Image Map


Segundo o Dr. House, coincidências não existem. Será?
Falo por mim, em alguns momentos acredito que coincidências sejam apenas coisas do destino mas ai eu penso que se é coisa do destino não é atoa e se não é atoa, não é coincidência. 
Certas vezes os acontecimentos finais são tão perfeitos que nem parecem que para chegar lá, passamos por um caminho turbulento. 
Inclusive, lembro-me de uma vez (vinte e seis de Outubro, se não me falha a memória), que uma amiga havia me arrastado para assistir "Atividade Paranormal 4" (Eu não curto muito filme de terror então eu literalmente fui arrastada). Eu não estava nem um pouco afim e só fui em consideração a ela. Dei um toque para um outro amigo mas ele não havia dado certeza, então fui achando que seria três meninas (essa minha amiga tem uma irmã mais velha) gritando no filme de terror e só. Mas antes dessa ideia ficar muito tempo na minha cabeça, um garoto que na época eu estava interessada, havia me chamado para sair e como eu já tinha marcado com as minhas amigas, seguiríamos para o shopping depois. Marcamos de nos encontrar na principal praça da cidade as 17h. E ele não apareceu. 

Não ligou.
Não atendeu.
Não mandou mensagem.
Nada.
Absolutamente nada. 
E sim, eu levei um bolo. 

Eu fiquei arrasada. Era a primeira vez que eu ia sair com um garoto e justo nesse dia eu levo um bolo? Eu queria voltar para casa e chorar até desidratar. Só que eu lembrei do cinema com as migs (tá bom, eu NÃO disse isso. haha). Elas moravam (ainda moram) relativamente perto dessa praça então decidi ligar para elas para perguntar como eu chegava na casa delas e tudo mais. Eu estava seriamente necessitada de colo. Engolindo o choro, liguei para a mais velha (o celular era da mesma operadora) e ela me guiou mais ou menos até o lugar onde elas iriam encontrar o pai e eu ia de carona. Resumindo a história, eu estava mal. 
Fomos ao shopping, esse meu amigo apareceu e minha amiga ficou encantada com ele. Assisti ao filme, gritei demais junto com irmã da minha amiga (ela também é minha amiga, isso é só para vocês saberem de quem estou falando) no fim da sessão, estávamos rindo da nossa cara pós - Atividade Paranormal 4, estávamos tremendo e nossa voz estava diferente. Depois disso encontramos um amigo da irmã da minha amiga (hoje ele é meu amigo mas na época ainda não) e ficamos dando voltas e voltas no shopping ( o shopping daqui é bem pequeno) e no fim da noite, combinamos de que, quando desse, repetiríamos a dose. 
Foi tão legal. E se pensar bem, não teve nada demais. Nada mesmo. Foi tudo tão improvisado, de última hora, tinha tudo para dar errado (Inclusive eu achei que iria passar a noite chorando), que acabou sendo super divertido e apesar disso nunca mais ter acontecido, ainda lembramos de como foi "daora".
Não é engraçado? Como tinha tudo para dar errado e como graças as coincidências foi tudo muito divertido? 
Aquela noite foi coincidência em cima de coincidência. 

Hoje, eu passei a manhã quase que toda bem tristinha (eu chorei no meio da aula sobre matrizes) e lá pelas tanta, quinze para meio dia, lembro de ter lamentado que justo hoje só minha sala não saia mais cedo. Respirei fundo e me preparei pra assistir aula de inglês. 
Meu professor de inglês tem o hábito de levar músicas para nós assimilarmos melhor o idioma e hoje, justo hoje, ele levou uma música tão bonita. Achei a música tão bonita e fiquei tão alegre (ou seria menos triste?) que passei o resto do dia bem. 
Agora fico pensando, será que foi coincidência eu ter ficado triste justo no dia em que ele ia levar uma música tão tocante? Ou será que foi coincidência ele ter levado a tal música no dia em que fiquei tão triste?
Realmente, não faço ideia se coincidências existem. 
Beijos
S.S Sarfati


