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Lembro de quando era criança escutar meu pai dizer aquela velha (e machista) frase que não dá para uma mulher ser bonita e inteligente ao mesmo tempo. Ainda enquanto criança, sempre me perguntei qual eu queria ser quando crescesse, afinal, eram duas qualidades muito boas. Pensem comigo: é ótimo ser considerada uma mulher bonita, todos vão te tratar bem e com certeza sua vida vai ser bem mais fácil assim, mas, por outro lado, ser inteligente abre portas que só dependem de você.
Passei muitos anos tentando achar a conclusão certa desta piadinha machista que ouvia na infância, ainda que sem sucesso. As duas opções sempre me pareceram muito tentadoras e então, em um dia de devaneios, a conclusão caiu no meu colo:
Quando nós, mulheres, somos jovens, lá no início da adolescência, com nossos 12 ou 13 anos, indiretamente a sociedade nos obriga a escolher como nós queremos ser vistas e então, tão novas e imaturas, fazemos nossa escolha. Para exemplificar a situação, é só imaginar a Cerimônia de Escolha do livro/filme Divergente, só que ao invés de escolhermos nossas facções, nós somos obrigadas a escolher a nossa imagem. 
Talvez pela ingenuidade da idade ou talvez pelos valores fúteis da nossa sociedade a grande maioria das mulheres escolhem serem vistas como mulheres bonitas e a partir de então, não importa o quanto capaz elas sejam, ninguém vai vê-las como uma mente brilhante e sim como donas de belas pernas enquanto uma mulher, por mais bonita que seja, se ela escolheu ser vista como uma mulher inteligente, ninguém vai elogia-la quando estiver bonita, afinal, mulheres inteligentes não têm beleza. A grande questão é: não é que uma mulher não possa ser dotada de uma beleza intelectual e física, mas a sociedade é incapaz de enxergar as duas coisas em uma mulher só.
E isso tudo ficou tão claro  para mim quando, em uma aula dessas da escola, o professor pediu para que um garoto fizesse um elogio a alguma menina e todos os nomes sugeridos foram de meninas "do fundão", daquelas que geralmente são consideradas as meninas bonitas da sala. Como se elogio só estivesse relacionado a beleza e como se só elas tivessem alguma beleza. E quando uma dessas meninas respondem algo direito, elas tornam-se alvo de chacota como se elas fossem incapazes de pensarem algo realmente bom. A grande coisa nestes casos é que, na maioria das vezes, só as meninas "inteligentes" que se dão conta de quanto a cabeça de certas pessoas é limitada enquanto as  "bonitas" acham legal que elas são consideradas bonitas enquanto as "inteligentes" são "feias". As pessoas precisam aprender a ter um olhar bi-dimensional em relação a beleza e esteriótipos femininos e as primeiras pessoas que precisam estar cientes disso tudo são as próprias mulheres ao tentarem acabar com essa divisão ridícula que fazem conosco. 
Uma mulher pode tanto ser bonita, como ser inteligente. Não tem que escolher. Na verdade uma mulher pode ser qualquer coisa que ela quiser ser. 

Beijos
S.S Sarfati 


Ela olhou seu reflexo e soube que era hora de mudar. Estava cansada da velha imagem que tinha de si mesma, das pessoas, e principalmente da própria vida. Tudo isso estava te causando uma dor e sofrimento que não combinavam mais com ela, eles haviam deixado de ser uma questão de escolha e haviam se tornado verdadeiros fardos a serem carregados. Durante muito tempo ela havia escolhido sofrer, ela queria entender como era sofrer e suas consequências, mas agora, ela já havia conhecido bem demais a escuridão e queria que aquilo saísse do seu corpo, da sua mente. 
Parecia que outra alma habitava seu corpo tomando decisões que ela pouco se orgulhava, fugindo de situações que ela parecia saber que iria gostar. Por que ela estava fugindo do que parecia que iria te fazer tão bem? Por que fugia do que era capaz te salvar? Por que ficar em um lugar que pode te matar?
Queria sair para o mar, voar para longe, conhecer novos horizontes, mas sem perder as velhas referências. Será que ela seria capaz disto? Será que era possível voar alto o suficiente sem se esquecer onde fica o chão? Será que ela conseguiria passar pelas mudanças sem ter a necessidade carnal de voltar aonde estava? 
Afinal, de onde havia surgido esta necessidade transcendente de mudança? Nunca quis mudar, sempre andando pela calçada e pelo caminho mais seguro. Por que ela queria ser outra pessoa agora? Não tinha necessidade nenhuma de se arriscar em meio ao desconhecido, conseguia lidar bem com o que e com o que era. 
Por que talvez ela havia se cansado de facilidade, de ser quem ela não era assim, quando tudo desse errado, ela teria algo ou alguém para culpar, mas nunca ela mesma. Ser vítima fazia parte da sua condição de existência. A partir de hoje decidiu que escreveria a melhor das suas histórias: a da sua vida, das suas decisões, dos seus medos. Ela iria admitir para ela mesma seus medos e assim iria superá-los. 
E em meio de tudo isso escolheu a cor do batom que combinasse com o que passou a sentir, o batom que usaria para sair naquela atípica sexta feira à noite: batom vermelho, mas não só em momentos súbitos de coragem, sempre.

