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"Yellow diamonds in the light
And we're standing side by side
As your shadow crosses mine
What it takes to come alive"

-Que horror! Achei que só a festa seria com o tema de dia das bruxas, não as músicas!
-Cala boca Diana, 'We Found Love' é legal.
-Claro que é! Mas é tão 2012.
-Que foi ano passado.
-O certo seria tocar 'Diamonds'.
-Eu acho que o certo seria a gente parar de discutir a playlist e tentar se divertir um pouco.
-Ok, mas cadê o Noah?
-Ele disse que encontraria com a gente aqui.
-Eu sei que ele disse isso. Ele disse hoje de manhã na aula. Eu estava do seu lado lembra?
-Claro, claro.
-Vamos lá Sami, não encane. A qualquer minuto seu bonitão de olhos verdes vai chegar - risos.
-Por que você chama ele assim?
-"Bonitão dos olhos verdes"? Bem, Noah é bonitão e ele tem olhos verdes. Portanto achei que era óbvio para você também - explicou Diana fazendo um monte de caretas durante a explicação.
-Oi meninas! Sami - disse um rapaz alto, de cabelos escuros e olhos verdes que cuidadosamente envolveu Sami com um dos seus braços e a trouxe para perto - demorei?
-Um pouco.
-Eu sei, mas minha irmã não ficava pronta de jeito nenhum.
-Achei que isso era uma festa só para Ensino Médio.
-Ela está no primeiro ano.
-Nossa, ela é tão baixinha!
-Eu escutei isso! - disse uma menina de cabelos longos e escuros e olhos verdes - Então, quando a diversão começa?
-Na teoria ela já começou.
-Ah, oi Sami. Não tinha te visto - e ela se virou para Noah e disse - Eu vou tentar achar alguém da minha turma. 
-É impressão minha ou a Carol não gosta de você?
-Chegou a essa conclusão sozinha ou precisou de ajuda?
-Sozinha mesmo, quero dizer, sei que sou loira e tudo mais, mas é impossível ela não ter te visto. Você está agarrada ao irmão dela.
-Eu não estou agarrada ao Noah.
-A mão dele quase toca seu traseiro.
-Noah!
-Desculpa, força do hábito - Sami revirou os olhos e disse
-O Chris disse se vinha? E o Zach? 
-O Chris estava na dúvida e o Zach, bem o Zach óbvio que ele vem. E a Rachel?
-Assim que ela escolher uma roupa.
-O que vai ser lá pelas nove da noite - completou Diana - Aliás, vou dar uma volta por ai e ver se encontro alguém. Vou deixar vocês sozinhos.
-Não precisa! - disse Sami inutilmente a loira que não deu ouvidos.
-Parece que somos só eu e você pequena.


