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A vida é feita de tantos temas subjetivos e abstratos que às vezes nos esquecemos de aprender, ou ao menos tentar, lidar com os temas mais exatos e pontuais que assolam a nossa existência neste planeta. Muito provavelmente não é todo mundo que entende esta minha inquietação, na verdade, arrisco a dizer que são poucas as pessoas que ficam se questionando sobre a origem do por que. Não estou dizendo quem questiona é melhor ou pior, estou apenas dizendo que há as pessoas subjetivas e abstratas enquanto há pessoas exatas e pontuais. Eu claramente sou uma pessoa subjetiva e abstrata.
Para todas as pessoas que, assim como eu, ficam divagando sobre a morte da batatinha (como diria minha mãe) é algo realmente difícil focar em temas mais cotidianos, mais sérios e talvez até mais importantes. Não fazemos por mal, é que nada parece tão importante como divagar.
Deve ser por isso que é tão difícil crescer: quando somos mais novos temos muito mais tempo, disposição e liberdade para divagarmos e quando crescemos o tempo e as responsabilidades tomam isto de nós. Trocam a pureza do livre pensar pelo pensar vinculado com responsabilidades. Nós meio que perdemos a autorização do livre pensamento, como se a partir de certa fase da vida nós só pudéssemos pensar em coisas sérias. 
Eu quero poder pensar sobre a reprodução assistida das batatinhas até o fim dos meus dias! Eu gosto disto. Mas também quero pensar em quanto preciso juntar para fazer uma tatuagem maneira ou em quanto custa uma casa com piscina no interior. Eu quero ser tudo ao mesmo tempo que não quero ser nada. Eu quero ser peso, quero ser pluma. Quero o céu e quero o mar. Há algo realmente de errado nisso?

Beijos
S.S Sarfati


Então você, mulher, está na balada sábado à noite. Está curtindo o agito, o ambiente, as pessoas, a música quando você percebe uma aproximação. Você joga o cabelo de ladinho e dá uma olhada: não curtiu e sinaliza olhando fixamente para a banda e cantando a música dos Titãs que você tanto sabe de cor. Mesmo assim o cara se aproxima, por que sim, estamos falando de um cara. O cara se aproxima mesmo você não demonstrando nenhum interesse por que, na cabeça dele, ele tem chance se tiver uma boa conversa e em partes ele até tem razão, se ele não estivesse em uma balada. Falando sério, quem vai para a balada para conversar?
O cara chega perguntando se você não vai colocar um sorriso no rosto e você fica tentada a dizer que só sorri se você quiser, mas não. Você é educada e dá aquele sorriso amarelo para não pegar mal para ele na frente do amigo dele, por que lógico, um cara nunca chega sozinho em uma mulher na balada, ele sempre precisa chegar com um amigo que vai chegar na sua amiga. 
O cara não entende que foi só educação e continua a puxar conversa. Pergunta seu nome e logo em seguida diz o dele, mesmo você não tendo demonstrado o mínimo interesse em saber. Pergunta se está tudo bem e você responde que está, assim, seco. Egoísta, sem querer saber sobre quem te pergunta. Ele começa te encher de perguntas e caminhar em sua direção, você odeia isso e começa a se afastar, o que o cara entende que você está curtindo por que você está caminhando em direção a parede, como se você fosse querer dar uns amassos e não fugir dele.
Você ignora ele e volta a cantar a música dos Titãs, ele não se tocou e pergunta se você está curtindo a música e você responde cantando alto um trecho qualquer. Você acha que vai conseguir se livrar dessa até que você olha para o lado e vê sua amiga se pegando com o amigo dele. Você pensa que sua noite não poderia ficar melhor até que o cara põe a mão na sua cintura e tenta te beijar. Você se afasta e o cara pergunta, com a maior cara de chocado, o que aconteceu e se você não está curtindo - como se em algum momento você tivesse demonstrado alguma reação que não fosse incomodo com a presença do rapaz ao seu lado.
O que eu quero dizer com esta história é: rapazes, me digam, se a menina não demonstrou nenhum sinal de interesse, por que vocês insistem em chegar nelas? Na balada o que conta é aquela atração instantânea e não a conversa. Tirando que se elas gostarem de vocês, elas simplesmente vão ficar com vocês, sem cerimônia alguma. Nós não somos complicadas, é que a gente não curtiu mesmo. Ficar "xavecando" é perda de tempo, tanto por que, o xaveco não é nada mais do que uma série de argumentos lógicos para ganhar um beijo - algo que não deveria ser lógico. Quando o xaveco vira uma argumentação para ver se vai ou não rolar, torna-se algo chato. Só é legal quando os dois estão envolvidos. Eu entendo totalmente que vocês têm esse lance de ser o "macho alfa", mas deixem isso de lado e tentem ser só caras legais. Isso já basta. Não é como se tivesse um perfil pronto que vai conquistar todas e quaisquer mulheres. Sejam vocês mesmos, isto já basta.

