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Não sou exatamente o que pode se chamar de pessoa corajosa. Não sou do tipo que faz e depois pensa nas consequências, pelo contrário: sou do tipo que pensa demais e ai acaba não fazendo. Em raros momentos me exponho sem necessidade, ou seja, se tiver alguém para falar ou agir no meu lugar, muito provavelmente não vou fazer nada além de observar. Na verdade, eu só costumo fazer algo quando a água bate no umbigo. Com certeza 'coragem' não é uma das minhas principais qualidades, mas 'covardia' também não é um dos meus principais defeitos: quando é necessário que eu faça algo e não tem outra saída, eu vou e faço. E eu meio que me orgulho disso. Então eu me orgulho de só me mexer quando a água bate no umbigo? Sim, me orgulho. Eu poderia continuar sem fazer nada enquanto a água continuava subindo. 
Mas as vezes, nas circunstâncias mais variadas possíveis, eu tenho meus momentos de coragem e então eu percebo que são esses pequenos momentos de coragem que fazem a vida valer a pena. Se eu fosse corajosa o tempo todo, os pequenos momentos não iriam valer a pena, seriam só mais um momento e não 'o' momento. 
Quando eu crio coragem para fazer algo ou falar algo com alguém, o simples fato de eu ter criado coragem me deixa feliz não importando o resultado. Se eu fosse uma pessoa corajosa o tempo todo, o resultado seria o importante. Não ser corajosa, nesse caso, me torna uma pessoa mais simples e talvez até mesmo mais feliz. Por que geralmente eu estou tão feliz de ter criado coragem para fazer tal coisa, que eu não crio expectativa nenhuma e o que vier é lucro. Não acho errado as pessoas que são mais corajosas, na verdade, admiro-as um bocado, na maior parte do tempo elas que fazem as coisas acontecerem. 

Beijos
S.S Sarfati

Depois de assistir esse vídeo da Vanessa do blog Central Da Leitura onde ela conta sobre as suas tatuagens literárias, eu fiquei inspirada e decidi fazer um post sobre as tatuagens que eu ainda não tenho (por que a 'fofa' da minha mãe não deixa e eu não tenho 18 ainda </3), mas que em um pouco mais de um ano já vou poder fazer. Prontos? (Aliás, dedico a você esse post mamãe, sua linda <3)


 Carpe Diem (aproveite o dia)
Se esse não é o único post do blog que você já leu, você já deve ter percebido que eu sou super 'viva o momento' 'aproveite o dia' 'carpe diem' então por que não tatuar minha filosofia de vida? 
Tudo começou em uma aula de literatura do 1° ano quando para entendermos melhor o conteúdo do Barroco Brasileiro a professora levou o filme 'Sociedade Dos Poetas Mortos' e eu me apaixonei tanto pelo filme quanto pela expressão então a partir daí virou minha filosofia (ainda não tenho certeza sobre o lugar, talvez o mesmo da foto.)


Ela saiu da estação Trianon-Masp e não pode deixar de se impressionar com tudo a sua volta: nunca tinha visto nada tão grandioso em toda sua vida. Ela havia saído da sua cidade no interior do estado naquele dia no começo da manhã pronta para, ao menos tentar, dominar a cidade grande. Estar em São Paulo era algo incrível, fazer parte da cidade era muito mais. 
Pessoas com pressa, pessoas irritadas, pessoas felizes, pessoas românticas, pessoas afobadas, pessoas bem resolvidas, pessoas indecisas, pessoas de qualquer jeito existem por lá. E ela adorava pensar na ideia de ser quem ela queria ser. 
Não carregava muito consigo, nada além de uma mochila onde era capaz de achar alguns livros e roupas que precisaria enquanto estivesse por lá. Pouca coisa para resumir uma nova vida? Não, por que as maiores coisas que poderiam resumir sua vida eram seus sonhos e eles cabiam na sua cabeça, que tinha espaço ilimitado. 

Beijos
S.S Sarfati


Sempre li nos livros sobre as estranhas sensações que sentimos nos estomago, sensações descritas como 'borboletas no estômago', 'tal coisa me revirou o estômago', 'senti meu estômago embrulhado de angústias' dentre outras infinitas que eu poderia citar. Mas eu só lia sobre as sensações, nunca entendia bem o que elas queriam realmente dizer até um dia passar à senti-las. 
Não vou falar sobre as famosas 'borboletas no estômago', embora seja um exemplo válido. Acho que a pior sensação que você pode ter no estômago é quando ele revira. 
Quando o estômago revira é quando o meio interior simplesmente não combina com o meio exterior. Pode significar uma fase difícil ou vivências inesperadas. 
Embora poeticamente todos nossos sentimentos fiquem guardados no coração, pode-se dizer que o estômago seja uma espécie de medidor de intensidade. E as vezes a intensidade não vem na medida certa e nem na maneira certa. 
É uma estranha sensação para ser sentida, mas quem disse que sentir, por si só, já não é algo bem estranho? 

