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Às vezes quando eu fico muito tempo sem postar aqui não significa que eu não estou escrevendo, só significa que eu estou longe daqui, mas escrevendo em algum outro lugar. Desde rascunhos no caderno ou até mesmo no Word. Só que nesses últimos dez dias eu não escrevi nada, absolutamente nada. 
Eu acho que eu precisava de férias da escrita. 
Há algo sobre o ato de escrever que poucas pessoas que não escrevem conseguem entender. Escrever não é apenas sentar na frente do computador e bater os dedos no teclado. É muito mais do que isso. Escrever é uma maneira de pensar, de observar e agir. Quando você escreve, a percepção de mundo que você passa a ter é outra. Pequenas coisas tornam-se grandiosas e coisas grandes não necessariamente são importantes. 
Eu, particularmente, tenho um estilo bastante minimalista de escrever. Eu gosto de escrever com detalhes e muita sensibilidade e às vezes isso é exaustivo porque, além de requerer bastante observação, é necessário que haja uma linguagem bastante clara e expressiva para quem ler conseguir entender  o que se passa na minha cabeça.
É como se ao ler o que eu escrevo vocês tivessem acesso aos meus pensamentos. É quase uma leitura de mentes!
Desde que este ano começou, mais precisamente a faculdade, tenho vivido uma semana em um único dia. Os dias passam muito rápido. Semana passada eu acordei um dia e pensei "ainda é quarta feira?!" porque já havia se passado tanta coisa que eu não conseguia acreditar que a semana mal havia chegado na metade. 
Eu tenho aprendido tanto em termos de convivência e pessoas que isso só tem feito minha paixão por psicologia aumentar. Claro que não o suficiente para largar Jornalismo, pois amo muito os dois, mas é curioso como, ao entrar em um curso eu consigo perceber meu amor por outro. 
Eu tenho aprendido tanto e me tornado uma pessoa melhor em tantos os sentidos que eu só queria encontrar uma maneira de passar isso adiante para que mais pessoas tenham o conforto consigo que eu tenho.

Beijos
S.S Sarfati 

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Estar afim de alguém é algo muito complexo pois não se trata apenas do outro e muito menos apenas de você. É você e o outro, como um conjunto ao mesmo tempo em que é uma afirmação de egoísmo.
O gostar, como um ato essencialmente humano, é uma ação de imenso egoísmo. Você gosta, você tem todos os sentimentos carinhosos por determinada pessoa, só que espera ser retribuído. Você nunca está disposto a gostar sem ser gostado em troca, como se o ato de gostar fosse uma moeda de troca por boas atitudes e palavras bonitas.
Tudo que nós fazemos têm um interesse por trás, mesmo que o subconsciente seja o único a saber do que se trata, então quando nós passamos a gostar de uma pessoa é porque, de alguma forma, nossa mente interpreta que há chances de satisfaze-la e ser correspondido. Claro que nós podemos ser enganados por nós mesmos, mas nunca é essa a intenção. Repare também como o número de paixões platônicas diminuem drasticamente porque conforme amadurecemos passamos a aprender melhor como interpretar os sinais que envolvem a paixão  (ou até mesmo a ausência dela).
A nossa intenção ao gostar de alguém é que essa pessoa também goste de nós porque, como espécie, não estamos preparados para gostar por gostar, sem querer nada em troca, sem interesse. Somos interesseiros por natureza inclusive, e especialmente, no amor. 
Gostar é se doar. É dedicar tempo e energia a outro alguém que não você, é abdicar um pouco de si para que outra pessoa tenha esse pedacinho seu e é por isso que dói tanto não ser correspondido. É por isso que a dor da rejeição amorosa dói quase que fisicamente porque deixamos de dedicar um tempo que estaríamos usando para nos amarmos para amar um outro e esse outro alguém simplesmente não quis nosso tempo, nosso sentimentos. É quase como se disséssemos "Quem você pensa que é para não querer os meus melhores sentimentos?!"
Não tem nada de errado em gostar de alguém, pelo contrário: é um dos melhores sentimentos que podemos ter uma vez que sejamos capazes de ignorar nossa natureza egoísta e gostar de alguém pelo fato daquela pessoa ser sensacional. Gostar é bom desde que você não espere ser correspondido. Enquanto você tem expectativas de algo recíproco passa a existir uma enorme competição com você e com quem está a sua volta e acaba despertando o pior da natureza humana: raiva, ciúmes, tristeza e todas muitas outras coisas difíceis de serem sentidas e difíceis de terem sua existência admitida. Enquanto a dor da rejeição pode ser mortal, porém a recompensa da retribuição ainda não há palavra incrível o suficiente para descrever.