Beijos
S.S Sarfati


Muitas pessoas dizem que quem nós somos é algo determinado por onde nós estamos e quando nós estamos. Eu, em partes, discordo desta afirmativa. É algo extremamente fácil culpar o tempo e o espaço, mas nunca a nós mesmos.
Antes de tudo nós somos frutos de nós mesmos, somos frutos de nossas escolhas então embora você possa não ter escolhido nascer na cidade onde nasceu, você escolheu viver sua vida da maneira que você vive, mesmo que isso signifique uma vida ruim. 
Não é por que podemos fazer escolhas isso significa que fazemos sempre as melhores escolhas, as boas escolhas, inclusive, o fato de não fazermos sempre as melhores escolhas é o que molda que nós realmente somos. 
Que o tempo e espaço moldam quem nós somos é verdade, não seria possível esperar de uma mulher da década de 1950 se separar do marido para se envolver com um rapaz mais jovem, mas como nós lidamos com o tempo e o espaço é algo de cada um por que a ação destes dois agentes sob nós é algo inevitável, mas sempre temos escolhas de como lidar, ou não, com eles. 
Podemos deixá-los nos guiar conforme eles querem ou podemos escolher levá-los para onde queremos. A escolha é sempre nossa, o tempo todo.

Beijos
S.S Sarfati


Eu odeio rótulos. Eu realmente acho isso algo muito chato, mas eu entendo que na nossa sociedade não há vida se não for por trás dos rótulos. Rótulos tornaram-se essenciais assim como água e alimento.
Dentro da sociedade ainda não faço ideia de qual rótulo terei, ainda não passei pela minha cerimônia de escolha (haha), por enquanto tenho o rótulo de estudante ou de adolescente sem juízo. Dentro da sociedade adolescente, não se engane: há uma sociedade adolescente sim, eu pertenço a classe dos "nerds" aquela classe de jovens que são conhecidos por serem inteligentes e estudiosos, por terem um futuro quase que brilhante pela frente, mas sem convívio social nenhum, como se não soubessem lidar com pessoas. Não saem, não viajam, não curtem. Teoricamente eles só ficam estudando isolados como se não soubessem fazer outra coisa. Sabem o que eu acho disso tudo? Um monte de bobagem. 
Não é por que determinado jovem é nerd ele deixa de ser jovem. Ele ainda que sair, curtir e experimentar assim como todos os outros. Talvez de maneira diferente, talvez nada que envolva encher a cara e ficar loucão, mas da maneira dele ele ainda é jovem e a sociedade tem que aprender a respeitar isso.
Nerd também vai mal em prova, ele não é obrigado a saber de tudo. Ele também vai para a balada, ele não é obrigado a passar o sábado a noite estudando trigonometria e jogando RPG. Ele até pode fazer isso, mas isso não quer dizer que ele não possa fazer outras coisas. Quantas vezes já não li revistas grandes referindo-se aos nerds como se eles fossem um grupo totalmente diferente dos demais. Ei, revista, já passou na sua cabeça que pode ter um nerd lendo essa palhaçada que você escreveu e que está ofendido? Nerd também é gente. 
Essas séries tipicamente americanas para pré-adolescentes retratam o nerd de uma maneira tão ridícula que chega a ser humilhante. O fato de eu gostar de ler livros  e de tirar boas notas não faz de mim estranha, me faz simplesmente alguém que gosta de ler livros e de tirar boas notas. Eu sei curtir uma balada assim como sei interpretar um texto difícil, isso não deveria ser ótimo? O melhor dos dois mundos? As pessoas escondem a própria inteligencia por vergonha, por medo de como serão julgados. Somos só pessoas, todos nós! Não tem por que haver essa segregação que inventaram. Não tem por que as pessoas esconderem quem elas realmente são por medo da ideia que farão delas. Todo mundo tem suas estranhezas, até você.