Beijos
S.S Sarfati


Eu caminhei em direção a porta e entrei. Senti o ar condicionado refrescar as minhas costas e o cheiro de livro novo inundar minhas narinas e me distrair do que seja lá o que eu estava pensando. Nada como o lar!
Não que eu saiba direito o que vim comprar, eu nunca sei. Acho que se tem algo que mudou em mim depois que comecei a faculdade foi que eu entro nessas livrarias grandes em busca de algo que me surpreenda e não em busca de algo simplesmente. 
Caminho entre as estantes enquanto aponto mentalmente para todos os livros que já li: "já li este, já li esse, já li aquele..." e sempre fazendo pequenos resumos mentais sobre o enredo, o autor, os personagens e, principalmente, se eu gostei. E eu não tenho gostado de quase nada ultimamente. Receio que chegue um dia em que eu leia pelo simples prazer de fazer uma crítica bem feita e construtiva.
Caminho entre as estantes de clássicos, não que eu seja do tipo de pessoa que acha que apenas os clássicos são bons, nem eu mesma leio sempre clássicos (até por que, vamos lá, ninguém vai ler Machado de Assis antes de dormir para relaxar), mas se são clássicos é por que tem algum motivo e o motivo não é difícil de entender: eles são realmente bons, mesmo que às vezes não sejamos capazes de entender isso. 
É difícil explicar isso para os meus alunos de Ensino Médio, especialmente se eles não estão muito afim de entender. Desculpem-me, mas John Green não é o escritor do século e nunca vou engolir isso, não na minha sala de aula. Acho que a parte mais difícil de ser professor é entender que nem sempre é uma questão do aluno querer ou não aprender alguma coisa que eu tenho a ensinar, é entender que nem sempre o aluno vai aprender aquilo que eu tenho para ensinar da maneira que eu queria que ele aprendesse. Eu nunca aprendi matemática do jeito que eu deveria ter aprendido (eu somo nos dedos até hoje).
Apesar de, mesmo que raramente, encontrar alguns alunos dormindo no fim da minha aula (quem pode culpá-los? Trovadorismo é algo que dá sono até mesmo para eu que sou professora), eu gosto do que faço. Lá no fundo gosto de pensar que eles escutam alguma coisa que eu digo.
Continuo caminhando entre os clássicos enquanto aponto para os livros que foram os assuntos da minhas últimas aulas. Entre uma estante e outra há uma dupla de meninos que não devem passar dos dezesseis ou dezessete anos e que não me parecem estranhos. São meus alunos, se eu ao menos conseguisse lembrar seus nomes...

-Cara, tô te falando é esse livro.
-Não cara, o livro tá na tua mão então é 'este livro'.
-Cara, você acha que eu me importo? 
-Você está se importando com o livro que ela falou na última aula.
-Livros são diferentes de conjunções.
-O nome disto é pronome.
-Tanto faz. Você acha que é este?
-Eu acho que é aquele outro.
-Mas este aqui é o que ela disse que foi o marco da geração.
-Qual marco de qual geração?
-Sei lá cara, eu não me lembro dos detalhes! Eu nunca fui muito bom com detalhes.
-Só com os detalhes das minas. 
-Ai é diferente - disse o menino loiro folheando o livro - mas isso daqui parece tão difícil de ler e quando a professora fala parece tão legal. Tipo o livro da última prova.
-Você leu?
-Li sim.
-Mesmo?
-É.
-Mas você tirou três e valia dez.
-Nunca fui muito bom com provas. Me atrapalho com o espaço das questões.
-Você já pensou em fazer lição de casa?
-Não cara, cê tá louco? Mais fácil eu construir uma canoa e passar a vida lá do que fazer a lição de casa.

