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Estou naquela fase da vida (linda, porém não) em que me vejo obrigada a me depreender de várias coisas que pensei serem eternas para poder seguir em frente. Estou tendo que romper com o passado para que eu possa caminhar em direção ao futuro.
Nunca tive muitos laços com o passado, então sempre foi fácil me desprender. Porém hoje, com meu dezessete anos praticamente recém completados, me vejo em uma situação totalmente diferente da que já imaginei que poderia estar: eu estou me apegando ao passado.
Preciso dizer, se soubesse que era assim que me sentiria, jamais teria desejado tanto me apegar. Mas é natural que em algum momento da minha vida eu começasse a me apegar ao passado ou simplesmente me apegar, uma vez que eu nunca tinha tido tal sensação e sempre quis sentir o máximo de coisas possíveis (eu sou escritora, sentimentos e sensações são minhas matérias primas).
Dói pensar em romper com o passado para seguir em frente, mas é bom pensar que tem por que seguir em frente. Acho que tudo isso é aprendizado e toda forma de aprendizado é digna de aproveitamento.

Beijos
S.S Sarfati


AAAAARGH! 
Estou profundamente irritada por estar organizando minha estante de livros, e o pior: estou falando da estante virtual. Eu me atrapalhei toda com o formato dos arquivos e agora estou tendo que baixar todos os livros de novo, atualizar o meu Skoob, enfim, tá um caos. O engraçado é que é um caos que não é nem real. 
É tão absurdo como algumas das preocupações que mais nos aflige nem ao menos são palpáveis. Chega a ser ridículo como nós nos preocupamos com coisas tão tolas ao ponto de não podermos nem tocá-las.
Acho que essa bagunça na minha estante virtual pode, e deve, ser encarada como uma metáfora para minha vida: nem tudo que parece uma bagunça está realmente uma bagunça: se respirarmos fundo e nos concentrarmos em manter a calma, veremos que a bagunça está dentro de nós e tudo o que nós precisamos fazer é organizarmos nós mesmos.

Beijos
S.S Sarfati

"Todo este tempo eu estava procurando por mim mesmo e não sabia que eu estava perdido" (Wake Me Up)


Quem nunca teve o orgulho ferido?
Sou uma pessoa orgulhosa, admito. E por saber muito bem disso, evito situações em que preciso colocar meu orgulho à mostra por medo de feri-lo radicalmente. Mas têm horas, que mesmo as pessoas mais precavidas se ferem. Tudo bem, tudo seria muito mais fácil se andássemos sempre pelo caminho mais seguro e mais conhecido, mas se nunca nos arriscarmos, nunca vamos ter uma vida plena.
O que seria uma vida plena? Uma vida com altos e baixos. Estar em baixo dói muito e só quem já esteve lá sabe disso, mas não tem como vocês saber como é estar por cima se você não sabe como é estar por baixo. É horrível no começo, mas depois passa ou você aprende a lidar.
Ter o orgulho ferido é uma grande prova que você arriscou-se e isso é ótimo, o que seria das nossas vidas se não corrêssemos alguns riscos? Imagine que quando o seu orgulho se fere, forma uma cicatriz. Assim como um machucado. E sempre que você olhar essa cicatriz, você vai lembrar o quanto valente você foi um dia por se arriscar ao ponto de ferir algo tão instável como o orgulho.
O orgulho é um cara complicado de se lidar, nunca conheci um que fosse estável. Está sempre mudando. Algumas pessoas escondem mais e outras escondem menos, mas todas as pessoas têm esse cara guardado em algum lugar. Ele é muito vaidoso e egoísta, mas não é tão vilão assim. Bem raramente faz o papel de herói da história. Talvez se colocássemos ele no divã para compreender qual é a dele, talvez aprendêssemos a conviver melhor com ele. 