-Oi.
-Oi. 
-O que faz aqui?
-O que a maioria das pessoas fazem em uma livraria ué.
-Mas você está aqui para comprar um livro ou apenas olhar os títulos?
-É o dia do livro... Então acho que você consegue imaginar o que faço aqui.
-Ah sim, então você está aqui para espionar alguém!
-Não seja bobo! Mas é claro que não! Eu estou aqui para comprar um livro e analisar os demais títulos.
-Qual livro você vai comprar?
-Ainda não sei.
-Então por que você veio comprar?
-Por que é dia do livro. Além do mais não sou eu quem escolhe o livro, o livro quem me escolhe.
-Tipo as varinhas do 'Harry Potter'?
-Exatamente! E você, meu caro questionador, o que faz aqui? 
-Não sei, eu vim dar uma volta.
-Que nem nós fazemos quando vamos ao shopping?
-Exatamente.
-Mas por que você não foi ao shopping então?
-Shoppings são chatos.
-Mas o que você está fazendo aqui é exatamente o que qualquer um faz quando vai ao shopping!
-Eu sei.
-Então em breve a livraria também vai ser chata para você?
-Espero que não.
-Espera que não?! Livrarias são lugares sagrados, sabia disso?
-Claro que sim. Afinal, onde mais eu encontraria fanáticas que nem você?
-Eu não sou fanática.
-Qual é, e esse lance de "eu não escolho o livro, o livro quem me escolhe"? Isso é muito coisa de fanática.
-Tá, eu posso até ser um pouco sentimental em relação a livros, mas isso não me torna uma fanática. 
-Você é chata quando se trata de livros.
-Você mal me conhece!
-Isso é fato, mas eu conheço seu tipo.
-Meu tipo?! E qual seria meu tipo?
-Você tanto adora ler que esquece que tem vida. Inclusive, acho que não sabe como fará para estudar para o vestibular e conseguir ler seus tão queridos livros.
-Qual é, e você? Que é um babaca que vem dar rolê na livraria. Que tipo de gente é você?
-Eu não disse que vim dar um 'rolê' aqui.
-Ficou subentendido.
-Essa é uma das vantagens de ler tanto? Saber onde usar palavras difíceis?
-Sim. E só me diz uma coisa, o que você quer comigo? 
-Eu te vi de longe e queria saber se você poderia me dizer as horas.
-Duas e meia. Algo mais?
-Gosta de sorvete de creme?
-Aham.
-Quer ir tomar um? Depois você volta e compra seu livro, okay?
-Okay.

Beijos
S.S Sarfati


Acho que não existe nada melhor do que reler alguns pensamentos seus de quando você era mais novo. Não necessariamente de idade, pode ser de maturidade ou ingenuidade também. 
Logo que eu aprendi a escrever minha mãe me deu um diário. Era vermelho e com capa das princesas. Lindo! E com o jeitinho de uma criança de seis/sete aninhos, eu escrevia nele. Usava muitas canetinhas e desenhos. E esse foi um hábito que mantive com orgulho até os quatorze anos. Depois disso criei meu blog e comecei a mudar um pouco o jeito que eu escrevia, afinal não posso encher aqui de detalhes, não é? 
Por muito tempo eu achei que isso seria algo ruim pois eu não iria dizer tudo o que sentia e pensava,  mas mesmo assim fui cabeça dura e mantive o blog. Hoje, aos dezesseis, percebo que parar de ter um diário foi uma das melhores coisas que já fiz.
Não que o diário fosse ruim, mas ter um blog mais sentimental é totalmente diferente: como está na internet  não posso colocar todos os nomes e opiniões, então tive que aprender a "filtrar" um pouco as histórias. No fundo, aprendi a verdadeiramente contar uma história. 
Eu digo que aprendi verdadeiramente pois aprendi a enxergar a essência, antes eu me prendia muito nos detalhes e pequenos acontecimentos.
E a melhor parte de ter um lugar onde você mantem seus pensamentos antigos é poder voltar a eles a qualquer momento. E quando você volta a um pensamento antigo, você volta a uma ideia antiga. Ideia que o atual você pode ter esquecido. E no fim, quando você percebe, o seu antigo eu está ajudando o seu atual eu. 
Bem, não esquecer de onde você veio para não se perder para onde você vai.

Beijos
S.S Sarfati


Ontem eu comentei com vocês que esse final de semana eu estaria ocupada fazendo o Exame Nacional do Ensino Médio e hoje vou comentar minhas impressões e fazer alguns comentários a respeito.
Caiu muita matéria de terceiro ano! Credo! Em química tinha basicamente apenas questões de química orgânica, uma matéria que eu não faço ideia do que se trata por que só verei ano que vem. Ano passado também foi assim. Em física também foi assim, muuuuuita matéria do terceiro ano, principalmente elétrica. Nem chutar eu sabia. Já sei no que focar ano que vem. Na parte de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias eu fui vergonhosamente mal.
A parte de História, Geografia, Sociologia e Filosofia (aka Ciências Humanas e Suas Tecnologias) fui bem. Alguns pontos a mais do que o ano passado, embora tenha percebido que o negócio é prestar atenção no que o meu professor japa de Sociologia e Filosofia diz. 
O exame que sempre teve fama de ser fácil está mudando um pouco isso. Embora seja complicado para nós, ainda bem que estão querendo elevar o nível da educação superior no país né? 

