo!" atrapalhando-me enquanto leio Stephen King?
-Não bobinho. Dizem que cortar refrigerante e beber chá verde é uma boa.
-Desde que não ouse a atrapalhar minha leitura mais uma vez, faça o que quiser da sua vida.
-Eu sei que você se preocupa comigo. 
-Se preferes pensar assim.
-Você não me engana.
-Sei que não.
-Então por que ainda nega?
-Quem disseste que estou a negar algo? 
-Você.
-Não faça me rir. 
-Pois bem, o livro está assim tão bom?
-Sabes que sou louco por Stephen King. 
-Então é suspeito na hora de opinar?
-Tá ai algo interessante. Sorvete do que mesmo você estas a devorar? 
-Creme. Eu adoro.
-Sei que adora. Agora dei-me espaço. 
-Para que? Espera, o que fazes com essa colher vindo em nossa direção?
-Nossa? -risos.
-Sim! Eu e o pote de sorvete de creme!
-Pare de frescura e deixe-me tirar uma colherada. 
-Apenas uma, sim? - Disse ela enquanto ele colocava a colher na boca e ela seguia seus gestos.
-Mais uma? 
-Vamos comer juntos sim? Ai quem sabe, podemos engordar juntos.
-E seremos desajustados juntos!
-Quem disse que já não somos? 

Beijos
S.S Sarfati


Provavelmente vocês que leram o título dessa postagem devem estar se perguntando que raios de título é esse. Pois bem, deixe-me explicar: Primeiro brinco com o título do livro da Meg Cabot, "Tamanho 42 não é gorda" e segundo, por que quero fazer uma crítica a indústria da moda. 
Hoje, eu e minha mãe decidimos ter um dia mãe&filha e fomos a uma conhecida loja de roupas. Como diria meu pai, galinhagem para cá galinhagem para lá, em determinado momento senti que tinha encontrado o vestido da minha vida: Ele era verde, de lese (para quem não sabe é um tecido cheio de buraquinhos que parece renda), não muito curto e meio justinho. Toda feliz, fui lá pegar o bendito na numeração na qual estou acostumada (38/40), quando fui no provador provar o tal, não é que ele não entrava? 
Antes que pensem que isso é um post para eu dizer "Ai meu Deus, como estou gorda! Zeus me salva!", aviso-lhes que não. 
Como para uma pessoa que está acostumada a vestir P não entra em uma roupa P? Alguns podem dizer que a modelagem é diferente mas, para esses aviso, experimentei o G do mesmo modelo em outra cor e me mesmo assim ficou um bocado apertado. 
O que quero dizer com toda essa minha história é que as modelagens pequenas estão ficando cada vez menores no intuito de fazer uma pessoa de jeans 38 ser obrigada a pegar um vestido G e se sentir tão gorda ao ponto de passar um mês na dieta das Angels da Victoria's Secret e as pessoas que usam jeans 44 não terem a tamanho maior a recorrer sentindo-se aberrações, abortos da natureza. Agora pergunto, PARA QUE?!
Não tem  sentido racional em querer humilhar as pessoas e destruir a auto estima delas, fato, mas quem disse que algo nisso é racional? Para que ter pessoas que obedecem os padrões da mídia? Elas certamente não irão gastar pequenas fortunas em tratamentos estéticos nem comprar revistas que prometem chá milagroso que retira 5kg em um mês. 
Tudo gira em torno de dinheiro. Apenas tudo, simples assim. Pessoas felizes não são lucrativas para o mercado então não tem por que investirem em um sociedade feliz, pessoas felizes têm seus próprios objetivos, estilo de vida e opinião, ou seja, não vão se deixar influenciar por modinhas. 
Não entendeu? Deixa que eu explico! :
Não é uma ou duas pessoas que decidem os padrões. São várias pessoas, por isso chama-se indústria. Quando, há anos atrás estipularam o 36/38 como ideal poucas mulheres conseguiam atingir isso mas, com a revolução tecnológica nos meios estéticos hoje várias mulheres são capazes de chegar no manequim  36/38, então já que muitas mulheres estão obedecendo os padrões, as mesmas pessoas que decidiram que o número 36 era ideal para um jeans, agora decidem transformar o jeans 36 em um jeans 34 para assim, as mulheres que obedeciam aos padrões antigos não obedecerem mais e ficarem infelizes, ficando assim mais vulneráveis ao consumo em excesso, a cirurgias plásticas e a tratamentos estéticos perigosíssimos. 
A mídia, de forma geral, tem grande papel manipulador desde seu início e isso é algo que nunca vai mudar, mas algo que é bastante controverso é até que ponto a mídia está tentando manipular uma sociedade inteira apenas por que está fazendo seu papel e a partir de onde ela está ultrapassando os limites. E se ela está ultrapassando seus limites não é por que ela é malvada e quer nos transformar em carneirinhos e sim, por que nos deixamos manipular. Se não pensarmos por nós, alguém vai vir e pensar no nosso lugar #ficaadica.

Beijos 
S.S Sarfati 
(Caso alguém ainda esteja curioso para saber o desfecho da história: Apesar de perfeito o vestido, para vesti-lo era um sufoco e eu mal respirava e para usa-lo, teria que ficar o mês comendo sopa, uma semana antes parar de ingerir sólidos e três dias antes cortar aguá, ou seja, teria que fazer a dieta das Angels.