Como alguns de vocês já devem saber pelas minhas postagens anteriores, finalmente estou no segundo ano do ensino médio (\o/) e como muito provavelmente vocês também saibam, eu sou muito fã das aulas de literatura.
Hoje eu tive minha primeira aula "oficial" de literatura (usamos a apostila, anotamos páginas e páginas de explicação... Essas coisas) e o primeiro conteúdo do ano é o romantismo. Como eu sei que você, que está lendo essa singela crônica (bem, acho que dá para definir assim. Ou se preferir classificar isso como uma página online do meu diário, à vontade ^^), talvez mal se lembre que existiu esse período artístico ou talvez nunca tenha nem ouvido falar disso eu vou explicar: romantismo foi um período que surgiu na Europa, de forma contrária ao racionalismo e ao iluminismo e buscou um nacionalismo. Nessa época, a família real portuguesa veio para o Brasil fugida de Napoleão, então da noite para o dia, o Brasil precisou ter uma história assim como, precisou deixar a cultura de colônia de lado e se transformar em uma metrópole. Então,    na primeira fase, os artistas estavam preocupados em criar uma identidade nacional e uma história para a nova metrópole. Já na segunda fase, o poeta tá triste, na foça, sofrendo, um drama, "morte vem ni mim", #partiumorrer. E o que faz um ser humano tirar foto e postar no Instagram com a legenda "morte vem ni mim  - #partiumorrer", não poderia ser nada diferente e menos contraditório do que o amor. Nessa época o poeta tinha medo de conquistar a pessoa amada e ver a idealização dela indo para os ares e mesmo que ele tivesse chance, talvez ele nem tentasse conquistar para poder sofrer e "manter sua arte" (Ou seja, qualquer um que ganha um salário minimo e tem que manter uma casa também já tem material para "manter sua arte" haha), ou seja, o cara curtia uma foça.
Talvez, você esteja imaginando se o cara tinha problema por gostar de sofrer, ter medo de amar ou se refugiar nos oito anos para curar uma dor de amor, e eu respondo: não, o cara não tinha por que essas atitudes "estranhas" ou "malucas" ainda são muito comuns hoje em dia e muito provavelmente tem alguém ai bem pertinho de você, ou até mesmo você leitor, está fazendo exatamente a mesma coisa.
Aos nossos olhos, escutar alguém dizer que quer voltar aos oito anos por que lá o amor ainda não machucava pode soar bobo mas, depois de um término de namoro querer se consolar fazendo calo na mão de tanto jogar Xbox, não é muito diferente. Nem querer curar magoas e inseguranças em uma sala de academia cheia de gente suada. É exatamente a mesma coisa versão anos 2000. Inclusive tem uma música do Mark Salling chamada "Mary Poppins" que ele diz que apenas a ela para dar um jeito dele ter momentos mágicos com a mulher amada (não nessas palavras). E a Marry Poppins não é uma lembrança da infância?
Outra coisa que nunca vai me descer, é o medo de amar ou amar novamente. Estamos em 2013, tanto já se foi discutido, comentado, estudado sobre o amor e ainda me aparece cara dizendo que não quer namorar, não quer se envolver, prefere meninas "fáceis" por que com elas o lance é só físico e não tem envolvimento emocional  por que eles já sofreram demais nas mãos das mulheres (tenho certeza que você já sofreu demais na mão da mamãe quando ela mandava você guardar seus carrinhos e você não estava afim ^^), isso quando não dizem que nunca mais vão amar novamente. Quando um cara diz isso, acredita ele está prestes a postar "morte vem ni mim".
Anos e anos se passaram desde a segunda fase do romantismo mas isso continua igual. Sabem por que? Sentimentos são essências puras da alma e nunca irão mudar.
Não estou dizendo que não é para os caras sofrerem por amor, só estou dizendo para vocês pararem de repetirem os erros de quem morreu errando. Dor de amor dói? Muito. Te dá vontade de se trancar no quarto, apagar as luzes, escutar Adele, Elis Regina, Taylor Swift ou aqueles rocks tristes (nem vem, rockeiro também ama) mas para que querer bloquear sua alma para uma coisa tão linda quanto o amor? Rapazes amam sim. Tanto quanto as mulheres ou se duvidar, até mais. A única coisa é que socialmente eles não são encorajados a escrever indiretas no facebook. Já vi cara aos pedaços por que o grande amor da vida dele terminou com ele. Dizer que dor de amor vai embora naturalmente, é mentira. Temos que transforma-la em algo produtivo, como os poemas que eles faziam antigamente. Mas de nada adianta fazer poemas chorando pela perda da amada, se você não decidir mudar. Encare os erros do passado, tome um banho de decepções e chore até sangrar mas no final, sempre terá um sol ou no mínimo alguém que estará segurando uma vela (uma pessoa otimista pode muito bem transformar uma simples vela de cera no seu sol). Coloque os sentimentos para fora nesses poemas, mas nunca, decida parar de amar por que, do que é a vida sem amor? Afinal, existe vida sem amor? Se você decidir parar de amar depois de determinada pessoa, você não vai estar fazendo nada mais do que eternizando o coração partido que ela fez. Quem vai querer eternizar a dor? E quando decidimos parar de amar, a chance do amor nos pegar de rasteira novamente, é muito maior. E ai, você vai estar pronto? Ou vai deixar um amor que pode ser simples, puro e verdadeiro passar por que um dia, sua paixonite de anos terminou contigo de um jeito cruel? (Odeio ser chata mas muito provavelmente, ela nem lembra mais de você)
Beijos
S.S Sarfati
PS: Se você quiser saber por que foquei tanto no ponto de vista masculino, é por que o ponto de vista feminino já ficou tão meloso e careta, que nem tem mais graça falar.
PS2: Eu usei muito da ironia.