Agora aqui vão as minhas dicas para o ENEM: 

-Vá de roupas frescas - Está muito quente no país inteiro e ficar sentado durante 4h fazendo uma prova não é fácil. Por isso, facilite as coisas para você mesmo e vá com roupas de tecidos leves como regatas e shorts. Não se esqueçam de meninas de levarem algo para prender o cabelo.
-Vá bem alimentado - O ENEM não é piquenique, portanto, não leve muita comida. Eu entendo que durante a prova dá fome, mas aguente a tentação e não como um saco gigante de Doritos. Almoce direitinho, mas nada de feijoada tá? Prefira alimentos leves para não dar sono na prova.
-Leve comida - Não é por que você almoçou bem que você não vai levar comida né? Leve coisas pequenas e leves (como torrada integral) e de preferência com uma embalagem que não faça barulho (seus colegas de sala agradecem).
-Leve água - Por razões óbvias de que está muito calor.
-Quando sentir que perdeu o foco pare por um instante - Coma, beba água, vá ao banheiro, qualquer coisa que tire sua atenção da prova por cinco minutos. 
-Tome cuidado na hora de preencher o gabarito - Por que não é sempre que você tem a sorte que eu tive de preencher o gabarito errado e no fim acertar a questão né? 
-Leve algo doce - Esse ano levei um pacote de cookies e bala. Usei muito mais a bala do que o cookie por ser menos e mais fácil de deixar em cima da mesa. Comer algo doce pode te ajudar quando você sentir que está ficando mais lento. 
Por último:
-Confie em si mesmo, quem acredita sempre alcança. 

Não se esqueçam de conferir a playlist que fiz para arrasarmos no exame!

Bom ENEM para todos vocês amanhã! 
Beijos
S.S Sarfati


Foi algo que aconteceu de repente: quando fui dormir eu estava apaixonada por você, quando acordei você já não significava mais nada para mim. Foi estranho, mas não foi como se eu tivesse te abandonado.
Na verdade, eu não tinha o que abandonar.
Você nunca me deixou chegar perto o suficiente de você para que um abandono ocorresse de fato. Quero dizer, você está quebrado. Eu nunca te vi de outra forma, mas tenho certeza que seu sorriso seria mais largo se me deixasse chegar perto o suficiente.
Eu sei que você diz que está tudo bem, mas eu sei que não está. É possível ver toda sua fragilidade através dos seus olhos castanhos. Quero dizer, uma pessoa que já se quebrou sabe quando encontra alguém quebrado.
Pois é, talvez soe inusitadamente, mas eu já me quebrei antes. Várias vezes. Para ser honesta, eu vivo quebrada. Eu demoro, mas me reergo. Colo os meus pedacinhos e volto a viver. Você não. Você parece curtir a dor de viver. Viver é bom, não é para doer. É tão difícil para você entender isso?
E é por essas e outras que eu parei de gostar de você: não dá para gostar de quem não gosta nem de si mesmo.

Beijos
S.S Sarfati
Tumblr


Quando eu te desejo uma boa semana, é por que eu realmente quero que você tenha uma boa semana. Não é falsidade, não é vontade de aparecer ou 'pagar de boazinha'. É um real desejo de que sua semana seja boa.
Um dia tudo isso vai ter acabado. E esse dia vai chegar mais rápido do que conseguimos imaginar. E nesse dia, todos nós seremos comida de minhoca. Sem exceção. Não há exceção por que somos todos iguais. E por sermos todos iguais, não tem por que escolher para quem desejar uma boa semana. Simplesmente deseje. 
Desejar uma boa semana a alguém ruim não vai fazer da semana dessa pessoa ruim menos pior. Na verdade, não vai fazer diferença: você atrai coisas semelhantes a ti para você. 
Por essas e outras, eu gosto de desejar uma boa semana as pessoas a minha volta, mas sem se esquecer aquelas que estão guardadas com muito amor e carinho nas minhas conversas de WhatsApp. Cada semana é um ciclo novo que começa e que tem grandes chances de ser incrível. É a chance perfeita de contar uma perfeita história com prólogo, começo, meio, fim e epílogo. É perfeito. Por que afinal, não devemos medir o tempo por horas ou minutos, e sim por momentos e ocasiões. 