Beijos
S.S Sarfati


Se há um mês atrás alguém tivesse virado para mim e dissesse que minha vida estaria assim hoje, eu teria dado um tapa na cara da pessoa. 
É engraçado como a vida brinca com a vida das pessoas, esquecendo-se do fato de que uma brincadeirinha hoje significa uma enorme mudança no futuro. 
Não sou do tipo que acredita em destino, sou do tipo que acredita que a vida é uma estrada e sabemos apenas onde começa e onde termina, nada além disso. E que para chegar ao seu final você tem inúmeras possibilidades. Só que umas das piores coisas que podem acontecer é você perder o controle sobre o rumo da sua vida. 
E pode nem ser culpa sua: você pode ter vivido sua vida da maneira mais correta possível, feito toda a lição de casa, e mesmo assim, alguma coisa acontece e você se lembra do fato de que sua vida não depende apenas de você. Assim como o meio influência, as pessoas também influenciam sua vida. Uma decisão errada da pessoa errada pode acabar com a sua vida, por isso é muito importante escolher bem quem você deixa fazer parte da sua vida.
É estranho a partir do momento em que você precisa encarar o fato de que você não tem pleno controle sobre sua vida. É como viajar de avião: você precisa simplesmente sentar na sua poltrona e relaxar por que mesmo que o avião esteja prestes a cair, você não poderá fazer nada. 
Mais vezes do que podemos imaginar, tudo o que precisamos fazer para melhorar uma situação complicada é deixar ir. É permitir-se ser como o vento e deixar as coisas irem de você quando elas bem entenderem e aceitar o fato de não ter controle algum sobre coisa nenhuma. 

Beijos
S.S Sarfati


Mais do que apenas um post onde indico a todos vocês um filme legal para vocês assistirem, quero que esse post seja um pequeno momento de reflexão na vida de vocês, aproveitando que o ano está só começando. 
'Rent' se passa no período de um ano: véspera de Natal de 1989 até a véspera de Natal de 1990 e conta a história de Roger, Mimi, Joanne, Maurreen, Angel, Tom e o narrador da história Mark. O que todos têm em comum? A boêmia. São todos artistas boêmios com o aluguel atrasado, sendo que alguns deles, com exceção de Maurreen, Joanne e Mark,  todos têm AIDS. E não precisa ser alguém muito ligado a história para saber como a AIDS matou pessoas na década de 80 pois pouco se sabia sobre o até então 'câncer gay'. 

Com toda essa história você logo imagina um filme dark, triste e melancólico. Mais ai você se engana: o filme é alegre e cheio de vida. Nenhum dos personagens ficam refletindo sobre sua condição, pelo contrário, todos celebram o dia que eles têm: o hoje. O amanhã não é garantido para ninguém. E eu achei incrível a maneira como é mostrado como eles encaram esse "prazo de validade" que a vida deu a eles, por que em nenhum momento demonstram tristeza ou arrependimento. 


É um filme incrível, mas você precisa gostar de musicais: o filme conta com mais de 15 músicas interpretadas pelo próprio elenco. São músicas e coreografias incríveis que te dão vontade de levantar, copiar, torna-se boêmio e não pagar o aluguel. 


Beijos
S.S Sarfati
PS: Não me levem à mal, mas preciso deixar registrado que eu achei o Mark uma gracinha >.< 
PS2: Eu não costumo colocar gifs nos meus posts para dar um ar mais sério ao negócio, mas não resisti aos gifs de Rent.


Hoje eu assisti ao filme 'Confissões De Adolescente' que estreou dia 10 e preciso dizer que fazia muito tempo que eu não dava tanta risada: mas não uma risada por que é engraçado, mas sim uma risada por ver humor em algo que eu provavelmente já fiz ou ainda faço.


Assim como a peça e série, o filme mantém o que fez do 'Confissões De Adolescente' o que foi, esse negócio de 'do jovem para o jovem'. Tem aquela sensibilidade que só quem passa por aquilo entende como é sentir aquilo que é sentido. 

O filme é bem real, com situações e diálogos que você enquanto adolescente já passou por algo parecido. Muito bom. Minha mãe que foi comigo achou arrastado e chato, então a dica é ir com algum amigo que mesmo que já tenha crescido ainda seja meio adolescente. 

Beijos
S.S Sarfati


Eu odeio a escola. Odeio com todas as minhas forças, mas ultimamente tenho sentido falta dela. "Então Sofia, no fundo você gosta dela." Não, eu não gosto. Mas lá era a minha melhor fonte de inspiração para escrever. Pessoas são a minha verdade inspiração.
Tudo o que eu escrevo é real. Nem os contos são totalmente inventados. Até mesmo os contos são baseados em situações em que é possível um dia você se encontrar (isso se você já não tiver se encontrado nela antes). 
Eu gosto de escrever sobre pessoas reais e acima de tudo, para pessoas reais. E por mais que eu odeie a escola, lá é repleto de pessoas reais. 

