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Se o Zac Efron está no elenco eu vou assistir ao filme, simples assim. Preto no branco. E bem, acho que não sou só eu que penso assim, pelo menos não foi isso quando fui assistir a sessão das dez da noite, legendada de "Namoro ou Liberdade", o último filme do ex-galã teen. Sim, teve um burburinho quando ele apareceu logo nas primeiras cenas.


Aos poucos ele está deixando de lado a inocência que Troy Bolton lhe deu, escolhendo papéis que possam mostrar sua versatilidade como ator e como pessoa, algo que começou com o filme "17 Outra Vez". Ele ainda não fez nada que marcasse uma transição completa de galã teen para galã, mas antes uma transição tranquila do que uma versão masculina e cinematográfica de "Wrecking Ball". Seu público, seus fãs, ainda que mais novos do que ele, estão amadurecendo com ele, o que talvez ainda dê a ele mais algumas chances de mostrar que não é só mais um rostinho bonito na indústria de cinema norte americana.


"Namoro ou Liberdade" é um bom reflexo por meio da arte de um comportamento que assola milhares de rapazes de vinte e poucos anos em quase todos os países do Ocidente: o comportamento de ser um solteirão convicto, do tipo que evita relacionamentos duradouros. Ainda não se sabe ao certo o por que dessa "epidemia social", mas ela está cada vez mais frequente - e o que os filmes não mostram é que tem cada vez mais mulheres assim, mas não vou entrar nessa questão. Não hoje, não agora.


Eu achei bem fiel a realidade, dá para facilmente identificar pessoas como Jason, Daniel e Mikey no seu cotidiano. O filme é regado a piadas sujas e com grande apelo sexual, mas não vejo isso como de todo mal. Cinema é uma arte e a arte imita a vida, simples assim. 
Gostei do roteiro também, da maneira que dividiu o destaque entre os três amigos deixando visível que o personagem principal era Jason (Zac Efron) entre as cenas finais, embora tenha achado que o filme demorou para engatar. 

Não é meu filme favorito, mas é excelente caso queira descontrair um pouco. 
Beijos
S.S Sarfati


Último ano, ando me pressionando muito. Frequentemente me culpando por que não estudo mais e quando estudo, me culpo por que não consegui fazer outras coisas. Separação dos pais, para que 16 anos de estabilidade se tudo pode ir pros ares em nove dias? Futuro incerto, amor incerto, tudo incerto. Eu não sei o que fazer.
Seria admitir tudo isso um ato de coragem extrema ou de fracasso extremo? Não sei, preciso tentar. Navegar é preciso.
Desde cedo escutamos que esse é um ano complicado, mas nunca sabemos o quanto até estarmos nesse ano. É aquele ano em que você precisa se concentrar em tudo aquilo que você quer ser e tomar muito cuidado para não fazer besteira. É o único ano em que você não pode, de jeito nenhum, fazer besteira. Você precisa manter o foco. E isso é tão difícil, mas sua vida depende disso.
É um medo eminente de você estraga sua vida por completo, mas sabe o que eu realmente acho sobre tudo isso? Fique calmo e seja fiel a quem você é gafanhoto, tudo vai se ajeitar.

Beijos
S.S Sarfati


Sou uma apaixonada por séries, filmes e não escondo de ninguém. Poderia passar um dia todinho apenas listando quais são os meus favoritos e por que, o que me atrai e até o que eu acho do roteiro. Por ser tão fã acabo assistindo várias séries e filmes, e no fim acabo reparando algo que é um tema frequente na telinha. Quer um exemplo? Você já assistiu à algum filme em que, muito provavelmente, o protagonista detém de um objeto e por alguma razão esse objeto tem um poder que faz o protagonista ficar "piradão". 
Esse é uma das minhas metáforas favoritas para o poder que os bens de consumo tem na sociedade atual. Quando alguém tem um fetiche sob determinado objeto esse alguém passa a enxergar o poder que esse objeto lhe traria, que vai desde status até confiança pessoal. Não entendeu? Então eu explico: por exemplo, alguém que quer muito ter o novo Iphone. Existe várias pessoas assim por ai, aposto que você conhece pelo menos uma. Essa pessoa que quer muito ter o novo Iphone, só quer tê-lo por que ela vê muitos atrativos nele, atrativos de suma importância na vida dessa pessoa. Ao adquiri-lo, ela se sente melhor e mais confiante, como se o Iphone tivesse mudado a vida dela, quando na realidade, a única coisa que mudou foi que agora a pessoa se sente melhor em relação a si mesmo. Apesar de parecer bobo, nesse caso, o Iphone tem um poder sobre quem o deseja. E o pior, tem gente que deixa isso subir a cabeça. 
Nos filmes e séries os objetos realmente tem poderes (quem se lembra da roupa preta do 'Homem Aranha 3' ou das moedas do episódio Três Moedas Em Um Fuchsbau* de 'Grimm'?), mas não deixa de serem uma grande metáfora para a vida real. Se engana quem pensa que a vida imita a arte. 