Beijos
S.S Sarfati


Pois é, acontece. 
Você quer falar rios de emoções, mas a vastidão da língua portuguesa parece pouca. Acredite, acontece com muito mais frequência que você imagina e nas melhores famílias. 
Apesar de sermos seres racionais, nada nos impede de termos várias emoções. Só que nós somos seres racionais e não estamos exatamente preparados para lidar com as emoções. Então fica difícil para nós "racionalizarmos" nossas emoções em alguns casos e traduzi-las em palavras. 
Isso não nos faz mais fracos ou algo parecido, só nos torna mais humanos.
Mas preciso admitir que é frustante. Você quer dizer um milhão de coisas, mas sente-se tão incapaz.
Talvez isso até que seja bom, por que quando racionalizamos muito as coisas elas perdem a essência. E tantas coisas racionalizadas por nós já perderam a essência, ainda bem que os sentimentos continuam puros.

Beijos
S.S Sarfati


Provavelmente, assistindo algum filme mais antigo como Grease, você já deve ter visto um lugar a céu aberto com um telão gigante e que as pessoas vão lá com seus carros assistir a um filme.  Bem, o nome disso é 'drive-in'. 
O 'Drive-In' foi muito popular nos Estados Unidos nos anos 50. Chegou a existir mais de quatro mil espalhados por todo o território estadunidense. Hoje, com toda a globalização e as facilidades da internet, hoje tem menos de quatrocentos. Mas em Nova York acabou de inaugurar um chamado "Empire Drive-In" e é sobre ele que irei falar hoje:
Ele fica no bairro do Queen's e a pessoa interessada em assistir a um dos filmes pode ir de qualquer jeito: a pé, de metro, de carro, de bicicleta, por que os carros já estão lá! O projeto tem toda uma pega ecológica então os carros vêm diretamente de um ferro velho e foram apenas reformados para estar lá. Legal né? Além de ecológico trás uma nostalgia. Em geral, passa vários filmes independentes.
O intuito do projeto não é recriar um 'drive-in' e sim, aproveitar coisas que as pessoas geralmente não usam mais. Sabe os carros citados acima? Enquanto limpavam os carros acharam muitos objetos pessoais como álbuns de fotos, listas, diários e eles decidiram manter tudo isso dentro dos carros por que guardavam um pedaço da vida dos antigos donos.
Então caso for para Nova York e quiser ter uma experiência nostálgica já sabe! 
Se quiser saber mais, clique no aqui para acessar ao site oficial (em inglês). 
Imagina se alguém decide fazer o mesmo aqui no Brasil? Em São Paulo talvez? *_* haha

Beijos
S.S Sarfati

Acho que essa frase diz basicamente mais do que a metade de tudo que eu queria dizer.