A música citada acima.


Gente é o seguinte: escrevi esse trechinho no dia 23/3/12 e não faço ideia de como continuar mas gostei muito para descartar então se algum de vocês tiverem alguma ideia (QUALQUER UMA) por favor comenta ai.

[...]Ela apenas fechou os olhos e esperou que tudo aquilo fosse acabar. Mas não acabou. Rabiscos sem sentido no seu caderno não iria ajudar em nada, não faria ela sair de lá ou muito menos mudar algo em sua vida.
A garota loira dos cabelos finos, retirou os grandes óculos de armação grossa e preta, e ficou imóvel enquanto sentia o mundo rodar a sua volta. Ela odiava aquilo: aquele fogo que a consumia sem queimar, aquela ferida que se abria e não sangrava, era angústia sobre angústia ao quadrado. Sua respiração era ofegante, sentia o suor descer seu rosto, suas mãos tremiam e seus pés remexiam sem parar [...] 

Beijos
Valeu
S.S Sarfati



Era um dia normal, com exceção de que a noite tinha o tão esperado baile de formatura dos terceiros anos. Como a cidade era pequena, pessoas de todas as escolas e idades estariam lá para curtir a festa que tinha como fama de ser incrível.
Alguns já estavam acostumados com o lugar, com as pessoas e as atmosfera, outros eram a primeira vez por lá. Alguns pagaram caro para estar lá, outros simplesmente ganharam a oportunidade de estar lá, esses eram o que estavam se sentindo os donos da festa.
O lugar era grande, lindo, praticamente todo cercado em tons claros e luzes fracas. Pessoas muito bem vestidas cercavam o lugar, principalmente os rapazes com seus ternos impecáveis e gravatas perfeitamente laçadas enquanto as meninas desfilavam com seus vestidos longos da última moda pelo salão.
O lugar era grande então não ficava dava a impressão de lotado. Pessoas e mais pessoas se caminhavam e se encontravam formando pequenos grupinhos ao raedor do salão.
Havia um palco na parte grande do salão, o palco não era nem muito grande nem muito pequeno, era no tamanho exato. A poucos metros dali um rapaz alto, de terno, camisa azul, muitíssimo charmoso admirava o palco aonde a banda se preparava para começar a tocar.
-Oi bonitão - Disse uma voz atras dele. Ele se virou surpreso com o tratamento e encarou uma menina um pouco mais baixa que ele que vestia um elegante vestido preto justo pouco acima do joelho. Seus olhos eram escuros e fortes, características que com o delinear preto fino sob seus olhos ficavam ainda mais acentuadas. Seus lábios estavam pintados num charmoso tom de vermelho.
-Ah, Oi! - Disse ele cumprimentando a menina com o tradicional beijinho na bochecha e sorrindo.
-Tudo bem?
-Tudo. E com você?
-Também - disse ela sorrindo - Pensando como seria se fosse você lá naquele palco?
-Mais ou menos isso. - risos - Você está muito bonita hoje.
-Ai, sério? Obrigada. Sai de casa super encanada. -risos.
-Encanada por que?
-Ah, sei lá... Aqui é "o" baile dos terceirões, eu tenho que estar bonita. - risos - Você tá uma graça hoje também. Só não tiro fotos por que não trouxe a câmera e está escuro para tirar fotos com o celular.
-Ufa! - risos - Valeu, mas acho que alguém vai acabar tirando fotos para postar no facebook amanhã.
-Ah sim. Bom, e ai? O que conta?
ele riu e disse: Nada.
-Nada mesmo?
-Nada. -risos.
-Bem, já viu muitas meninas bonitas por aqui?
-Algumas.
-Pretende chegar em alguma delas?
-Não sei. Talvez. - risos
-Cara, essa é a sua noite. Sua formatura. Você está uma graça e solteiro, sério mesmo que você não vai chegar em nenhuma mina? -risos.
-Assim você me deixa em uma situação difícil... -risos.
-Aproveita meu amor!