Beijos
S.S Sarfati 


O caminho para o autoconhecimento é muito turbulento, muitas vezes curioso também, mas sem dúvida alguma turbulento. Se o autoconhecimento fosse apenas conhecer os nossos pontos positivos, seria algo extremamente fácil e prazeroso, porém não é o caso. No autoconhecimento você se vê obrigada à encarar não só seus pontos positivos, mas principalmente negativos. E você só descobre os seus pontos negativos depois de ser capaz de listar uma série de pontos positivos. É como se você estivesse em um balão subindo, para depois você ter sua corda cortada. E a parte mais difícil é ser cortado, é lidar com a frustração de que você não é tão perfeito assim. Mas sejamos honestos, quando lidar com uma frustração não é difícil? Frustrações nunca são fáceis, se fosse fáceis não seríamos frustrados.
Eu acho a terapia um tremendo jeito de você se autoconhecer. Não é fácil e às vezes dá vontade de chorar, mas não há como negar que pessoas que se conhecem melhor vêem o mundo de forma mais clara. Uma vez em que elas não têm o embaçado dos seus próprios problemas atrapalhando à vista.

Beijos
S.S Sarfati


Alguns vêem isso como tolice ou como pensamento de gente ingênua demais para aguentar o mundo real. Mas eu não sei, acho que isso é apenas um jeito diferente de ver o mundo.
Eu vejo amor em tudo e acho que isso chega à ser um pouco ingênuo, preciso concordar, mas não consigo ser diferente. Sou do tipo de pessoa que vê um pouco de amor ou compaixão em todas as pessoas e em todas suas ações. Sou do tipo que quando uma pessoa que não tenho notícias a muito tempo vêm me dar feliz aniversário ou comenta um post no meu Facebook já fico super feliz. Ingênuo, não?
Para eu fazer algo bem feito, eu preciso estar apaixonada por aquilo. Sou do tipo de garota que todo o dia encontra um amor diferente. Não acho que algo saia bem feito se não tiver amor ou no mínimo paixão.
Me apaixono por todas as pessoas de quem eu gosto, não há gostar sem paixão. Não há paixão sem amor e não há amor sem bondade. 

Beijos
S.S Sarfati


O que seria um conto se não um pedaço simples de uma história complexa? 
De maneira bem racional podemos dizer que o conto é um gênero hibrido devido à sua enorme semelhança com uma crônica, mas por outro lado é um fragmento pequeno de uma grande história.
Quando você lê um conto você não fica imaginando o que acontece antes ou depois do conto em si? Ou todas as situações que deram aquela que o conto narrou? O mais incrível é que a história nunca acaba. Aquela situação é uma narrativa que gera outra, que gera outra e gera outra. 
Nossa vida é composta por vários contos:  todas as situações que vivemos poderiam dar origem à contos, por mais ingênuas e aleatórias que pareçam. 

Beijos
S.S Sarfati 


Quando sabemos que algo está para acontecer em nossas vidas, podemos nem fazer isso intencionalmente, mas ficamos imaginando como será o desenrolar da história, nem que seja para imaginarmos o pior desenrolar possível. O complicado é que isso pode gerar uma desilusão tremenda.
Mas se engana quem pensa que a ilusão nesse caso é só quando imaginava que iria ser bom e foi ruim. Ilusão também é quando parece que será péssimo e acaba sendo ótimo. Não estou reclamando das ilusões, mas elas são bem frequentes na vida de muita gente. 
Acontece que você pode estar tão imerso no seu pensamento pessimista que você acha que todo mundo tem essa mesma visão e ai mora a ilusão. 
Não que essa ilusão seja ruim, é muito bom quando você acha que nada vai dar certo e no fim tudo dá certo, ou você acha que ninguém vai lembrar de você e por fim todo mundo se lembra de você. É muito legal essa capacidade nossa de surpreender as pessoas e ser surpreendido pelas pessoas. Pessoas são, no fundo, muito legais. 
Só não precisa ser pessimista. Só não precisa ir para os lugares com pensamentos negativos. Ir sempre esperando o pior pode ser uma ótima dica para você estar preparado, mas pode ser péssima levando em conta que você nunca vai achar que o sol vai nascer. Não dá para ser ingênuo, mas também não dá para achar que vai chover todos os dias.