As vezes nos iludimos achando que só por que algo está calmo, não está acontecendo nada por de trás. Nós esquecemos que não somos capazes de ver tudo, todas as dimensões, e por isso, acabamos tendo comportamentos errados. E esses comportamentos errados, geram outros comportamentos errados e assim torna-se um ciclo vicioso.
Quantas pessoas não vemos por ai que classificamo-as como "quetinhas" ou "tímidas"? Se a pessoa não é do tipo extrovertida logo ela tímida, certo? Errado. Nós estamos vendo apenas uma face daquela pessoa, em um determinado momento. Nós não sabemos ao certo como foi o dia daquela pessoa ou o que ela tem em mente. Mas nós pensamos que temos as respostas para tudo, e a partir dai classificamos as pessoas, julgamos-as ou até mesmo excluímos-as de eventos sociais ou da nossa convivência. Essa pessoa que precipitadamente deixamos de fora, poderia vir se tornar uma de nossas melhores amigas se tivéssemos tido paciência e tivéssemos sido capazes de tentar conhecer e aprender com essa pessoa.
E essa pessoa que foi excluída provavelmente irá excluir outra pessoa que repetirá a ação e então, isso vai se tornar um hábito. Muito ruim por sinal. E tudo isso só aconteceu por que nos colocamos como sendo superiores as outras pessoas achando que já as conhecemos. Que conhecemos-as melhores do que elas mesmas. Muitas vezes nós pensamos ter respostas para perguntas que ainda não foram feitas.


Beijos
S.S Sarfati


Um dia só para o professor, que beleza! E ao contrário das outras profissões, vááárias pessoas lembram e algumas até dão um mimo para ele.
Enquanto eu dava os meus primeiros passos na aprendizagem da nossa língua portuguesa com alguma destemida professora que insistia em riscar os desenhos que eu fazia no caderno ou até mesmo confiscar o livro que eu tinha acabado de pegar na biblioteca só por que eu estava lendo durante a aula de ciências , lembro-me de manter o seguinte pensamento em mente: "toda palavra terminada em 'r' é verbo". Essa mesma professora me perguntou sobre a palavra professor: segundo a minha lógica, 'professor' também era um verbo, certo? Bem, descobri que minha lógica não era tão lógica assim e que 'professor' pertencia a classe de substantivos. Mas pensando bem, até que faria sentido se fosse um verbo.
Verbo é uma palavra que expressa ação, ponto. Mas ser professor não é expressar uma ação? 'Professorar' não é uma ação? Cada professor que eu tive nesses meus doze anos frequentando a escola 'professora' ou 'professorou' de um jeito: a professora da quarta série era durona, a da segundo me achava chorona e mimada, e a da primeira era uma fofa. Quando cheguei no Ensino Fundamental II, como é de se esperar, passei a ter vários professores: o de matemática impunha respeito, mas foi um dos melhores que já tive; a de português achava os meus textos horríveis e dizia que eu deveria parar de me iludir achando que tinha talento; Quando mudei de escola, a nova professora de português também não gostava do que eu escrevia, o professor de geografia vivia fazendo piadas e tinha vários 'quotes' que eu jamais serei capaz de esquecer e a de ciências era bem durona, mas lá dentro tinha um coração mole.  No Ensino Médio, finalmente quase que por milagre divino encontrei uma professora de português que gosta do que eu escrevo (nem foi a de redação, foi gramática e literatura mesmo), um professor de matemática que me manda para o Pólo Norte, uma de história que dizem que ela é uma múmia disfarçada, um de geografia que 'eu considero pra caramba', uma de química que é na verdade uma bruxa, uma de biologia que gostava de mim apesar dos pesares e um de filosofia que faz das aulas dele algo cada vez mais interessante (eu pareço não estar prestando atenção enquanto desenho ou escrevo, mas mentira, estou sim).
Depois de narrar um pouquinho de todos os professores que eu tive nesses doze que frequento a escola, só fica a seguinte lição: professor é um verbo pois expressa uma ação. Uma ação única e essencial que só pessoas apaixonadas são capazes de fazer. 


