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Uma das mais belas citações que já tive o prazer de fazer é "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" do livro Pequeno Príncipe. Já li três vezes na tentativa de me fazer gostar da obra, mas tudo o que me ocorreu foi a confirmação de não ser tão fã como as pessoas esperam que eu seja. De todo modo, essa frase é uma das mais belas e límpidas verdades que já foram escritas.
Uma pessoa em si só já é algo difícil de lidar, mas quando há duas delas e há uma conexão, seja breve ou douradora, torna-se algo não apenas difícil de lidar, mas difícil de entender, difícil de traduzir sentimentos em palavras. Não estou falando do amor romântico que vem abalando os humanos desde a sua descoberta, mas aquele amor tímido e que nem sempre é amor propriamente dito. Aquelas duas outras pessoas que estão presas por vontade, que tem com quem mata lealdade e que mantém um andar solitário entre gente, aquelas duas pessoas que um dia, simplesmente por vontade ou falta do que fazer, denominaram-se amigas. Amizade é uma espécie de amor platônico onde duas pessoas se amam, mas nunca vão se amar realmente. 
As pessoas têm a mania de colocar o amor romântico na frente da amizade, mas sei não. Quando o amor acabar, a amizade que vai estar lá para limpar o sangue que escorrer. 
Sei que não me perguntaram nada, mas insisto em dizer mesmo assim: você torna-se realmente responsável por tudo o que cativas. Se você não está interessado em ter uma responsabilidade a mais, não cative ninguém. Se você não quer que fique, não deixe entrar. Quase fazendo outra citação peço que aceite receber apenas o que é capaz de dar. Amizade é uma troca e em trocas as duas pessoas saem ganhando. Tenha consciência do que você é capaz ou não e quando uma pessoa for dar à você mais do que você é capaz de dar, educadamente recuse. Apenas recuse antes que cative a pessoa.

Beijos
S.S Sarfati


Eu sumi nesses últimos dias. Não postei nada na Quinta, na sexta, sábado e muito menos no Domingo. Não é como se eu me orgulhasse muito, afinal me preocupo muito com as minhas escrevinhações, mas também não me é algo que gera "desorgulho" em mim ou em falar no assunto.
Eu sempre deixei bem claro que a minha matéria prima são as pessoas de maneira geral, seus comportamentos, medos, ambições, sucessos, fracassos e seus relacionamentos principalmente. Eu gosto de pessoas, eu gosto de estar no meio das pessoas, eu gosto de estar no meio delas para assim poder observá-las para depois pensar melhor sobre isso. Só que tem algo que eu não havia entendido antes: para estar no meio das pessoas e poder observá-las mais atentamente com um olhar mais próximo da realidade, preciso realmente estar no meio das pessoas, eu preciso ser uma dessas pessoas. 
Era muito inocência minha achar que seria capaz de fazer um retrato fiel das pessoas se apenas olhasse-as de fora. Não há como viver apenas da observação, você precisa viver. Você tem que estar inserido em contextos que te permitam observar e ser observado, você não pode ter medo das conclusões que as pessoas podem tirar de você porque você conclui sobre elas o tempo todo. Você precisa estar no movimento para entender o que leva algumas pessoas a seguirem ele. Chega a ser presunção achar que é capaz de olhar apenas por fora.
Escutei certa vez que um escritor não precisa viver mais nada depois dos vinte anos pois é até essa idade que toda sua vivência e espirito criativo é formado, e meu deus, eu já estou com dezessete anos e meio, eu não tenho quase mais tempo! Eu realmente preciso sair do meu quarto e dar minha cara a tapa a esse mundão. Cheguei na seguinte encruzilhada: ou eu paro de ter medo das pessoas ou eu nunca vou criar nada diferente do que eu crio hoje. Hoje eu mudo muito rápido e adoro isso, não quero perder isso nunca.
Só que o pior é que eu não temia as pessoas em si, eu temia a mim mesma e projetava meu medo nas pessoas para me proteger da imagem de fracassada que eu teria de mim mesma caso caísse na real um dia. E esse dia chegou, eu caí na real, mas não só caí na real como decidi que era hora de mudar, era tempo de mudanças. Exatamente como na música da Rita Lee "um belo dia resolvi mudar e fazer tudo o que eu queria fazer" e eu preciso dizer que passar um sábado chorando enquanto assistia filme pelo computador na minha cama enquanto eu comia um lanche do Subway foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Não apenas porque o filme era muito bom ou porque eu escolhi o filme a dedo para minha situação, mas por ter me destruído ao longo de uma noite para me reconstruir ao longo das semanas. 
Embasado em tudo isso que disse acima gostaria de dizer que estou em outra "vibe", que estou descobrindo uma nova faceta minha, que se eu fosse uma escola literária eu estaria entrando na minha segunda fase (espero ter muitas). Como se antes eu fosse menor que o mundo e agora fosse maior que o mundo, não de uma maneira arrogante, de uma maneira extremamente jovem e fresca ("fresca" de "frescor" e não de "frescura"), por que isso que é ser jovem: ser vivo, fresco, curioso, inquieto, uma busca frenética por certo tipo de liberdade que não existe ao certo. Sobre tudo isso só posso completar dizendo que meu único plano sempre foi apenas ser livre, por isso acho digno me libertar de mim mesma antes do resto.