-Ei, vocês dois - disse uma voz e ambos viraram para encarar o dono dela, que era baixinho e gordinho e tinha uma possante câmera fotográfica nas mãos - Posso tirar uma foto de vocês dois?
-Mas é claro! - Respondeu a menina toda animada enquanto o formando esboçou uma careta - Por favor, finge que sua vida não é ruim e que você tem motivos para sorrir. - disse a ele, que depois dessa, riu e posou para a foto.
-Será que vocês podem ficar mais juntos? - E então os dois se aproximaram. Ele repousou o braço sobre ela enquanto ela ficou em diagonal para a câmera abraçando o tronco do rapaz e ambos esboçaram um sorriso sem mostrar os dentes - Ficaram lindos! Muito Obrigada! - E o fotógrafo baixinho e gordinho saiu andando.
-Essa vida de celebridade! - brincou ela.
-Cara, eu não consigo entender como você reage tão bem a fotos.
-Simples. Eu AMO tirar fotos, então tenho que estar preparada para sair nelas também.
-Faz sentido.
-Claro que faz! O que não faz sentido é você não querer sair em foto. Tem medo que sua alma fique presa? - risos.
-Não. Eu sou um zumbi - risos.
-Você acredita mesmo nesse negócio de apocalipse zumbi?
-Claro que não. Só acho "daora".
-Quando os zumbis não estão comendo nossos cérebros, aonde eles estão?
-Ah, eles ficam vagando por ai.
-Mas ninguém vê eles?
-Acho que não.
-Eu não entendo zumbis.
-Então você seria a primeira a ter o cérebro comido por um deles. - risos.
-Isso não teve graça.
-Não era para ter.
-Chato - risos
-Eu sei. - risos
-Como vai a banda?
-Vai bem. Vamos nos apresentar na festa da minha tia avó semana que vem.
-Nossa, estão ficando famosos.
-Nem estamos. É só minha tia avó de uns duzentos anos. -risos.
-Ei, eu preciso de você.
-De mim? Diga.
-Semana que vem é o aniversário da minha tia e eu não estou afim de vê-la fazendo piadinhas que vou morrer solteira e tudo mais, que nessa idade minha prima já era noiva e tudo mais, bom, você pode e quer ir comigo?
-Nossa, você está me chamando para sair?
-Por favor...
-Ei, se você quer um encontro apenas diga-me que horas devo pega-la gatinha.
-hãm, bom, hãm, talvez...
-Calma, estava só brincando. -risos.
-É, eu sei. -risos.
-Então, que horas te pego?
-Bom, minha mãe vai lá pelas sete... Sete meia está bom para você?
-Sete e vinte e cinco estou na sua casa. Devo ir de terno?
-Só paletó está bom.
-Ótimo. - disse ele sorrindo. - O que você acha que eles vão tocar?
-Bom, ano passado eles começaram por Katy Perry, Bruno Mars, Ke$ha, P!nk...
-Eles tão demorando para começar.
-Nossa, demais. - E nesse momento, o vocalista da banda os interrompe com os seguintes dizeres:
-Desculpem-nos a demora. Estamos prontos para arrasar esse baile, por isso decidirmos começar com algo mais lento, para... Vocês sabem. Essa é para vocês casalzinho apaixonado do meio do salão.
-Acho que eles estão falando de nós. - Ele sussurrou no ouvido dela
-Também acho. - Sussurrou de volta.
E a voz macia do vocalista inundou o salão:
"Do you wanna dance and hold my hand?
Tell me that I'm your man
Baby do you wanna dance?"
-Vai pegar mal se nós não dançarmos. - disse ele.
-Você está me tirando para dançar? - ele riu e respondeu:
-Sim estou. Feliz?
-Claro. - disse ela se aproximando dele. - Uma de suas mãos se encontrou com um das dele. A outra, repousou sobre o ombro que era mais forte do que parecia. E a sua habilidosa mão, repousou na cintura fina da moça.
-Nossa, você é realmente magra. -risos
-E você é realmente forte.
-Eu, forte?
-Aham.
-Vai nessa.
-Eu sei o que estou falando, tá bonitão?
-Depois disso não digo mais nada.
-Para que eu sei que você me ama.
-Você é baixinha.