Beijos
S.S Sarfati
PS: Eu não sei por que me chamam de nerd, não curto ficar horas estudando as matérias da escola (matemática é só snif), acho que o nome certo seria intelectual.


Ela era uma menina, mas seu nome não vem ao caso agora. Nem agora, nem nunca para ser bem honesta. Tudo o que você precisa saber é que ela era só uma menina comum como a que narra a história para vocês. 
Ela costumava caminhar em certa rua na hora certa todos os dias. Em um desses dias ela conheceu um menino que caminhava na rua certa em certa hora. Tantas coisas certas sobre eles que eles tiveram uma paixão certeira e se apaixonaram de vez.
Essa mesma menina tinha uma rotina por outras ruas, afinal, quem é que não tem uma rotina por todas as ruas que passa? Tanta rotina besta, tantos olhares tontos até que um olhar tonto cruzou com a rotina dela e se apaixonaram.
Mesmo quando fora da rotina ela tinha uma rotina para estar fora da rotina. Não ache estranho, tem pessoas muito esquisitas por aí. Inclusive te achei bastante peculiar quando te vi. De qualquer forma, essa menina enquanto seguia a rotina de estar fora da rotina ela conheceu alguém tão fora da rotina quanto ela, ou seja, nem um pouco fora da rotina. Quando deram por si as rotinas estavam tão entrelaçadas que já tinha se apaixonado. 
Poxa vida, de novo?
Sim. Ela é a menina das mil paixões. A menina que todos os dias se apaixona por alguém diferente. A menina que todos os dias olha só para as coisas boas de cada um. A menina sem maldade no coração. A menina que vive mil paixões hoje, viveu mil paixões ontem e viverá mais mil paixões amanhã.

Beijos
S.S Sarfati


Eu tenho um medo danado de nunca ser boa o suficiente. O problema de ser bom em algo é que você quer sempre ser melhor e melhor, mas por isso, às vezes se esquece que temos limitações e que não dá para ser melhor do que aquilo que você já é e como isso deve ser frustante. E como eu tenho medo de um dia chegar nessa linha de frustração. 
O medo que eu tenho hoje é de que eu nunca seja melhor do que o que sou hoje, que eu limite minha escrita na escrita adolescente. Não estou dizendo que seja pouca coisa ou coisa ruim, pelo contrário, 90% dos livros que leio desde os nove anos são para adolescentes, mas eu quero ir além. Eu quero escrever para vários públicos diferentes. Eu quero ser várias pessoas diferentes ao mesmo tempo em que ainda sou eu.
Quero deixar um legado, quero ser boa, quero ser inteligente. Quero tudo, não quero nada.
O meu grande problema é que é só eu ter alguma dificuldade que eu já passo a duvidar de toda minha inteligencia e capacidade. É só eu ficar com alguma dúvida na hora da criação, do processo criativo que já passo a me achar a pessoa mais incapaz e inútil do mundo. Bobagem né? Dificuldade é só dificuldade.  Na verdade, dificuldade pode ser um buraco, mas só se você se deixar afundar. 

Beijos
S.S Sarfati


É difícil fazer alguma coisa direito quando sua cabeça está em outro lugar. É difícil pensar com clareza quando não é possível concentrar o pensamento. É difícil acalmar o coração quando o coração não quer ser acalmado.
É difícil lidar com os pensamentos, estes por sua vez são muito atrevidos e escolhem nos perturbar nos momentos mais inoportunos simplesmente por que eles querem, nada além de um prazer pessoal fútil. Você quer fazer algo naquele instante, você tenta focar, mas eles não querem que você foque nisto, eles querem que você foque naquilo não importando os prejuízos que possa te causar. 
O segredo talvez seja notar que você está fora de foco e fazer uma busca interna para perceber o que pode fazer você focar ou entender aonde foram parar os seus pensamentos e ir até lá busca-los. As vezes eles até querem voltar e só não sabem o caminho de volta.
Eu me perco muito facilmente então admitir que estou perdida, por mais frequente que isso aconteça, é algo tenebroso. Preciso tirar forças do fundo para dizer "hey, não faço ideia do que estou fazendo".
Eu posso até parecer que sei o que estou fazendo, que estou segura e tudo mais, mas acredite: passei, passo e acho que vou passar muito mais tempo da minha vida perdida e sem saber o que fazer do que realmente focada com a única diferença de que hoje sou capaz de encarar os meus demônios e admitir que não faço ideia do que estou fazendo, mas vou continuar fazendo simplesmente por que não acho certo desistir sem tentar (muito).
Estou longe de saber o caminho que estou, mas tenho certeza de onde quero chegar e gosto de acreditar que talvez se eu me esforçar e nunca desistir muito provavelmente eu chego lá.