Beijos
S.S Sarfati


Clarice começou um dos seus grandes romances afirmando que tudo começou com um sim. Mais precisamente ela disse que tudo começou começou com um sim e que uma molécula disse sim para outra molécula e assim que a vida começou.
Tudo realmente começou com um sim. Alguém ao invés de dizer não disse sim e uma amizade começou ai. Alguém disse sim para apostar na loteria e ai ficou rico. Alguém disse sim para um apaixonado e começou um relacionamento. Você disse sim para ler esse texto e agora está lendo isso aqui. 
Antes de tudo você teve que dizer sim para as circunstâncias, você teve que aceitá-las. Você teve que dizer sim para estar onde está e fazer o que está fazendo. Você teve que dizer sim para seja lá qual for sua vida, mesmo que você diga que não escolheu a vida que você tem hoje.
Teve que existir um sim para você fazer algo que você odeie, nem que seja um sim apenas pela obrigação moral.
Embora tudo tenha começado com um sim, o não sempre esteve lá. Quando não era dito que sim, o não estava lá implícito esperando sua hora de aparecer, mas dependendo do caso ele nunca era dito e as coisas ficavam daquele jeito, no modo de espera por que nada era decidido. 
Doía. A indecisão doía e de tanto doer a indecisão tornava-se uma decisão presumida. Aquele que seria afetado diretamente pela decisão presumia, escolhia qual era a melhor opção: se era sim ou não. E então a pessoa que tardou a decidir ou nem decidiu vira vítima do seu próprio descaso ou lentidão. Essa pessoa não disse sim para as consequências da decisão, ela disse disse sim para virar vítima das circunstancias ao não dizer nada para se decidir.
Por que tudo começou com um sim: a simples ausência do sim tornou-se não, o descaso do talvez tornou-se sim para o acaso e principalmente o sim começou a valer como faísca para a vida.


Beijos
S.S Sarfati


Hoje é aniversário de alguém muito especial para mim, mas muito especial mesmo. E o mais engraçado é que ele nem sabe que eu existo. Isso mesmo, estou falando daquele cara quem vai ser o grande ídolo da minha adolescência. Dizem que toda menina tem aquele cara que aos olhos dela é ideal em todos os sentidos e por ser tão ideal, ele provavelmente nunca vai saber que ela existe. 
Algumas meninas têm como ídolo o Justin Bieber ou algum dos meninos do One Direction, mas não eu: eu tenho como ídolo um músico indie. É engraçado quando digo quem é o meu cantor favorito, ninguém nunca sabe quem ele é. Os cds dele nunca chegaram no Brasil e ele nunca fez grandes shows. Show no Brasil é mais do que um sonho impossível. 
Ele trabalhou como ator no Glee e em alguns filminhos, mas nunca esqueceu suas raízes na música, meu orgulho! Com músicas tão densas e relaxantes, sempre foi capaz de dizer tudo ao mesmo tempo em que não se abria realmente. Deixava um tom de mistério, timidez no ar. Uma timidez que sempre me instiga. 
Confesso que não gostei muito da sua música quando ouvi pela primeira vez a uns quatro anos atrás, mas hoje sou tão fã do gênero todo. Ele mudou minha vida em tantas maneiras possíveis que posso passar dias falando de como eu acho ele incrível apesar de todos os defeitos que ele pareça ter. Talvez seja coisa de muito adolescente, mas eu escolho amá-lo com os defeitos e tudo. Amor de fã, mas ainda é amor.
E estou dizendo tudo isso por que hoje é aniversário desse homem maravilhoso que ilumina meu dia todos os dias com a sua música, parabéns Mark Salling pelos seus 32 aninhos <3