-Não! Você que é muito alto! Sabia que você cresceu muito nos últimos anos?
-Já me disseram isso. - risos.
-E não é que você sabe mesmo dançar? -risos
-Eu sei muitas coisas gata. - risos.
-Por que você não me mostra? - E ele escorregou sua mão para as costas delas, que com suas grandes mãos a tocavam por quase inteira, e a puxou para mais perto. Os olhos dela ficavam na altura da sua boca.
"Do you wanna dance girl and hold my hand? 
 Tell me that I'm your man
 Baby do you wanna dance?"
-Você é muito habilidoso com as mãos.
-Tenho que ser.
-E muito convencido.
-Eu, convencido? Só sei do meu potencial.
-Você mudou muito desde que nos conhecemos.
-E você? Não preciso nem dizer. Você já é uma mulher agora.
-Para... - risos.
-É verdade. Você tá linda. Com certeza a mais bonita do salão.
-Assim fico sem jeito.
-Talvez essa também seja uma das minhas habilidades.
-Para que?
-Para deixar lindas mulheres vulneráveis.
-Por que vulneráveis?
-Pois assim, elas me deixam aproximar delas, tocar nelas, sentir o perfume delas... - disse ele inclinando o rosto em direção ao dela - Olhar nos olhos delas e saber que o que vou fazer é a coisa certa - depois disso, com a delicadeza de um cavalheiro, seus lábios se encontraram. O beijo foi suave e calmo. Nenhum dos dois tinha pressa, nenhum deles queria fugir.
"Girl now do you do you do you wanna dance? 
  Do you do you do you wanna dance?
  Do you do you wanna dance?"
-O que foi isso?
-Eu quis te beijei. Mas acho que também não teve problema, você também queria me beijar.
-Lógico que eu queria te beijar. - disse ela visualizando um ponto de interrogação no rosto dele - eu quero fazer isso desde o dia que te conheci. Você nunca percebeu.
-O que?
-Eu sempre fui com a sua cara mas, quando eu tive chance de me aproximar, me aproximei e quando me dei conta, você era a razão de lágrimas caindo no meu violão.
-A música...
-Sim, a música que te mandei. Não passou de uma indireta que você não percebeu. Mais uma.
-Por que, você nunca me disse?
-Achei que uma hora fosse cair a ficha para você. E além do mais, quando me tornamos amigos, vi que você   só queria curtir a vida. Achei melhor não me meter ou tentar nada e decidi ficar no aguardo, esperando o mundo dar voltas.
-Mas você ficou com outros caras...
-Claro! Ou você acha que eu iria deixar de viver minha vida por que você queria viver a sua
adoidadamente? - risos - Eu tentei fazer dar certo com os outros mas, todos tinham o mesmo defeito.
-Qual?
-Não eram você.
-Então, todas as músicas que você me mostrou...
-Sim, todas foram feitas para você. Só você que nunca percebeu. Eu descrevi seu físico, seu jeito, suas atitudes em cada uma das folhas que eu te mostrava e você, você nunca se tocou disso.
-Pensei que eram para os outros.
-Você não se reconhece?
-Eu não me vejo como você me vê.
-Isso é por que eu vejo além do que você parece ser. Eu vejo quem você realmente é.
-E agora?
-E agora o que?
-Como ficamos?
-Deixe-me fazer uma coisa...- Ela levou as mãos até o rosto do rapaz, tirou os óculos de armação preta e os depositou no bolso do terno. Depois levou as mãos aos seus cabelos e os bagunçou. Em seguida se inclinou em direção ao seu ouvido enquanto segurava sua gravata preta e disse baixinho e sensual: bem melhor agora. - e em seguida, depositou seus lábios sobre os dele. Só que ao contrário do outro beijo, não foi calmo e suave. Esse beijo foi sensual, as mãos dela seguravam firmemente os braços fortes do rapaz enquanto as dele passeavam por toda a extensão das suas costas. Também havia muito desejo nesse beijo, desejo adormecido pelo tempo.