Eu sai andando e parei de escutar a conversa dos dois meninos, nunca vou saber se eles levaram ou não o livro ou de qual livro se tratava. Talvez eu devesse perguntar a eles na próxima aula ou talvez eu vá, secretamente torcer que um deles, ou até mesmo os dois, venham me contar que leram o livro e e o que acharam. Embora eu não consiga me lembrar dos nomes (sou péssima com nomes), lembro-me de vê-los meio sonolentos durante as minhas aulas algumas vezes. Lembro-me também, ainda que de maneira equivocada, me perguntar se eles não se cansariam nunca de desprezar minha aula. 
Eles podem não ser do tipo de aluno que todo o professor sonha, mas podem ser os professores que todos os alunos sonhem. Não que eles necessariamente vão entrar em uma sala de aula e fazer o que faço, mas, da maneira deles, eles aprenderam tudo o que acharam necessário e sei que daqui para frente vão professar isso por aí. Bem, acho que meu trabalho está feito.



Feliz dia dos professores à todos aqueles que, assim como a narradora do texto, se dispõem a tentar nos ensinar alguma coisa do muito que eles sabem.
Beijos
S.S Sarfati


É curioso que quando você vai crescendo, por mais que você não tenha mais tantos amigos que nem quando você tinha sete anos, os amigos que você vai fazendo ou até mesmo os amigos que você não vai se deixando perder o contato são parecidos com você. São parecidos no sentido de gostarem das mesmas coisas que você, conversarem sobre os mesmo assuntos, pensarem mais ou menos da mesma maneira e até mesmo terem planos de vida parecidos.
Dependendo de como sua personalidade é, você não teve a chance de conhecer várias pessoas como você principalmente durante a adolescência então você acaba passando os primeiros anos da sua vida se achando um ET na Terra. E lógico que várias pessoas contribuem propositalmente para que você se sinta assim. 
Um belo dia você cresce e vê que você não é o único da sua espécie, que você não é filho de alienígenas e que veio parar na Terra por conta de um acidente intergalático, você é só você e existe mais pessoas como você. Neste dia você acaba indo a algum lugar que não está acostumado e se vê no meio de pessoas totalmente estranhas, mas que você super se identifica e você acha isso tão legal que você quer contar para todo mundo, mas ninguém além de você está interessado em saber como é ir em um lugar em que, pela primeira vez, você parece gostar de todo mundo e ninguém não parece não gostar de você. É quase mágico. 
Então você decide que quer aquilo para sua vida. Você quer estar naquele lugar com aquelas pessoas e pensar em tudo o que você está deixando para trás não parece errado, na verdade, nada nunca te pareceu tão certo. Até aquele dia. 

Beijos
S.S Sarfati

Este é o meu filme clichê favorito: "Simplesmente Amor". Tem clichê, tem natal então tem tudo.