Feliz dia dos professores
Beijos
S. S Sarfati


Quem nunca errou que atire a primeira pedra. 
Vai parecer clichê, mas todo mundo erra. Sem exceção. É algo constante em nossas vidas: teremos que errar muito para acertarmos uma única vez. Teremos que aprender a errar, para sabermos quando estamos certos. Sem o erro não há o acerto. A variável é o que erramos: uma questão no vestibular, um caminho, uma atitude, um número discado... Qualquer coisa assim.
No final do dia, não há erro maior ou erro menor. São só erros. Erros que nos possibilitam tirar lições, e quem sabe, com sorte, não errar mais.
Mas o erro em si não é o problema: o problema é como encaramos ele. Errar não é sempre ruim, assim como acertar não é sempre bom. Devemos analisar bem a situação antes de colocar o erro como vilão de toda história. 
Como diria minha vó "há males que vem para bem", portanto substituindo para o atual contexto, fica assim "há erros que vem para acertar". Uma bobagem dita ou uma ação sem pensar, a primeira vista pode parecer o fim do mundo, mas talvez quando juntarmos com todo o restante do enredo, percebemos que aquele erro nos salvou de cometer um erro maior ainda ou até mesmo de acertar, por que nem todos os acertos são bons. Na maioria das vezes não são. 
Imagina uma história sem as cabeçadas do protagonista? Imagina um mundo onde todo mundo soubesse o que dizer, e disse, a coisa certa na hora certa? Imagina se você soubesse o que fazer, para que caminho seguir o tempo todo? Você nunca teria que dar um passo para trás, respirar fundo e analisar a situação de outra forma. 
Os erros ensinam enquanto os acertos premiam. E nem sempre ganhar o prêmio é bom. Por que embora em vários momentos ser obrigado a voltar para trás e reaprender antigas lições pode parecer algo sem sentido, no final das contas pode nos fazer ir ainda mais longe.


Beijos
S. S Sarfati


Ela se sentia em ebulição: como se dentro dela tivesse água fervendo cheia de bolinhas e que a qualquer momento iria transbordar. Ou lembrando das suas aulas de química, ela se sentia água oxigenada fazendo a sua reação: em bolhas.
Era tudo tão estranho para ela: o medo que ela passou a sentir, as dor que seus olhos externavam, o deslizar da mão nos longos fios do seu cabelo, a textura da pele sob as suas mãos...
Era tudo muito novo. Era tudo muito recente. E aconteceu tudo rápido demais. Ela não sabia se poderia lidar com isso, de fato.
Quando somos crianças e vamos começar a andar de bicicleta, depois que os nossos pais nos deixam andar sozinhos, nós ainda temos as rodinhas. Mas na vida não é assim. A vida não te permite te ensaios, é ali naquela hora naquele momento. E era assim que ela se sentia.
Ela se sentia jogada naquela situação sem preparo algum, não que isso fosse uma queixa, apenas o fato de que andar nesse estranho território era um campo minado. 
Uau! Quem diria que crescer poderia ter tantas metáforas? 

Beijos
S.S Sarfati


Se vocês acompanham a página do blog no Facebook, já foram capazes de perceberem que eu tenho uma nova paixão televisiva: Arrow. 
Assisti ao primeiro episódio ano passado, mas lembro-me que não me cativou muito e eu tinha 'Dallas' e 'Chicago Fire' para colocar em dia então nem em sonho que eu iria começar a assistir outra série. Algumas pessoas me disseram que Arrow era bom e tudo mais, mas eu sempre colocava na categoria 'um dia quem sabe'. Mas tudo mudou quando saiu a notícia que o Grant Gustin (Sebastian, do 'Glee') iria ser o Flash em 'Arrow'. Como sou fã do Grant, decidi que assistiria os episódios dele em 'Arrow', mas como me conheço bem, sabia que não iria conseguir assistir alguns episódios e ignorar tudo o que veio antes. É um defeito, sempre quero saber todos os detalhes da história. Por isso me antecipei e aproveitei um tempinho livre que tive semana passada e comecei a assistir. 


E essa foi a melhor decisão que tomei em anos: não entendi como a série pode não ter me cativado ano passado. Para vocês terem noção, assisti os 23 episódios da 1° temporada em uma semana. O que mais me chama atenção em séries ou filme são os personagens. Adoraria dizer que é o roteiro, a fotografia ou qualquer coisa que me fizesse mais cult, mas não. Mas não é algo tão superficial a ponto de falar só "gosto" ou "não gosto", reparo em tudo: desde a maneira em que são apresentados até como são construídas suas personalidades ao longo da série. Só depois de tudo isso bem observado que observo outras coisas, como roteiro. 