Beijos
S.S Sarfati

Neste caso é uma cobertura fotojornalística, mas gostei muito da foto mesmo assim/WeHeartIt

Nada te faz se sentir mais jornalista do que um crachá escrito "imprensa", uma câmera no pescoço e uma bloquinho na mão. Ficar desfilando assim é o que acontece quando você vai cobrir algum evento, mas lógico que não é só isso. 
Eu sei que todo jornalista profissional já foi um foca como eu, já cometeu micos como os que eu cometi e para ele se tornar um profissional óbvio que ele já errou bastante, mas quando é você cometendo seus erros você sempre acha que você é o único estudante de jornalismo de todo o planeta Terra que já cometeu aqueles erros e pagou aqueles micos. 
Focas sempre serão focas.
Minha primeira cobertura jornalistica ocorreu nesta última segunda feira, dia 9/5, e eu fui cobrir a feira de empreendedorismo da UNITAU (Universidade de Taubaté), mais especificamente a palestra sobre Seis Sigma e Lean Manufacturing (que no caso era um tema o qual eu tinha certa familiaridade pois meu trabalhou com isso durante muitos anos).
A primeira coisa é que todo mundo te olha com um misto de admiração e medo quando percebem que você está com um crachá e tem até gente que foge de você, sério. De vez em quando você encontra algum entusiasta que quer falar com você durante 40 minutos e, acredite, depois de meia dúzia de fontes falando mais de dois minutos com você, uma que fala 10 minutos já é de comemorar, uma de 40 minutos é para agradecer aos céus. Você tem ideia de quantas citações você consegue tirar de uma gravação desse tamanho? Muitas. 
É curioso como você se sente adulto, profissional, contudo, ao mesmo tempo, se sente como se você fosse um bobo (porque você meio que é, afinal, você é um foca). São sentimentos estranhos, mas que de alguma maneira se completam.
Eu sou uma pessoa tímida, não do tipo anti-social (lógico, eu faço um curso de comunicação), então meu maior desafio é ir falar com as pessoas. Se eu pudesse fazer minha cobertura apenas observando eu estava feita. 
De forma geral, acho que deu para o gasto. Agora só falta escrever minha matéria

Beijos
S.S Sarfati

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Dizer isso para você é muito mais complicado do que eu achei que seria, tanto porque estou dizendo isso para mim e não para você. O que eu quero dizer com este texto é basicamente a ideia que o título passa: eu não sou garota para você. 
Eu sei de todo meu potencial, sou uma garota muito legal, você também é um cara legal, mas não é como se nós fossemos daquele tipo de pessoas que se completam, sabe? Tem certas pessoas que não importa o quanto longe estejam, nem importa se elas mal se conhecem, mas você sabe que se um dia elas tiverem chance de conversarem um pouco elas vão perceber que se completam. Eu não estou falando de amor eterno ou de qualquer tipo de amor, eu estou falando daquela atração mental que faz você falar horas e horas com alguém. Nós não temos isso. 
Falar que nós não temos nem um pouco disso é um absurdo, mas falar que isso poderia ser a base para algo a longo prazo o pior jeito que poderíamos nos enganar. Eu fico muito feliz que nós tenhamos essa vontade crescente dentro de nós de querer fazer as coisas darem certo, insistirmos na convivência, mas é meio óbvio que nós só não saímos dessa ainda porque somos muito teimosos e temos essa necessidade de tentarmos vivermos as coias ao máximo. Meu cérebro grita para eu te tirar da minha cabeça e da minha vida, mas eu me apego aquele único segundo o qual as coisas foram perfeitas entre a gente, ignorando todos os outros milhares de segundos em que as coisas foram complicadas e nós dois saímos magoados. É aquele meu medo estúpido de estar desistindo de algo cedo demais, antes que dê certo.
Eu já te vi com outras mulheres, já escutei histórias sobre você com outras mulheres e eu não sou como elas. Nem um pouquinho, nada como elas. Eu sou tímida e discreta e você está sempre com moças extrovertidas e que gostam de chamar atenção, vendo assim não faz sentindo algum você se interessar por mim.
Desculpa eu não acreditar que os opostos se atraem.
Eduardo e Mônica era só uma música.
Eu não sou garota para você.