Beijos
S.S Sarfati
PS: Essa foto é minha, tirei na formatura da minha amiga (aquela da carta) onde a ideia para esse conto nasceu.
PS2: Essa história não é nadinha real. Caso alguém pergunte o que eu aprontei no baile.
PS3: A música que a banda canta, chama-se "Do You Wanna Dance" do Johnny Rivers e é uma das músicas mais apaixonantes que um ser humano pode escrever! Veja a letra dela aqui . A outra música que faço referência é Teardrops On My Guitar da Taylor Swift  e sempre que eu estou meio mal e escuto essa música, eu choro! Veja a letra dela aqui .

Eu não sei ai onde vocês moram, no ciclo social onde vocês convivem mas por aqui sinto que todo mundo está terminando e, mesmo quem não tá terminando tá na fossa. Resumindo, tá todo mundo na #bad como diria minha amiga. Então eu estive pensando em jeitos e de aliviar essa tristeza. Que dói, todo mundo sabe mas NÃO tem por que ficar se sentindo miserável não é?


- Momento "Remember"  - Ok, isso parece loucura (e talvez até seja) mas pode ser realmente divertido. Por exemplo, estou fazendo esse post ao som de PCD e automaticamente me vem a cabeça como me diverti nas férias de dezembro de 2007/2008 com a minha amiga quando dançávamos imitando elas (nós tínhamos 11/12 anos). Foi realmente divertido. E eu tenho certeza que TODAS (OS) tem coisas assim. Músicas (Don't wish you girlfriend was wrong like me?) , vídeos, filmes (Tipo HSM, com o Zac Efron versão young <3) ou até sites. Eu lembro que quando eu tinha meus sete anos eu era VICIADA num site de montar bonequinhas, não sei se vocês se lembram ou conhecem um site chamado Dolls. Lembrar de momentos divertidos te faz querer voltar a vive-los. Mas nada de nostalgia depressiva, ok? Nada de lembrar que quando você tinha seus doze anos você era feliz e agora não é mais. Pense como você se divertiu naquela época e você quer voltar a se divertir por que você merece se divertir.

-Não se obrigue a ficar na #bad - Eu sei como é tentador se afundar ainda mais quando você já está mal. Como é delicioso colocar "Someone Like You" para curtir uma dor de cotovelo ao invés de colocar "What Doesn't Kill You (Stronger)" para mostrar que você é forte e que vai voltar dançando. Apesar de ser delicioso se afundar na tristeza, isso é legal por até uma semana, no máximo. Mais do que isso, você pode estar precisando de ajuda. Ao mesmo tempo que você quer curtir uma #bad, tente não se colocar ainda mais para baixo, se auto entristecer. Por exemplo, quando tiver um convite para dar uma volta no shopping as quatro da tarde no Domingo, aceite. Por mais broxante que pareça ser, pode ser divertido (com certeza é melhor do que ficar em casa vendo seu gatinho te arranhar).

-Curta a #bad - Vocês devem estar me achando louca, afinal, acabei de dizer para não se obrigar a ficar na #bad... Então, o que quero dizer agora é que quando você estiver lá sofrendo por que o carinha dos seus sonhos prefere jogar Tibia do que sair com uma menina, sofra tudo o que você tiver que sofrer. Chore, xingue ele, pense coisas feias sobre ele, faça poemas melosos como você é uma idiota por ter se apaixonado por ele, depois como ele é incrível e você nunca o terá, e por último (finalmente), como ele é um idiota por não te querer e como você vai voltar sambando. Depois disso você vai estar revigorada para ser tudo o que quiser ser.