Beijos
S.S Sarfati


Com a morte do Robin Williams o Facebook pipocou de imagens dos filmes dele, especialmente de um dos meus favoritos de todos os tempos: Sociedade dos Poetas Mortos. Eu mesma compartilhei várias imagens do Mr. Keating professando os mais belos ensinamentos ao seus alunos que embora tradicionais, tinham todo o potencial para tornar-se pessoas que aproveitavam o dia, literalmente. Isso me colocou a pensar sobre o impacto que esse filme me causou, não só quando assisti ele pela primeira vez, mas principalmente naquela vez. Eu estava no primeiro ano e sim, eu falo como se isso fizesse muito tempo. A professora de literatura levou o filme para explicar para a turma o conceito de Carpe Diem e caramba, acho que ela nunca teve a noção de como eu aprendi direitinho o que ela queria dizer quando dizia que deveríamos aproveitar o dia. Algo simples como passar um filme para uns quase cinquenta adolescentes de quinze ou dezesseis anos esperando que eles entendem-se só um pouquinho da grande mensagem do filme tornou minha vida muito mais sublime em tantos os sentidos. Mostrar para mim algo que eu sempre quis ver, mas nunca tinha tido a chance, me causa uma identificação tão grande nos alunos daquela determinada turma mostrada no filme. Não importa o que aconteça daqui para frente, eu não vejo mais o mundo da mesma maneira. Oh capitan, my capitan! Eu subiria em cima da mesa pela senhora professora!

Se você não tiver entendido exatamente o que eu falei sobre subir em cima da mesa, você pode clicar aqui e aqui (está tudo em inglês e sem legenda, foi mal :/)

Beijos
S.S Sarfati

Feliz dia dos pais!

Em datas especias, dias marcantes, tento me lembrar aonde estava exatamente um ano antes. Geralmente sempre estou no mesmo lugar que estou hoje, mas sempre em diferentes circunstâncias. E esse dia dos pais, caramba, está de parabéns em termos de "diferentes circunstâncias".
Eu sinto falta como as coisas eram. Sinto mesmo, mas entendo que as coisas mudam por que tem que mudar. A mudança é inevitável nas nossas vidas. Sei também que só evoluímos depois do caos. As coisas ficam ruins para que melhoremos ao tentar consertá-las. Posso saber de um monte de coisas, mas será que por isso fica mais fácil de aceitá-las? Nem um pouco.
É bom entender que as coisas mudam e melhor ainda é entender que precisamos de tempo para entender as mudanças. Sou do tipo que acredita, que de uma forma ou de outra, as mudanças sempre melhoram em alguma coisa nossas vidas. Posso estar sofrendo com as mudanças que minha vida sofreu nesses últimos meses, mas acho que de uma forma bem madura não iria querer que as coisas voltassem a ser como elas eram. Sou grata em como eu mudei nos últimos meses por isso sou grata a pessoa quem eu me tornei ou melhor dizendo, a pessoa que eu sempre fui, mas nunca tive liberdade para mostrar ao mundo. 
Não devemos temer as mudanças e das suas consequências, devemos temer o medo delas. Nada evoluí se ficar estático, ninguém evoluí se não sair da zona de conforto.


Feliz dia dos pais
Beijos
S.S Sarfati
PS: Espero que um dia tire uma foto assim com o meu filho e o pai dele, prometo mostrar para vocês.