Gostei muito de todos os personagens de forma geral, óbvio que alguns são mais favoritos do que os outros, mas são todos bem reais e consistentes. A forma que Oliver lida com a "vida dupla" que ele leva, as dúvidas e angústias são bem tocantes e quando você vê, já está na dúvida se ele é um herói ou mero justiceiro. Ele não pode ser considerado um anti-herói, mas tampouco um herói.


Para quem não sabe, a série é baseada nos HQ's da DC Comics 'Arqueiro Verde' e a série conta a história de Oliver Queen, um playboy que naufraga em uma ilha perto da China e por lá fica cinco anos. Quando volta para Starling City, está disposto a fazer tudo para concertar a cidade.


Não posso deixar de mencionar a atuação detalhista ao extremo do Stephen Amell (Oliver Queen) e da 'simplesmente não tem como não amar' Emily Bett Rickards (Felicity Smoak) que conseguiu ser promovida a regular para a segunda temporada (que estréia hoje, dia 9/10). Yay!

Stephen e Emily 
A série ainda está no começo, mas promete. Ainda mais sendo baseado nos quadrinhos. E não se preocupe se você é como eu e acha muito chato ler quadrinhos, você vai amar a série que é repleta de ação e alguns dramas psicológicos. 
Agora lanço-lhes um desafio: sem querer acabei entregando meu personagem favorito (oops!), mas mesmo assim não fiz nem menção o meu shipp (casal). Alguém tem um palpite? Me conta (:
E lembrem-se: não falhem com Starling City, assistam 'Arrow'

Beijos
S.S Sarfati


Eu não sei vocês, mas eu simpatizo com determinados meses e um deles é Outubro. Nunca entendi por que, só sei que Outubro é um dos meses que mais gosto.
Eu sempre tive diários, então é relativamente simples para mim reler meus pensamentos dos anos anteriores e o que eu posso constatar lendo as minhas anotações feitas no mês de Outubro é que por alguma razão, sempre acontece várias mudanças na minha vida no mês de Outubro. 
Quando eu digo que acontece várias mudanças na minha vida no mês de Outubro, não estou dizendo que em Outubro acontece várias mudanças da água para o vinho na minha vida, inclusive, para ser sincera, acho que nunca aconteceu uma verdadeira mudança da água para o vinho na minha vida. Mas sim, que em Outubro costuma começar várias coisas que mudam a minha vida nos próximos meses. 
Talvez seja eu, talvez seja o acaso, talvez seja os dois. Não sei. 
Particularmente estou animada para Outubro, Outubro de 2013. Não tenho nada planejado (a não ser o ENEM no final do mês), mas parece que vai ser um mês legal. Parece-me que vai ser um mês que promete me deixar bastante atarefada, mas sabe que isso é bom? É no caos que surge as melhores ideias, soluções e saídas. 
Talvez a palavra do meu mês de Outubro seja caos. Eu não posso deixar de ficar um bocado apavorada com isso, mas sabe quando é um pavor bom? Quer dizer que é algo novo e coisas novas são sempre legais. Mudanças são inevitáveis por isso devemos encara-las da melhor forma possível. 
E tem o Halloween, ou dia das bruxas. Como sou uma péssima brasileira prefiro Halloween. Acho tão legal! A decoração que algumas escolas de inglês costumam fazer, as fantasias que pulam para as vitrines de algumas lojas, as festas que costumam aparecer por ai (não que eu vá em alguma, mas mesmo assim são legais. A propósito, estou aberta a convites u.u), é como se fosse um pré-natal. 

Festas, decoração, mudança e caos a parte, qual é a palavra do mês de vocês? Algum plano interessante? 
Me conta (:
Beijos
S.S Sarfati