Beijos
S.S Sarfati 


A última vez que nos falamos foi no Dia dos Namorados, uma mensagem tola e descompromissada como quem dissesse "eu ainda estou aqui". Não conversamos realmente, apenas uma troca de palavras frívolas e despretensiosas de duas pessoas que são incapazes de usar a linguagem que a elas foi ensinada. Dois estranhos que já compartilham dos mesmo segredos. Dois estranhos que não foram apenas cúmplices no amor, mas como nas palavras que jamais foram ou serão ditas. Cúmplices do silêncio de um olhar.
Hoje é seu aniversário e fiz questão de lembrar. Conversamos. Nada saiu. Nada além de um silêncio sufocante medido em palavras. Fiquei feliz em te ver, você está cada vez mais sorridente e chego a me questionar se isso tem algo haver com a minha ausência na sua vida, prefiro pensar que não. A ideia de te ver feliz apenas por estar longe de mim me mata, embora te ver infeliz ao meu lado me mate ainda mais. Se é para morrer que seja com uma morte sofrida. 
Somos estranhos com memórias em comum. Somos estranhos com uma história traçada, mas quem  diria que iríamos acabar assim? Quem diria que iríamos acabar separados pelo destino e pelas circunstâncias? Quem seria o cético a dizer que os sonhos morreriam e que tudo que sobraria seriam nossas cinzas? Nunca foi-se imaginado que as cinzas deixadas seriam nós.
Talvez não funcionássemos tão bem como me recordo ou talvez nos conhecemos no dia errado e na hora errada. Talvez não fossemos maduros para um relacionamento como o nosso. Será que um dia seremos? Será que isso tem volta? Será que arrependimento mata?
Não dá para retirar o que foi dito ou voltar as palavras que foram gritadas afim de causar dor. Talvez o maior erro, se é que houve um único grande erro, foi pensar que a dor que as palavras causariam fossem capaz de construir um alicerce para um prédio quase desabando, pensar que causar dor no outro fariam de alguma maneira o relacionamento perpetuar.
No início do nosso fim começamos a pensar que ter motivos para perdoar faria a prisão que estávamos nos colocando deixar de ser uma prisão, mas não contávamos que uma prisão sempre seria uma prisão, mesmo que estivéssemos presos por vontade. Ter motivos para perdoar não garante o perdão assim como o perdão não garante que alguma coisa esteja bem. 
Estar presa por vontade ao seu lado foi uma daquelas grandes bobagens que costumamos fazer quando acreditamos demais na nossa juventude, quando estamos desesperados para viver experiências que nos transforme e renda textos sentimentais como esse que está sendo escrito neste exato momento. Dançamos uma dança muda ao som de dor e com movimentos de sofrimento. Hoje não sou capaz de dividir meu refrigerante contigo, mesmo que um dia já tenha cogitado dividir minha vida. Somos dois estranhos que sabem amar, que amam muito, mas não juntos e não um ao outro.