Não, você provavelmente não sabe por que eu nunca te falei e não posso contar que você seja alguém que pega as coisas no ar. Você até pode ser alguém que pega as coisas no ar, mas não posso ter isso como uma certeza. Então que fique certo que, a partir desse exato momento, você sabe que eu sou uma pessoa de fases. 
Não é algo que eu me orgulhe muito, mas também não é algo que eu tenha vergonha. É simplesmente algo. Secretamente me orgulho por achar que isso que dá tempero à minha pacta vida de quem mora no interior, mas me envergonho um pouquinho por que penso que não deve ser muito legal conviver com gente assim. 
Não acho que devo mudar por causa das pessoas, no fim do dia a única pessoa que está comigo sou eu mesma., mas as vezes me pego pensando em quanto minha vida seria diferente se eu fosse uma pessoa um pouco mais tranquila. Não se engane: não sou uma pessoa que sai, vai para festas e bate cabelo por aí. Pelo contrário: é sábado à noite e eu estou escrevendo. Eu digo tranquila no sentido mais interno da palavra, no sentido mais interno a que se aplica a palavra. 
Sou uma pessoa muito agitada por dentro. Estou sempre pensando em algo. Dormir, por exemplo, é algo muito difícil: acalmar os pensamentos é como domar pequenas feras enjauladas. Nessas horas os fones de ouvido são grandes facilitadores: é só fechar os olhos e cantar mentalmente a música. Prestar atenção em algo durante muito tempo nunca foi meu forte, principalmente em algo que eu não gosto muito, como acontece com as aulas que envolvam números. Fatalmente 20 minutos depois estarei caminhando na velha estrada de tijolos amarelos. 
Mas ai eu volto. E me dou conta que fugi totalmente do assunto que havia começado!
Acho que por ser uma pessoa de pensamento muito agitado, isso faz com que as coisas na minha cabeça girem muito, o que dá origem as minhas várias fases. Não sei que fase estou agora, só sei que gosto e ficaria feliz se nunca mais saísse dela. Ai quanta tolice. Sei que posso passar um longo período por aqui, mas a mudança é inevitável. O mais importante é aprender e aproveitar cada fase.
Algumas pessoas entendem, essas vou levar para a vida toda, mas várias não entendem, não gostam e não conhecem. Chato, chato, chato. Me acham insensível, distante, fria, que isso é só coisa da minha cabeça ou que tudo isso é puro charme. Agora peço para fazer uma pausa no pensamento para que eu possa incluir a frase mais genial que já me disseram sobre isso: "Isso pode até funcionar com garotos, meninos, mas com homens, essa sua imaturidade nunca vai funcionar direito. Se você está, você tem que estar realmente". Deixo subentendido o gênero de quem disse isso, apesar de nunca entender realmente por que isso foi dito.
Prosseguindo, acho a minha grande questão é que eu posso estar, mas sem estar lá realmente. Isso não é bom, mas também não é ruim. Não é bom por que as vezes pareço não me importar quando me importo, só que do meu jeitinho, mas não é ruim por que todo mundo que me conhece, e me entende, sabe que de certo modo sempre estarei lá por todo mundo.
Peço desculpas se você não gosta das minhas fases ou de mim. Se você não sabe ou não quer saber lidar com elas, se você não as conhece e nem quer conhece-las. Chego ao absurdo de agradecer o fato de você permanecer longe. Não sou do tipo que gosta que as pessoas cheguem como se fossem melhores amigas. Prefiro descrição, prefiro um pouco de distância, pelo menos no começo. Digo de novo, não é por mal, é só meu jeito. 
Não sou tão ruim ou tão distante como me descrevi durante várias linhas, só sou uma pessoa cautelosa e desconfiada. Não me julgue por isso, você nunca caminhou com os meus sapatos. Só peço por favor que entenda, só peço que por favor me perdoe, mas eu sou uma pessoa de fases sabe? 

