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...Que as vezes eu sumo. Que as vezes fico longe. Que as vezes eu desapareço. Que as vezes sou fria. Que as vezes sou fria e chorona. Que sou todas essas coisas que não estou acostumada a ser.
Eu sei de tudo isso, mas não consigo evitar. Eu não consigo evitar sentir coisas. Eu não consigo evitar ter sentimentos. Eu não consigo evitar ser humana.
Eu gostaria poder. Nossas vidas sem a humanidade seria tão simples. Seria apenas, existencial.
E existir é algo extremamente fácil. É só respirar e deixar o coração fazer sua música. Mais nada. Sem esforços.
Mas o que dificulta tudo é a humanidade. É o ser humano. É o estar obrigatoriamente imerso em dúvidas, dilemas, sentimentos, angústias e todas essas coisas que nos matam por dentro.
É o ter que decidir algo, viver algo, ser algo.
Gostaria de poder evitar. Mas já que não posso,viverei isso. E continuarei sendo sensível as tempestades de humanidade que nós temos.

Beijos
S.S Sarfati
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Para começo de conversa, o que é uma pessoa estranha?
É aquela que fala alto? Ou aquela que fala baixo? É a de cabelo encaracolado e curto? Ou é a de cabelo liso e comprido? É aquela que prefere fazer os trabalhos individualmente? Ou aquela que pergunta se pode dupla de três? É aquela que é boazinha com todos? Ou aquela que é mal humorada com quem não conhece? É aquela que quer ser escritora? Ou aquela que quer ser cantora? É aquela que fica pensando tudo isso? Ou aquela que escreve tudo isso em um blog? haha.
Brincadeiras a parte, quais características exatas uma pessoa precisa ter para ser considerada "estranha"? Pensou? Achou alguma resposta? Espero que não. Por que caso tenha achado, bem, sinto em informar que você precisa rever os seus conceitos. 
Não estou dizendo isso no sentido de "eu sei de tudo", mas sim no sentido de "você precisa rever seus conceitos para ser uma pessoa melhor e assim fazer do mundo um lugar melhor".
A questão é, o que é um hábito estranho para você pode não ser estranho para mim. Para mim, não comer bacon é algo super normal, para os amigos da minha mãe, isso é estranho. 
Todos nós temos hábitos estranhos. Se você acha que não tem, o seu ego inflado é seu hábito estranho.
Cada um de nós tem sua história, sua vivência, seus medos, seus pensamentos. E é tudo isso que faz de nós seres únicos com exclusivos hábitos estranhos.
De hábitos estranhos em comuns, pessoas se tornam amigas e assim, fazem grupos de pessoas com hábitos estranhos em comum. E quando um grupo todo tem um hábito estranho em comum, o hábito estranho torna-se um hábito comum. O problema é quando o grupo esquece o seu hábito estranho e passa a julgar os outros hábitos, tão estranhos quanto os dele, como "hábitos realmente estranhos" esquecendo os seus hábitos estranhos. 
A moral da história é: você é tão estranho quanto qualquer outra pessoa. Nem eles, nem você são mais ou menos estranhos. Aceite isso, vá dormir e amanhã pare de julgar os outros pelos hábitos deles. Eles podem estar fazendo o mesmo com você ;)

Beijos
S.S Sarfati
PS: Quando eu acabei esse texto, lembrei-me de um texto que li na apostila de redação. Muito bom! Clique aqui para lê-lo! 


Era uma outra vez...
Uma garota. Sim, ela era uma garota. Não como as outras. Não perdia horas se arrumando e nem se preocupava em impressionar determinados garotos. Tudo o que ela queria, era impressionar ela mesma.
Essa garota, em uma tarde chuvosa em que sua internet falhava, decidiu assistir um filme. Procurou, procurou e optou por aquele que sua professora de literatura recomendara a ela verão passado: "Sociedade Dos Poetas Mortos".
Jogou-se no sofá xadrez que tinha e começou a assistir. Por um único instante, pensou que seria apenas mais um filme bom que assistiria porém, surpreendeu-se: aquele era o filme que estava dando sentido a sua vida naquele instante.
Adolescente, entre quinze e dezesseis anos, não sabia direito para que vivia. Qual era a função dela. Já havia desistido de passar no vestibular direto, sem cursinho, então ainda teria mais um ano e meio pela frente para descobrir uma função ou viver sem.
E de forma mágica, o filme a tocou. Não soube se era pela cara fofa do ator que cresceu e fez o Dr. Wilson em House ou pela magia do professor Keating. Apenas soube, que aquilo era sua função: aproveitar o dia.
Desde então, ela procurou aproveitar cada dia e ir dormir com a certeza que o dia foi bom. Procurou também ser mais positiva. Afinal, os dias podem não serem perfeitos, mas podem ser bons. Podem ter valido a pena mesmo que ruins.