Passamos tanto tempo das nossas vidas criticando o clichê dos filmes e livros que muitas vezes não nos damos conta de quanto criticar o clichê é algo tão clichê quanto o próprio clichê. 
Nunca tinha pensado desta forma, mas hoje fui apresentada a uma perspectiva diferente de encarar os filmes clichês que tanto amamos (uns amam mais do que os outros, claro): ao invés de assistir a um filme desses e ficar pensando que é tudo ridículo e improvável porque na vida real nada é daquele jeito realmente, tente ver como é bonito quando o destino age em prol de duas pessoas que nunca iriam se encontrar por caminhos normais. Era para ser. Que nem naquele filme "Os Agentes do Destino" (o filme nem é tão clichê assim, mas fala bem sobre essa coisa de duas pessoas se encontrarem ao "acaso", super recomendo.).
Eu gosto muito de pensar e querer entender mais essa coisa de destino por que às vezes as coisas acontecem em uma ordem tão simplesmente perfeita que não dá para acreditar que realmente aconteceram do jeito que aconteceram e o mais engraçado é que a luz que mais ilumina surge no momento em que você mais está acostumado com a escuridão. Aquela velha coisa de dizer que quando menos esperamos as coisas acontecem. Eu acho o destino uma coisa linda, um verdadeiro dono da razão que a própria razão desconhece (falando sério, quantas vezes  eu já não disse isso por aqui?).
Dá para imaginar que algumas coisas na sua vida, talvez nem sempre as melhores, aconteceram simplesmente por que elas teriam que acontecer de alguma forma em determinado momento? Não estou dizendo para ficarmos acomodados esperando o destino fazer tudo, tanto que, o sucesso só aparece quando estamos ocupados demais trabalhando para procurar por ele (esse é um exemplo de frase que eu vi em uma agendinha e acabei guardando comigo com o tempo). Além do mais, sempre podemos mudar quando não estamos confortáveis. Sempre temos outra saída e sempre podemos nos tornar nossos próprios heróis. 
Eu só estou tão simplesmente encantada com esta nova perspectiva que encontrei (e quem disse que encontrá-la não foi algo do destino?) para um tipo de filmes/livros que eu sempre gostei que eu não podia guardar apenas comigo, eu precisava espalhar por aí. Eu sou grata ao destino que me conduziu até essa tela vazia para que eu pudesse encher de texto e compartilhá-lo por aí, mas principalmente sou grata ao destino ter me apresentado a todas as situações quase que bastantemente clichê que ele me apresentou. Obrigada.

Beijos
S.S Sarfati
PS: eu provavelmente vou pegar neste ponto mais vezes, então se você tem algo a dizer fale agora ou cale-se para sempre. 


Eu tenho medo do futuro, mas quem não tem? A maior prova disto é a quantidade de pessoas que tentam coisas como leitura de mão, de cartas, de pó no fundo da xícara e de quase tudo que existe por aí para ver se descobrem o que vem por aí. A questão é: tem por que fazer isso? 
É quase um consenso entre as pessoas, com exceção dos controladores de plantão (tipo eu, às vezes), que as surpresas da vida são as melhores: que coisas não planejadas são as mais marcantes, que pessoas inesperadas são as mais inovadoras e que as memórias não planejadas são as que mais planejam nosso futuro, mas mesmo assim sempre tem quem tenta desafiar as leis do acaso e descobrir o que estar por vir. 
O futuro é incerto e os humanos têm medo das incertezas, somos construídos e solidificados em certezas como religiões e governos, mas ao mesmo tempo temos a mania de achar que podemos controlar este senhor que é o tempo quando nós simplesmente não podemos.
Não sou diferente de ninguém, tenho medo do futuro. Medos bobos, coisa da idade. Coisas do tipo: será que vou me dar bem no curso que escolhi? Será que vou ter vários amigos? Será que meus livros vão ser bem vendidos? E o príncipe encantado, será que vem? 
Quando era mais nova eu tentava ler cartas e ler o horóscopo do final do jornal. Hoje, anos mais tarde e uma assinatura cancelada, não olho mais essas coisas, embora tenha guardado as cartas que recortei de algum almanaque de férias da Atrevida (faz muito muito muito tempo mesmo). Eu não acho que esteja mais calma, só acho que eu aprendi a ignorar o medo do que vem e seguir em frente para encarar o que está realmente ao meu alcance de ser encarado. 
Uma coisa que muito me tranquiliza em relação a adulta que vou me tornar (ué, natural eu ter medo disso também) é que as pessoas mais velhas as quais me identifico todas têm uma vida a qual eu não me importaria em ter - não só não me importaria, mas como está nas minhas metas de vida. É engraçado quando rola esse processo de espelho, principalmente quando você se vê em alguém mais novo, deve dar tanta vontade de encher a pessoa de conselhos para que a pessoa não erre o que você errou! Mas se você realmente quer ajudá-la você deve ficar quieta e vê-la errar até aprender. Hoje entendo o que minha mãe dizia sobre a dor de ver alguém que se ama dando cabeçada na vida.
Ok, hoje estou falando como alguém bem mais velha do que eu realmente sou. É uma espécie de nostalgia presente, que estranho! Não há por que ter nostalgia presente assim como não deve haver nostalgia futura, quando o futuro finalmente chegar devemos estar bem acordado para aproveitá-lo.