Beijos
S.S Sarfati


Quem em pleno 2014 refere-se a si mesmo como ‘colegial’ quando se é, na verdade, aluno do Ensino Médio? Bem, eu faço isso. Por isso sou uma eterna colegial desiludida. Na verdade, eu não vejo muita diferença entre ‘Ensino Médio’ e ‘Colegial’: duram três anos, tem a faculdade depois, são mil e um dramas e passa super-rápido: quando você se dá conta aquele gatinho do terceiro ano com quem você costumava conversar quando você estava no primeiro ano, tem a chave de um carro em mãos e você que agora está no terceiro ano.
Eu estou com quase 17 anos (16 anos e 11 meses) e estou naquela fase “ai meu deus, o que eu faço da minha vida?!”. Fugindo do clichê, não é qual curso vou assinalar no vestibular que me assusta e me deixa aflita: é todo o resto. Tanto por que a nossa vida é bem mais do que o vestibular. Tudo bem, você pode até dizer que isso é papo de gente burra, de gente que não vai passar no vestibular de uma universidade pública e tudo mais, mas cara, passar na USP não é o que vai definir se eu sou ou não inteligente. E o mais chato de tudo isso é que você tem amigos que já passaram por isso e por serem SEUS amigos são motivos de comparação na SUA vida. A propósito, eu vou fazer Jornalismo. E quero ser igualzinha a Louis Lane por que Fátima Bernardes é para os fracos.
Não posso negar que há certa animação do tipo “Heeey, futuro!”, mas dá medo demais. Por que até então quando você fechava os olhos para imaginar o futuro, o máximo que você imaginava era como seria o Ensino Médio. Eu me lembro de que quando entrei no Ensino Médio, levei quase o primeiro ano todo para parar de dizer coisas como “o pessoal do Ensino Médio” “Vamos lá à sala da Fulana, no Ensino Médio”. Era muito estranho eu estar no Ensino Médio por que o Ensino Médio sempre foi para os outros, mas nunca para mim. Era minha prima no Ensino Médio, eram os filhos dos amigos dos meus pais no Ensino Médio, eram meus amigos no Ensino Médio, mas nunca eu.
Por que acabar o Ensino Médio é mais do que dar adeus à escola: é sair dos limites da escola, se ver livre e não saber o que fazer com tanta liberdade. Do nada podemos beber dirigir, assistir filmes proibidos e parar de andar com um RG falso na carteira. É muita liberdade sem preparo algum. Além do mais, nós somos obrigados a votar. Como alguém que não sabe controlar o quanto beber para não sair vomitando nos amigos pode saber como escolher seus representantes? É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, não há como lidar de maneira descente ou responsável com tudo isso!
Tudo o que fico me perguntando é como vai ser minha vida depois que os altos muros da escola não tiverem o poder de me segurar: Vou me tatuar ou mudar a cor do cabelo? Vou virar boêmia ou vou continuar preferindo uma pizzada em casa sábado à noite? Vou estudar tudo o que nunca estudei na escola ou vou ser uma relaxada? Será que vou dar em cima dos universitários e continuar achando os meninos da minha idade uns idiotas? Será que um dia vou deixar de caber no jeans 38? 

Beijos
S.S Sarfati
Ps: escrevi esse texto no ínicio de Janeiro, mas achei que seria legal compartilha-lo com vocês ^^


Eu juro que sempre tento ser positiva no inicio do mês por acreditar que bons pensamentos atraem boas coisas, mas juro que não consigo ser assim em agosto. Não só por ser o mês de volta às aulas ou por que fico em época de provas boa parte do mês, mas por que nunca vi nada de bom acontecer nesse mês. Agosto é um mês mais ou menos e eu odeio coisas mais ou menos: ou é bom ou ruim. 
Como eu disse acima, tenho provas a partir da semana que vem e realmente espero me dar bem nelas (eu preciso muito em algumas matérias!), espero não me desesperar também por que me desespero fácil quando o assunto são provas. Fácil demais. Espero realmente me esforçar para alcançar o resultado que almejo.
Espero ser madura, não que eu seja do tipo imatura (menos para minha mãe - para ela sou imatura pra caramba), mas as vezes a vida requer uma maturidade extra e espero alcançá-la sem sofrer muito. Digo sofrer por que uma coisa é quando isso acontece de forma natural outra bem diferente é quando isso precisa acontecer de forma repentina. 
Meu dia dos pais vai ser diferente esse ano, nem sei se vou comemorá-lo. Ano passado fiz um pequeno conto tão fofinho sobre, não foi como o "Projeto Dia das Mães", mas foi fofo a sua própria maneira. Quem quiser ler é só clicar aqui, não sei quando farei outro desses (esse ano com certeza não vai ser).
Apesar do medo do final de ano (medo naquelas né? Porque tem o baile de formatura *-*) eu quero que Agosto passe logo para as boas energias finalmente entrarem na minha vida. Não sei se tem alguma coisa haver com horóscopo (sou de Aquário), mas geralmente os meses entre setembro e dezembro costumam ser muito bons na minha vida. Vamos torcer que passe rápido ou que  agosto me surpreenda (ou será que eu que deveria surpreender agosto? Ou os dois?).
E sobre a imagem do Snoopy, eu não consegui não colocá-la por motivos de ser fofinha demais! Minha professora de Química compartilhou no Facebook hoje de tarde e eu me apaixonei perdidamente pela carinha fofa dele! (E devo a ela também os créditos pela celebre frase "Agosto é um mês que demora dois meses para passar). Ah, espero não bombar na prova de Química: a matéria é muito difícil para eu aprende-la duas vezes.

Beijos
S.S Sarfati