Beijos
S.S Sarfati
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Era uma outra vez uma menina que tinha quase absoluta certeza que a vida decidiu fazer da vida dela um filme cheio de improvisos sem roteiro ou direção alguma, que se deparou com ela em forma de diretor tacando folhas sem grampear de um roteiro na sua cara e gritando que é para ela parar de achar que sabe tudo.
E aproveitando o calor do discussão, em tom bravo e rude, a vida gritou que sua melhor amiga era, na verdade, sua prima. Prima distante, ela tinha que admitir. Mas ainda sim prima. 
A menina não acreditou: sentou no chão e procurou entender a situação. Ela sabia que tinha perdido uma irmã de consideração, mas tinha a certeza que tinha ganhado uma prima e mais, uma amiga eterna.
E ela sabia também, que o solidão de solidão naquela cidade pequena iria acabar. Ela não era mais "a menina que não tinha família naquela cidadezinha" e sim, "a menina que achou uma prima depois de quase perder as esperanças na família".
A mãe dela já a considerava filha e o inverso também era verdadeiro, mas ter a confirmação que aquele carinho e simpatia a primeira vista não era por acaso era incrível.
Saber que não estava mais sozinha era algo incrível. 

Beijos
S.S Sarfati


Querer viver ou querer fazer acontecer. Tanto faz. Ambas as formas querem dizer uma única coisa: carpe diem (aproveite o dia).
Essa é uma vontade que nós todos deveríamos ter. Essa deveria ser a vontade que nos moveria toda amanhã quando o despertador tocasse ainda antes do sol. Essa é a vontade que nos faz refletir se a vida que vivemos, é a vida que queremos viver.
Por que muitas vezes, vivemos uma vida que não é a que queremos. Uma vida que não nos pertence. Uma vida que não é nossa. 
Então, quando nós percebemos que a nossa vida não é da forma que queremos, devemos tentar mudar isso e não, nos conformar. 
Quanto mais cedo nós começarmos a refletir sobre a nossa vida, mais tempo nós teremos para muda-la e tentar ajusta-la a nossa maneira.
Em poucos dias viraremos comida de minhoca. Digo poucos dias por que o tempo corre. Então devemos aproveitar ao máximo cada oportunidade de viver o que temos para viver e tentar encontrar a forma certa para a grande massa de pão que a vida é.
Beijos
S.S Sarfati


Lembra quando você me disse tudo aquilo outra noite?
Bem, essa noite foi dia vinte e seis de fevereiro. Faz um bocado de tempo né? Embora, para mim, parece que você disse ontem. E toda noite parece que você disse ontem. É um ciclo de dor.
Todas as noites, antes de dormir, sinto a fúria das suas palavras rasgando a minha pele. Não sou capaz de esquecer. Talvez, lá no fundo, eu goste de sofrer. Ou talvez, eu seja só fraca demais para que algo seja cicatrizado em mim.
Espera, eu estou mesmo repetindo o que você disse?
Aquela noite, você fez pouco caso dos meus sentimentos. Você os humilhou e me humilhou. Você colocou-se mais uma vez naquela sua posição irritante de falsa superioridade. Você é tão babaca.
Você achou-se dono da razão, mais uma vez. Isso é ridículo. Nem você se leva a sério, por isso você me ofende, me machuca e me faz temer. Para que alguém te respeite. Já que obviamente nem você faz isso.
E hoje, mais uma vez, você fez o de sempre. Ofendeu. As vezes penso que é a única coisa que sabe fazer.
Ninguém nunca te enfrentou realmente. Você sempre disse tudo o que quis e nunca aguentou as consequências disso. Com sua aparência doce, frágil e manipuladora.
Mas agora, cansei. Vou te enfrentar. Você vai me temer.
Quero dizer, mais do que isso, você vai temer a minha falta.

Beijos
S.S Sartati




Era uma outra vez por que um dia foi uma vez, outro dia foram duas e hoje, era uma outra vez.
Outra vez por que as coisas mudaram. Despiram-se das fantasias que usavam e agora são reais. São como são. São como deveriam ser.
"Era uma outra vez" por que aquela história acabou-se. Entrou por uma porta e saiu pela outra. Quem quiser, que conte outra.