Beijos
S.S Sarfati


03/09/14

Olá Sofia de 2010, tudo bem? Ou melhor dizendo, Sami?
Esse apelido é meio novo para você né? Sei que não contou ele para muita gente, mas mesmo assim se orgulha muito dele. Você está em uma fase de mudanças: não sabe direito quem você é, essas pessoas com quem você anda, a pessoa que você quer ser ou do que realmente gosta. Hoje posso dizer: relaxe que isso vai passar. Sugiro que aproveite esse pouco de treze anos que te resta, vai fazer falta mais para frente. Aproveite que agora você sabe bastante matemática, um dia não saberá tanto. Aproveite as amizades que tem e faça outras, amizades nunca são suficiente e um dia você vai se sentir muito sozinha. 
Você está dando seus primeiros passos na escrita, ignore o que sua professora diz, você ainda terá dois professores muito legais que vão te ajudar muito, espere só entrar no Ensino Médio. Agora com treze você vai estar começando a escrever e com dezessete você estará publicando o seu primeiro livro. Sim, você vai publicar seu livro antes dos dezoito, mesmo que você tenha escrito-o sem querer. Sua grande história não vai ficar pronta logo, não está pronta nem quatro anos depois. Não se desespere ao ouvir isso, vai dar tudo certo. 
Você tem fases com a lua, fases que vão e vem. Talvez você se acostume com elas certa altura da vida, ou não. Ainda não me acostumei com essas minhas fases de "preguiça de escrever" tanto que estou me obrigando a escreve alguma coisinha todos os dias. Acho que estou em uma fase de assistir mais e produzir menos. Você vai voltar a assistir uma série que você assistia quando era pequenina, quando você achava que dormir as dez da noite era tarde. Vai te fazer bem, vai ter fazer olhar sua vida em perspectiva. Entender o que passou vai te ajudar a entender o que esta por vir.
Tenha paciência com você e com o mundo
Aproveite o dia, aproveite os momentos, crie os momentos. 
A vida é muito curta. 
Tudo vai mudar (você vai até gostar de Português - e você vai considerar muito seriamente fazer Letras)
Beijos
Sofia de 2014


PS:É curioso que quando nós crescemos nós meio que esquecemos como é ser mais novo. Hoje, com dezessete anos, eu meio que esqueci como é ter treze anos, então quando eu vejo alguém de treze anos fazendo alguma "trezisse" a minha primeira ação, mesmo que involuntariamente, é pensar como aquilo é infantil. Até que eu lembro que eu já tive treze anos e que eu já faz muito dessas trezisses. 
É quase divertido pensar no que você teria feito diferente naquela época se você soubesse o que sabe agora sendo que se você não tivesse feito como fez naquela época, você não saberia o que sabe agora. É um maldito ciclo! Por isso decidi bolar uma pequena carta para a Sofia de treze anos, a Sofia de 2010, a pequena Sami - aquela que foi o início do que sou hoje. Um pequeno segredinho: da Sofia de 2010 veio a Sami e da Sami veio a S.S Sarfati - que é quem sou hoje <3


Não acredito que já estamos em Setembro (tanto por que Agosto demora séculos para passar) tanto quanto não consigo acreditar que já faz um ano que comecei a escrever um resuminho do que espero para o meu mês. E o mais engraçado de fazer algo assim sistematicamente é que tenho a chance de voltar e ler o que eu estava pensando em 2013 sobre o meu Setembro/13, sabe de uma coisa? É exatamente o que penso hoje sobre Setembro/14. É tão igual, mesmo em circunstâncias totalmente diferentes, que chego a me assustar.
Lembro exatamente quando decidi começar a fazer essa série de posts. Hoje está tudo tão distante, são realmente dias de um passado que nunca vai voltar. Eu nunca iria imaginar estar onde estou hoje, aprender o que eu aprendi, conhecer as pessoas que eu conheci e também aproveitar as oportunidades que aproveitei. Quem diria que um ano depois eu iria estar com um livro prestes a ser lançado (sim, lança esse mês!)? 
Eu lembro ter escolhido "reescrita" como a palavra do meu mês por que decidi que em Setembro eu iria "reescrever" a história da Sami e do Noah, coisa que só fui fazer em Julho desse ano. Acho que o meu maior engano foi achar que eu iria reescrever alguma coisa, a história deles já estava escrita o tempo todo e eu só não tinha visto ainda.
Estou bastante animada com esse mês de Setembro. Comecei recebendo nota dez em uma prova que eu queria muito tirar dez e isso fez o meu dia. Aparentemente vou colher os bons frutos que plantei durante os outros meses (alias, por que meu ano só fica bom depois de Setembro?) e se tudo der certo meu livro lança esse mês e caraca, isso vai ser surreal. 
Espero me decidir sobre as coisas que eu quero fazer, espero encontrar respostas para as minhas perguntas e mais do que isso, espero encontrar perguntas para que sejam respondidas por mim depois. 
Estou bastante animada e acho que dá para notar isso em mim.

Vocês podem ver o post que fiz ano passado clicando aqui
Eu acho essa música simplesmente uma das mais fantásticas que já ouvi! E adivinha só, fala sobre Setembro.


Beijos
S.S Sarfati