Beijos
S.S Sarfati


Mais uma volta completa em volta do sol, ainda não consigo acreditar! Acho que esse é o único post que eu realmente guardo a data, haha.
17° volta em torno do sol é muito ao mesmo tempo que é pouco. É muito de se pensar que a dez anos atrás eu mal sabia escrever e hoje me tornei uma escritora compulsiva em um espaço na internet, mas é pouco se pensar que não tenho nem idade o suficiente para concluir o ensino médio. 
Tudo tá mudando muito rápido e pelos conselhos que ouvi, a tendência é tudo isso só aumentar. Apavorada: sim ou claro?
Cada aniversário meu que se passa percebo o quanto sou sortuda por ter pessoas como as que tenho a minha volta, à minha volta. São pessoas maravilhosas e lamento só reparar nisso uma vez ao ano. São poucas, não faço o estilo popular, mas com certeza são as que eu quero comigo.
Se eu pudesse fazer uma promessa para a Sofia de 17 anos que me torno hoje, acho que eu prometeria ser mais responsável e rir mais. O humor é a forma mais madura de enfrentar a vida e creio eu, que também seja a forma mais leve também. Como pode ser tão pesado quanto a maturidade e tão leve quanto o riso? 

Beijos
S.S Sarfati 


Crescer e mudar, mudar e crescer. Não importa a ordem que você coloque essas palavras, elas sempre estarão ligadas. Talvez por um cordão de responsabilidade ou talvez por um cordão de amadurecimento. Não importa, sempre que você mudar você vai crescer e sempre que você crescer você vai mudar.
Que a vida muda sem pedir licença, nós já sabemos, mas nós nunca sabemos se estamos ou não prontos para a mudança, até ela acontecer de fato. E o pior é que muitas vezes nós não estamos prontos e precisamos nos acostumar com a mudança e isso nos obriga a crescer. É chato quando isso acontece, confesso, mas é por não estarmos preparados que nós crescemos. Se fosse fácil nós não mudaríamos. 
Quando você faz aniversário, por exemplo, você cresce e mesmo que não aconteça nada na sua vida, você muda. Você espera que você mude, você espera que o você de 15 anos seja diferente do você de 16 anos. É uma pressão interna.
Acho que o que eu aprendi nos meus quase 17 anos de vida é que todos os dias, todos nós mudamos. Não importa o por que. 

Beijos
S.S Sarfati
PS: Esse é o meu último post com 16 anos!


Fevereiro, que mês lindo <3 Dizer que Fevereiro está começando é o mesmo que dizer que meu aniversário está chegando: estou a menos de 10 dias de completar 17 anos! 
Assim como vários meses desse ano, creio que esse não será fácil, mas tampouco acho que será ruim. É o começo de várias coisas novas e sempre devemos acreditar que o começo será melhor. 
Para começo de conversa, nesse Fevereiro de 2014 estou começando o meu último ano na escola! Eu adoraria poder dizer que não, mas estou me corroendo de nervosismo. O que é natural, afinal sei que mais do que qualquer outro ano terei que estudar por que tem aquele monstro chamado vestibular me esperando no final do ano. Mas estou bem animada também com as possibilidades que estar no último ano do Ensino Médio podem me dar. Quem sabe o futuro? 
2014 de uma forma geral está sendo um ano de grandes mudanças (falo isso mesmo sabendo que o ano mal começou por que tenho certeza que o quesito 'mudança' estará em alto em 2014 na minha vida) e Fevereiro, já que é o primeiro mês útil para mim, vai ser um mês que representará tudo isso. Muitas boas ideias surgindo, pessoas muito legais aparecendo, bastante conversa e o principal,  fevereirices.

Beijos
S.S Sarfati