Beijos
S.S Sarfati
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Em alguns momentos nós acreditamos tanto em uma verdade que, quando percebemos que ela não é assim, tão verdadeira, é um balde de água fria.
Não aconteceu nenhuma mágica. Nós apenas fomos confrontados com aquela verdade nem tão bonita e perfeita, porém igualmente verdadeira.
Nenhuma das verdades é menos verdadeira ou até mesmo, um pouco mentirosa. É ilusão pensar isso. A única coisa, que uma das verdades é tão confortável e bela que chega a parecer uma mentira. Mas é só uma questão de ponto de vista.
Uma das verdades, é linda. É viciante. É aquela que você repetiria para si o dia inteiro se pudesse. É aquela que não parece haver falha. É aquela sincera que parece ter vindo no momento certo e sem que você esperasse.
A outra, embora conte exatamente a mesma coisa, não te leva para as nuvens. Te faz perder o chão. Vem na hora e no momento inoportuno. Parece limpar com uma flanela de realidade qualquer sujeira de perfeição que nela poderia ter.
E aos poucos, as vezes até depois de lágrimas, nós conseguimos construir a nossa verdade. Aquela que é resultado da mistura de duas verdades opostas, porém complementares. Aquela que mesmo ferindo, você vai carregar consigo como se fosse a chave da tua alma.
Por que a verdade, é algo relativo. Algo que serve apenas e tão somente para preencher um vazio que as dúvidas deixam em nós.

Beijos
S.S Sarfati


Falar sobre paciência é complicado. Complicado por que algumas pessoas têm e outras não. Por que nós sempre achamos que os outros precisam de mais paciência e, na maioria das vezes, esquecemos de pensar se nós estamos sendo pacientes com os outros também.
É algo fundamental. É algo que deveria nos mover. É algo adorável porém doloroso. 
Doloroso por que quando estamos esperando muito que algo aconteça e ele demora a acontecer, a única coisa que nos resta é ter paciência. A única coisa que vai nos impedir de enlouquecermos é a paciência. 
E se o fato não se consuma? A paciência se torna uma verdadeira tortura. Ter paciência é ficar sentado na sala de espera da vida esperando a hora certa de ser atendida. 
Mas você já viu alguém gostar de sala de espera?!
Beijos
S.S Sarfati  



Assim como a adorável música diz, tem dia que nos sentimos lindas. Não apenas lindas, maravilhosas verdadeiras divas de cinema.
E curioso, por que parece que nesse dia tudo dá certo na sua vida. É aquele tipo de dia que você não quer que acabe nunca. Que você não quer dormir por que a realidade é melhor que qualquer sonho que você possa ter. 
É mágico. 
Até as pequenas coisas passam a serem perfeitas. Aquele erro rotineiro, torna-se uma perfeição inegável. Você sente-se um imã de boas atenções: as pessoas são legais com você, todo mundo sorri para você, aquele carinha que faz graça com todo mundo menos com você brinca com você, aquele gatinho com cara de canalha que você secretamente admira te olha com outros olhos, resumindo, todo mundo te olha com um olhar especial e brilhante. 
Até parece que eles são capazes de sentir o brilho que você sente por dentro. E eles sentem.
Quando você está se sentindo em paz consigo mesmo, todos são capazes de notar isso. 
E não é por que você está bonita, que e as pessoas estão te tratando melhor. É por que você está se tratando melhor quando você sente bonita. 

Beijos
S.S Sarfati
PS: A música chama-se "I Feel Pretty" do musical West Side Story ;) 


Sair é legal. Tá uma verdade quase que universal. 
Sair é legal principalmente quando você está no pique, se sentindo linda, com a roupa perfeita, com aquele sapato que não machuca mas te faz sentir-se glamourosa, com aquela turma bacana que combina com você ou quando você sente que vai conhecer alguém bem legal. É legal quando você vai chegar naquele horário dos seus sonhos, acabada de tanto se divertir. Sair assim é mais do que legal, é perfeito.
Mas não é sempre assim. Para falar a verdade, quase nunca é assim. 
É o sapato que machucou o tempo todo, é a roupa que tava muito diferente das demais, é o axé que tocou quando você prefere pop/eletrônica, a galera que foi não era tão legal assim, você teve que ir embora cedo demais, essas coisas. Mas não é por isso que você tem que ficar falando que a saída da véspera do feriado foi um saco. 
Nada é perfeito.
NA-DA.
Mas ai tá a graça da vida, ver coisas boas até naquelas em que, aparentemente, não foram tão boas assim.
Eu não sei se já te contaram mas, a vida é uma só. Uma única vida para você fazer absolutamente TUDO que você quer fazer. 
Vamos aproveitar a vida ao máximo por que não vamos sair vivos dessa. 
E se nós não vamos sair vivos, por que se apegar apenas as coisas que não foram tão boas assim?

Carpe Diem
Beijos
S.S Sarfati