 Beijos
S.S Sarfati

*S1E13


Eu venho escrevendo regularmente desde os meus treze anos. Falando assim, até parece bastante, mas eu sei que é pouco. E desde então venho amadurecendo e melhorando minha capacidade de transcrever meus sentimentos em palavras. Mas a pergunta que não quer calar é: será que a menina que quem escreve é a mesma que está andando por ai na rua? Não tenho resposta pronta. Espero que esse texto me ajude a verdadeiramente refletir sobre o assunto. 
Bem, isso é um assunto que vem perturbando minha mente a alguns dias. Não sei se tem alguma coisa haver com a recente aula que tive sobre Fernando Pessoa na última quinta feira, mas não deixa de ser uma possibilidade. 
Voltando as origens dos meus primeiros rascunhos feitos em folhas de cadernos, lembro-me de projetar naquelas ideias tudo aquilo que de certa forma estava guardado dentro de mim e eu ainda não sabia. Era quase como se o meu subconsciente guiasse a minha escrita. Hoje, creio que não seja uma escrita tão inconsciente assim, mas ainda é. Procuro não pensar nas palavras ou nas ideias ao escreve-las, meus dedos simplesmente digitam freneticamente algo que sai do meu cérebro. 
Minha mãe tinha uma teoria de que o que eu escrevia era projeções minhas para o futuro, como se eu escrevesse o que eu queria ser ou pensar, mas ainda não era ou pensava. Como se fosse uma forma de eu desenhar meu futuro. Um planejamento. 
O futuro está chegando. O futuro que me parecia tão distante naquela época, na verdade, é em menos de um ano.Isso é loucura. Através da minha escrita eu tenho projetado quem eu quero ser ou o que eu quero fazer. Hoje está tudo mais próximo, daqui a pouco vou fazer acontecer e vocês vão ver tudo bem de pertinho. Mas por enquanto, você não se apaixonou por quem eu sou e si por quem eu quero ser. 

Beijos
S.S Sarfati


Estive muito ocupada esse final de semana, isso é fato, mas não me esqueci em momento algum da importância do dia oito de março. Inclusive acho que todas as mulheres deveriam comemorar esse dia e as conquistas que vieram com ele. Ainda falta muito, mas uma caminhada de mil passos começa com apenas um. Isso daqui poderia virar mais um daqueles textos clichês, mas isso daqui não é literatura de Facebook.
Se eu pudesse oferecer um brinde (um brinde normal mesmo, sem aquela palhaçada de champagne rosa que tem às vezes por ai. Nós somos mulheres, mas isso não significa que somos frescas ou frágeis.) em homenagem ao dia oito, eu ofereceria um brinde para todas as aquelas mulheres de verdade. Não aquelas que apenas agem, aquelas que são. Afinal, não se nasce mulher, torna-se mulher. Não entendeu? Calma, já vou explicar: Simone de Beavouir, uma filosofa feminista do século XX, disse isso no intuito de dizer que não é por que você nasceu do gênero feminino, isso quer dizer que você é uma mulher. E eu não poderia concordar mais com ela. 
É muito fácil nascer menina e continuar agindo assim pelo resto da vida. Agindo como a sociedade quer que você aja, compartilhando o que o Facebook quer que você compartilhe, usando o que as outras mulheres querem que você use. É muito fácil fingir ser forte, decida e independente quando não se é nada disso: as mulheres que assim realmente são, você difícilmente verá se gabando por suas atitudes assim, elas simplesmente serão assim. 
Ser mulher de verdade não é achar que não pode chorar para o rímel não borrar, não é dizer que não precisa de homem por que está muito bem sozinha e não é se gabar por dizer que vai viajar sozinha com seu próprio dinheiro. Não é super valorizar uma bolsa ou uma marca, não é ser egoísta, não é fazer textos melo dramáticos sobre decepções amorosas ou postar fotos de 'look do dia' por que roupa é coisa de mulher. Não! Qualquer coisa é coisa de mulher. Mulheres de verdade, não se apegam a quaisquer conceitos de 'mulheres de verdade', elas criam o próprio.