Beijos
S.S Sarfati
PS: tentei ler as cartas do meu antigo baralho tantas vezes que achei que por um momento elas iriam se levantar da cama e dizer "é colega, a vida não tá fácil para você ai"


Então estamos aqui, de novo.
Exatamente no mesmo ponto que estávamos a três anos atrás, qual é a nossa? Será que nós nunca vamos nos cansar desse joguinho infantil que estamos jogando? É ridículo, tosco e desgastante. Não sei por que insistimos nessa tecla. Será que não podemos simplesmente seguir em frente?
Claro que não. Seria o caminho mais fácil e nós não conseguimos nunca seguir o caminho mais fácil, somos dois viciados em dificuldades e caminhos difíceis. E sabe qual é a maior palhaçada? Mesmos sozinhos cometemos os mesmos erros com pessoas diferentes, mas tão erradas quanto a gente. Será que somos  tão viciados em antigos erros que nos tornamos viciados em nós mesmos? Na nossa antiga personalidade, nas antigas bobagens que cometíamos e nas que não acreditávamos que seríamos capazes de cometer. 
Tudo o que eu queria quando eu te conheci era ter paz e tranquilidade e sinceramente achei que tivesse encontrado quando cruzei com seu olhar pela primeira vez. Tão calmo e tão sereno que eu era capaz de escutar o barulho da brisa batendo em árvores nas tardes quietas de verão. Talvez você buscasse paz em mim também e nós somos o perfeito desastre de duas pessoas inquietas que buscavam calma nas outras pessoas, mas nunca em si mesmas. Sempre quisemos que alguém fizesse por nós o que nunca seríamos de fazer por nós mesmos.
Onde é que eu estava mesmo? Ah sim, nos encontramos mais uma vez.
Às vezes me pergunto qual é a do destino que insiste em nos juntar mesmo depois de termos decidido que cada um iria para o seu canto. Na teoria não somos donos do nosso próprio destino ou é o próprio destino que é dono das nossas vidas? Ou será que antes de tudo deveríamos aprender a não depositar nossa felicidade em alguém tão parecido com nós, mas nunca nós? Do que temos tanto medo? Será que temos medo de que quando nós finalmente controlarmos nossas vidas nós não vamos saber o que fazer com ela?


Beijos
S.S Sarfati


É engraçado quando chegamos a esta época do ano por que quando vemos Outubro lá de Janeiro vemos como se Outubro já fosse final do ano e quando vemos Outubro de Outubro, bem, nós vemos que ainda tem muita coisa pela frente. Felizmente ainda tem muita coisa pela frente.
Essa época do ano é boa por que nós já temos a experiência dos nove meses anteriores assim como nós temos o tempo e a esperança dos três meses que ainda nos restam. 
Ainda dá tempo de agradar o que te desagrada e de mudar o que você acha que deve mudar. Ainda dá tempo de viver o que não foi vivido. Lógico que o que passou ficou no passado, mas é legal saber que ainda é possível arrumar o que precisa. 
Eu espero me sair bem nos 123456789 trabalhos e provas que tenho até quase o dia 25 deste mês. Sério, o negócio está muito complicado. Parece que como é terceiro ano os professores decidiram tirar o máximo de nós antes de irmos para a faculdade (ou, como no meu caso, pro cursinho). Fico agradecida pela intenção deles, mas preciso dizer que anda me cansando um pouquinho, embora eu confesse que se eu me organizar direitinho e ir fazendo antes não fica tão pesado na ~semana~ de entrega. Inclusive, por isso, acho que vou sumir na semana do dia dos professores. Não chorem por mim D:
Acho que (finalmente) meu livro lança \o/ A previsão era para Setembro, eu sei, mas acabou atrasando um pouquinho então tenho quase certeza que deste mês não passa. Vou contar tudinho para vocês, mas vocês podem seguir a página do Facebook clicando aqui (e podem aproveitar e seguir a página no blog clicando aqui).
Espero gravar mais vídeos para o blog, já que só gravei um só para o mês de Setembro todo e a expectativa era de uns três. Não faço isso por mal, é que não tenho ideia mesmo (quem quiser me sugerir alguma coisa, por favor, sugira). Espero estar mais viva também e não só entender mais as pessoas a minha volta como espero entender mais a mim mesma.

Beijos
S.S Sarfati