Beijos
S.S Sarfati


É engraçado que quando estamos no começo da adolescência nos obrigamos a negar todas as nossas influências infantis para crescermos e nos tornarmos de fato adolescentes. É um processo estranho, mas ainda sim natural. E como a boa adolescente que sou, neguei os filmes infantis durante alguns anos, mas hoje, segura da minha adolescência, quebrei o jejum e fui assistir 'Frozen, Uma Aventura Congelante'.
Primeiro preciso dizer que o filme é uma gracinha, segundo que eu fiquei impressionada em como os gráficos da animação eram bonitos. Equipe da Disney, vocês estão de parabéns. Mas detalhes do filme a parte, eu percebi que de infantil o filme não tem nada. São tramas reais e adultas. Quando eu assistia esses filmes meus pais sempre diziam que os filmes nunca foram de fato para crianças, mas eu nunca entendi o lado deles. Hoje entendo. 
Em um determinado momento do filme Anna tem seu coração congelado e só o amor verdadeiro pode descongela-lo. Até ai ok, filminho Disney sessão da tarde. Perdoem-me pelo spoliers, mas são inevitáveis: lá no finzinho do filme Anna tem o coração descongelado pela irmã, Elza. 
Sempre que falam de amor verdadeiro fazem alusão ao amor romântico, mas o amor fraternal também é verdadeiro embora nos esquecemos disso as vezes. Durante todo o longa Anna sente-se carente por não ter o amor da irmã e isso a leva a uma decisão ruim. A carência, o desespero por amor a fez tomar uma decisão que a prejudicou e muito. E não é que Elza não amava a Anna, Elza amava Anna. A única coisa é que ela não era capaz de amar a si própria então acabava machucando, de uma forma ou de outra, as pessoas a sua volta. E ao perceber que é capaz de machucar as pessoas ela se isola na esperança de não machucar ninguém a não ser si própria, mas por fim acaba machucando as pessoas por medo de machuca-las. É uma linda história. 
Mas e ai, cadê a parte infantil da história?
Beijos
S.S Sarfati

Outro dia eu escrevi algo que me colocou a pensar: eu disse que "ano pós ano a mesma sensação se repete, e sempre parecendo como se fosse a primeira vez. E no fim nós esperamos, ano pós ano, aquela sensação para sentir ela como se fosse a primeira vez", E não é verdade? Somos seres curiosos, dotados de todas as capacidades necessárias para descobrir algo novo, mas na verdade estamos sempre interessados em viver e sentir o que já passamos. Nós temos medo de ir em direção ao futuro.
Somos seres medrosos e apegados ao presente. Mesmo quando o assunto é os problemas: preferimos os problemas conhecidos e que já sabemos lidar. 
Você pode pensar que isso é natural, afinal para que problemas novos? Mas problemas novos significam soluções novas e soluções novas significam realidades novas. E uma realidade nova não é algo bom? 
Uma realidade nova é uma mudança e mudanças são algo inevitáveis para nossa vida enquanto pessoas vivas. A partir do momento em que queremos estar realmente vivos, precisamos nos sujeitar a mudanças. Precisamos querer as mudanças por que são elas que dão significado a nossa vida.
Muitas vezes somos submetidos às mudanças, não as escolhemos. Essas são as piores por que não fazemos ideia de como lidar com elas, nunca nos preparamos realmente para as mudanças inesperados tanto por que elas são inesperadas. O importante é não reclamar delas, mudanças inesperadas nos tiram da zona de conforto quando não queremos. 
E as vezes tudo o que precisamos é que alguém acredite em nós e as mudanças inesperadas são nada diferente do que a vida dizendo que acredita em nós e na nossa capacidade. 

Beijos
S.S Sarfati 


Era Uma Outra Vez...
Uma garota que gostaria de ser a protagonista da sua história. Ela queria ser a heroína, a grande inspiração. Não apenas uma inspiração qualquer para as outras pessoas, mas sim uma inspiração para ela mesma. 
Ela queria ser brilhante como sol e ocupar seu lugar no céu. Pode parecer algo pretensioso, mas nada verdade nunca foi. Tudo o que ela queria era ser diferente das demais pessoas, conquistar e manter seu espaço.
Ela só queria viver uma história digna de livros. Mais do que apenas escrever livros com as histórias dos outros, ela queria poder escrever a sua própria história. 

Beijos
S.S Sarfati 


Será que sou só eu que super me animo com possíveis recomeços? Janeiro sempre me deixa no gás para o novo ano que começa. E o engraçado é que um mês que não acontece muita coisa e passa devagar na primeira quinzena, por que de resto voa! Especialmente se você esta de férias. 
É o mês em que nos preparamos para começar as aulas em Fevereiro, é o mês em que tem vários aniversários, que morremos de calor e de preocupação com a chuva, é o mês que nós relaxamos por que o ano ainda não começou direito: vivemos no Brasil então o ano só começa depois do Carnaval. 
Não tenho muito o que falar dessa vez, mas espero começar o ano passando por Janeiro positivamente e guiar o resto do meu ano para ele ser assim. Que todas as decepções e tristezas sejam convertidas em aprendizagem para um ano, e consequentemente, uma vida melhor.
Que Janeiro seja a mudança que eu quero ser e ver.
Beijos
S.S Sarfati