Beijos
S.S Sarfati

PS: A ideia para este texto veio desta música, embora a letra não tenha muito haver (hahaha) vale a pena escutar <3 

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Já teve épocas da minha vida em que eu era capaz de dizer precisamente o que eu estava sentindo ou pensando, mas atualmente está tudo tão bagunçado que eu mal sou capaz de diferenciar quando eu estou com fome ou quando eu estou com sono. Na dúvida eu sempre durmo e depois tiro uma soneca.
Por mais que entrar na faculdade seja uma época muito esclarecedora da vida, também é uma época de muita confusão. Você saiu do Ensino Médio e, tenha ido direto para a faculdade ou passado pelo cursinho, ainda não tem lá muita maturidade. Alguns mais do que outros, mas nada fora da regra. Não, você não tem maturidade. Você até pode pensar que tem, mas o pessoal do último ano garante que não.  
Nenhum outro sentimento se compara ao de entrar na faculdade. Nada, nadinha. É uma eferverscência de ideias, pensamentos, pessoas e sentimentos, é tudo tão novo ao seu redor, contudo, você continua sendo a mesma pessoa. Na verdade, você está em processo para ser alguém diferente, mas você ainda não. Você não é descolado como imaginou que seria quando pensou que entraria na faculdade, mas você também não tem aquela inocência que você tinha quando você estava no Ensino Médio.

O primeiro ano da faculdade é uma maldita fase de transição. 

Todas as fases de transição são horríveis, eu nunca tive sorte com qualquer uma delas. Desde que eu me entendo por gente sofro com transições, cada vez menos, é verdade, mas isso não me impede de sofrer. Nada me impede de sofrer, eu sofro sempre porque sou artista e me alimento da dor dos sentimentos inexplorados. Enfim. Como a estudante de jornalismo que sou devo parar de reflexões e me ater aos fatos. Foco, foco. Próximo parágrafo. 
Estar na faculdade é mais do que apenas se preparar para o futuro profissional, é se preparar para a vida de forma geral. As suas experiencias na faculdade, ou a falta delas, vão definir quem você vai ser quando adulto, por isso é importante não deixar nada para trás. É preciso tentar abraçar o mundo no melhor dos sentidos. É preciso caminhar por novos percursos sem se perder dos objetivos.

Beijos
S.S Sarfati


Sinto que falhei em vários dias do desafio ao longo deste mês, mas o importante é que eu não desisti e continuei postando. Este mês foi meio "???" para mim e sinto que passei isso nas minhas fotos e na maneira que eu edito elas. Além disso, na faculdade tenho aula de Fotografia e sinto que, mesmo que em aula eu mexa com câmeras profissionais, consigo passar algumas coisas para as minhas simples fotografias de celular. Espero que gostem!

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Eu sou completamente abobalhada com o passar dos meses, sério, para mim, depois de Março que demora uns dois meses para acabar o ano voa até que em Agosto ele volta a demorar dois meses para acabar novamente. É, acontece.
Maio é o quinto mês do ano sendo o terceiro mês de aulas e nossa, eu estou amando. Cada vez mais eu tenho certeza que amo o curso que eu escolhi (Jornalismo <3) e Maio é o mês que antecede minhas provas do semestre que são em Junho então eu estou planejando me dedicar bastante este mês aos estudos, as aulas e aos livros, especialmente aqueles que ainda não li. É gente, faz parte. 
Na verdade, além disso tenho pouca coisa em mente. A faculdade ocupa muito da minha vida, mesmo que não seja fisicamente. Então este mês quero me dedicar bastante a faculdade para que em Junho eu me livre logo e não pegue nenhum exame (e muito menos DP!). 
Além disso, comecei um livro novo e quero ver se agora vai. Desde que terminei de escrever Existe Razão em 2013, eu tentei começar novos projetos, mas nenhum deles decolou. Acho que esse é um dos mais difíceis aspectos de ser um artista, é saber que horas deixar ir, sabe? É saber e, especialmente, admitir para si mesmo que aquilo não deu certo e começar algo novo. Eu não encaro o fracasso de um projeto como uma desistência minha e sim como um desempate de vida mesmo. Não tem porque eu insistir minha energia e meu tempo em algo que já está dando claros sinais de que não vai dar certo. Também é preciso saber por quanto tempo insistir, afinal, um pouco de insistência é sempre bom. Além disso, alguns projetos, especialmente os artísticos, não deram certo agora por algum motivo, seja seu estado de espírito ou algum fator externo, mas daqui um ano vai dar certo, então é importante ter uma percepção do que pode ser aproveitado depois. Seja um enredo ou uma única cena.
Espero ir para a academia também. Estou enrolando há cinco meses. Já está na hora de eu levantar da cadeira e ir me mexer um pouco antes que uma artéria minha fique entupida (eu sou um pouquinho exagerada, caso não tenham notado). Espero também intencificar os posts para o blog, é que às vezes eu ainda me bagunço na questão de organização. 
E vocês, o que esperam para o mês de Maio?

Beijos
S.S Sarfati