-Reflita - Refletir é sempre bom, e em um momento desses parece que você tem mais tempo para isso. Se o relacionamento de vocês acabou, reflita por que não deu certo. Se vocês não chegaram a ter nada, reflita o que houve. Se o cara deixou bem claro que não quer nada sério, reflita o que te atraiu nele. Reflita para tentar não errar com o próximo (com certeza terá MUITOS próximos)

-Ocupe a cabeça - Como a minha vó diz "Cabeça vazia, oficina do Diabo". Ocupe a mente. Isso vai fazer você parar de ficar pensando no que te faz sofrer. Se estivéssemos em época de aula, eu diria para você focar nos estudos mas já que não estamos, vou lhe dizer para fazer algo que gosta e que te canse. Se você gosta de dança, coloque músicas animadas e dance. Se sente mal com seu corpo, malhe. Se gosta de ler, leia. Se tem muitas ideias e não sabe o que fazer, crie um blog. É realmente muito legal ter um lugar para colocar suas ideias. (e sempre muito divertido, hihi)

-Músicas animadas - Músicas animadas são sempre uma boa pedida, principalmente nesse momento. NADA de dar Play quando for tocar Adele.

-Escreva sobre isso - Eu não sei com vocês, mas para mim escrever é um presente divino. É sempre algo que me faz feliz. Então para mim, escrever no meu QD (Quase Dezesseis... Longa história, resumindo esse é o nome do meu diário) é sempre uma delicia. Principalmente quando o enfeito com mil e uma canetinhas coloridas. Ou, se você seguiu uma das dicas acima e criou um blog, por que você não escreve nele? Ou se você for tímida e não quiser falar sobre o motivo das suas lágrimas, você pode escrever como fazer para melhorar dela... Tenho certeza que vai te fazer bem! haha ^^

Espero que tenham curtido e se essas dicas te ajudaram, ou se você tiver outras me diz aê.
Beijos
S.S Sarfati



São 22h32. Domigo. Véspera da volta as aulas. Meu material está pronto, meus cadernos estão encapados, minha mochila está lavada, meu uniforme está passado e meu tênis está com cadarço. Por mais que tudo esteja pronto, será que eu estou pronta? 
Para acordar antes das 6h30 e ir dormir antes da meia noite? Para vestir uniforme de presidiária e amarrar o tênis? De pentear o cabelo, escovar os dentes e passar maquiagem antes das  7h? De chegar as 10h com fome e ao meio dia cansada? De passar tardes e tardes dividindo o tempo em estar atolada de lição de casa e atolada de estudar? De entrar no final de semana pensando na prova da outra sexta? Será que alguém está pronto para isso? Será que algum dia estaremos prontos para algo assim? 
Dizem que a escola, é um preparatório para a vida e bem, acho que tem razão. Assim como o primeiro dia de aula, várias coisas na nossa vida acontecem ano pós ano e nunca vamos estar prontos. Esse ano é o meu penúltimo volta as aulas e por mais que ano passado tenha tido suas dificuldades, posso concluir que foi bom. Era gostoso ir para aula, nem que fosse para observar as pessoas (terceirão, óbvio. Eles são os mais próximos da espécie adulta) durante o intervalo. As vezes é tão engraçado! 
Não sei se admitir isso vai me fazer uma pessoa melhor ou mais forte/fraca mas, eu estou morrendo de medo desse ano. Sério. E se não for como ano passado? E se algo der errado? E se eu chorar, sofrer? Acho que todo esse medo é por que não tenho ideia de como será o resto do meu 2013. Para ter uma ideia, não consigo imaginar como vai ser a comemoração do meu aniversário (que é daqui a uma semana - o aniversário em si. E prováveis duas semanas para a comemoraçãozinha). Ver o meu futuro em forma de borrão me assusta. E quem não assusta? Somos humanos e humanos têm medo do que não podem ver. 
Eu particularmente, sou um bocado ansiosa (nasci de oito meses :p). E sempre me culpei achando que somente eu era assim. Agora percebo que muitos de nós somos assim e percebo também, que é ansiedade por fazer um futuro que nos faz humanos. 
Querer fazer o futuro nos faz humanos, bons humanos fazem o futuro.
Beijos 
S.S Sarfati
PS: Força no volta as aulas galera! ;)