Beijos
S.S Sarfati


Acho que todo mundo já ouviu falar sobre a cidade em que a dança era proibida. Pois é, estamos alando da cidade do filme Footloose. Footloose é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos! Preciso admitir que não é um dos melhores que já assisti, mas não consigo não amar esse filme! E existe coisa melhor do que um filme que amamos com duas versões? 
Na primeira versão, em 1984, o elenco contava com nomes como Kevin Bacon no papel de Ren e Lori Singer como Ariel, sendo eles o casal protagonista do filme. O que eu adoro nesse filme, em ambas as versões, é que ele se passa mais no ponto de vista do Ren do que no ponto de vista da Ariel. Pontos de vista femininos costumam me irritar. Na versão de 1984 é mais focado na parte dramática do que na de 2011 que tem cenas de dança incríveis. 
Um ponto muito legal e que vale a pena demais ressaltar é o comportamento dos adolescentes nos dois filmes: adolescentes sempre serão adolescentes, isso é fato, porém há peculiaridades nos seus comportamentos que não são mantidas com o passar dos anos. O comportamento considerado escandaloso em 1984 é bem diferente do escandaloso de 2011. Há uma certa inocência nos anos oitenta. A mesma cena nas duas versões: 


A parte de dança é algo que dá para falar bastante também: 2011 samba (literalmente) no de 1984. O que muito pode se atribuir à isso é o fato do segundo protagonista ser um dançarino profissional, tendo Kenny Wormald como Ren e Juliane Hough como Ariel, que embora não seja dançarina manda muito bem.  Sou apaixonada com todas as minhas forças por essa cena dos dois dançando no bar (tem uma na versão 1984, mas de jeito nenhum que eu consegui achar no youtube #chateada)


Há uma cena em ambos os filmes chamada de 'angry dance' (dança brava em tradução livre) onde é possível notar todas as diferenças entre os dois protagonistas:



Há uma pequena diferença na história: em 1984 o Ren se muda com a mãe e em 2011 ele se muda para lá após a morte da mãe.
E para fechar essa "batalha" com chave de ouro: a épica cena final de ambos os filmes com a música tema do filme ^^

Qual vocês preferem?
Beijos
S.S Sarfati



Eu já havia baixado o livro fazia muito tempo e estava só esperando uma oportunidade para começar a lê-lo. Na realidade, eu nem sabia a história e só baixei por que tinha sido adaptado para filme. Eu sei que parece sem lógica, mas eu pensei: "como virou filme, a história deve ser minimamente boa então vale a pena ler esse livro". E nisso se passaram mais de oito meses até que nesse carnaval assisti ao filme.


Não me arrependi, juro! A história é muito boa, então me deixou ainda mais motivada a ler o livro (pena que tem um zilhão de livros na lista zZZzzZZzzZZZzzz). É um filme dramático, mas não denso. Mas eu gostei bastante do nível de tensão que o filme mantem do começo ao fim. Também gostei muito da questão que o filme aborda que de qual é o lado bom da vida e como encará-lo. Além do mais, dá um bom panorama de como é alguém com bipolaridade e quanto complexo é o tratamento da doença. Como eu disse no começo, me tocou bastante. 

Beijos
S.S Sarfati
Fangirling: O filme é lindo, mas com um Bradley Cooper é muito mais fácil encontrar o lado bom da vida :P


Quem nunca foi tomado por uma imprevisibilidade? Tá, afinal, o que é uma 'imprevisibilidade'?
Imprevisibilidade é uma coisa que acontece sem você estar esperando ou querendo, é algo imprevisível. Pode parecer tolice, mas sempre temos uma visão negativa sobre a imprevisibilidades. São raras as pessoas que ficam felizes com algo imprevisível que acontece na vida delas. Como eu disse antes, tolice.
Tolice por que as imprevisibilidades são o que fazem a vida ter sentido. Por exemplo, estar bravo com algo pode ser imprevisível, assim como ficar super feliz com algo bobo.
O que eu quero dizer, na verdade, é que a imprevisibilidade tem seu lado bom e ruim. Bom por que elas agitam a nossa vida, nos lembrando que estamos vivos e que a vida é viva. Ruim por que não estamos preparados para lidar com essas situações, mas o não estar preparado não significa não estar pronto: às vezes estamos prontos, nós só não sabemos disso. E aí entra as imprevisibilidades: em nos mostrar que somos mais capazes do que pensávamos.

Beijos
S.S Sarfati

Sobrevivi a Fevereiro! Sim, eu consegui!
Em Fevereiro, plantei muitas sementes boas e espero que agora em Março eu as colha. Espero acertar direitinho a direção da minha vida agora, é muito estranho pensar que daqui a menos de um ano tudo vai estar absolutamente diferente na minha vida, fiquem tranquilos: vou narrar tudo aqui! 
Espero acertar os ponteiros com a escola, não que esteja tudo desabando, mas vai ser maneiro arrumar tudo certinho, hihi. Também espero acabar com algumas pendências que fui deixando se formar ao longo dos anos afinal, o tempo voa.
Em Março não costuma acontecer muita coisa, mas sinto que essa tranquilidade será boa para mim :)

E como será o Março de vocês?
Beijos
S.S Sarfati