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Eu não me canso de dizer que tive um primeiro semestre maravilhoso. Sei que dizem que não se deve gritar a felicidade porque a inveja tem sono leve, mas eu acredito que quando algo bom nos acontece deve ser celebrado e quando eu falo aqui como eu estou amando minha vida é para deixar registrado que coisas boas acontecessem a quem busca coisas boas. Um ano atrás eu jamais diria que minha vida estaria assim.
Para o segundo semestre eu espero que eu continue amando minha vida como amo hoje. Claro que eu espero que ela fique ainda melhor, vou batalhar para que isso aconteça, mas não é como se eu precisasse desesperadamente que ela fique melhor. 
Espero aproveitar cada segundo que eu passar dentro da faculdade, desde em termos de estudo quanto em termos de amizade. Eu não tenho palavras para descrever o quanto incrível são os amigos que fiz. Sabe quando você sente que você tem uma turma que você não se importaria de fazer tudo com eles? Do tipo que você super se identifica com cada um deles de um jeito diferente e que você sofreria horrores se precisasse se separar de algum deles. É como se fosse meu próprio "Friends". 
Espero ir melhor em termos de notas também. Não que eu não tenha ido bem, passei em tudo sem exame e com notas boas, mas sabe quando você tem o sentimento de que poderia ter melhor? Então. 
Contudo, espero continuar com o blog do jeito que eu estou administrando-o para que ele continue crescendo. É muito gratificante ver o número de acesso crescendo e receber comentários de quem lê meus textos ainda que a maior parte dos leitores sejam pessoas do meu convívio. Meu objetivo maior agora é que daqui para frente aumente o número de leitores "desconhecidos".
Quero também adiantar meu livro novo. Tenho algumas ideias em mente, mas preciso colocar em prática. Acho que agora em Julho adianto bastante coisa, mas espero que até o fim do semestre no máximo já esteja tudo terminado.
A saga da falta de exercícios físicos continua: em Agosto, no máximo, vou voltar para natação. Era o único esporte que eu gostava de fazer.

E você, o que espera do próximo semestre?
Beijos
S.S Sarfati

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Eu não poderia ter sido mais feliz com a ideia de anotar aqui no blog os filmes que eu vi, além de compartilhar a minha experiencia com outras pessoas, é ótimo porque consigo ter noção exata de quantos e quais foram os filmes que assisti. Tirando que eu adoro brincar de crítica de cinema dando nota para eles. Eu até já pensei em falar sobre cada filme individualmente por aqui, mas fico com medo de perder o foco do blog. Não sei, preciso pensar mais a respeito.
Foram 20 filmes no primeiro semestre de 2016 e claro que alguns ganharam meu coração, né? Por isso vou falar sobre quais eu mais gostei e porque. Lembrando que a maioria dos filmes receberam boas notas, mas tem sempre aquele filme que conquista.

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Dá para acreditar que daqui menos de uma semana já estamos em Julho? Não, não dá. É surpreendente. Eu tenho a nítida sensação que há apenas algumas semanas atrás eu estava escrevendo minhas metas 2016, mas na verdade não e eu já até realizei algumas delas (uhul!).
Esse semestre foi um semestre de muitas mudanças na minha vida, mas ao mesmo tempo um semestre muito gostoso. Acho que foi a primeira vez na minha vida que eu não demorei para me acostumar com mudanças ou que mudanças não foram sinônimo de dificuldades. As mudanças que aconteceram na minha vida esse semestre foram maravilhosas e eu tenho um imenso carinho por todas elas. Eu me tornei uma pessoa totalmente diferente de quem eu era em Janeiro e não é de um jeito um ruim, na verdade, eu me tornei uma pessoa bem melhor. Mais espontânea, mais tranquila em relação a si e aos demais, mais segura e menos medrosa. Eu acho isso fantástico porque algumas das mudanças que FINALMENTE aconteceram na minha vida eram coisas que eu almejava há anos, mas que não tinha coragem de fazer nada a respeito. Por exemplo, eu sempre quis ter cara de mulherão. Desde que eu entrei no Ensino Médio eu olhava as outras meninas e reclamava porque elas tinham cara de mulherão e eu tinha cara de menininha, mas eu nunca fiz nada a respeito - eu basicamente só reclamava sobre. Hoje, quatro anos depois, eu percebi que a questão não é só física e sim emocional e quando eu entendi isso eu passei a ter mais cara de mulherão (para minha tristeza nunca vou ter a cara da Kylie Jenner, mas a vida segue).
A faculdade foi um salto enorme na minha vida e por isso eu me orgulho de dizer que ir para a faculdade (mesmo que a princípio não tenha sido a que eu queria) foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Não apenas pelo ambiente, mas as pessoas que entraram na minha vida são fantásticas. Quero levar todos comigo para a vida inteira. 
Se eu continuar falando que eu adorei o primeiro semestre de 2016 vou chover no molhado, mas é isso. Gostei pra caramba. Fiz meu piercing transversal, estou tirando CNH e passei o primeiro semestre da faculdade com notas boas. 
Quando se está feliz consigo tudo se torna bom
Beijos
S.S Sarfati


Para os fãs da literatura essa é uma das adaptações mais aguardadas do ano, rendendo lágrimas desde o trailer. Baseado no livro homônimo da britânica Jojo Moyes (A Última Carta de Amor), o filme conta a história de Louisa Clark, uma moça pouco convencional que após ser demitida torna-se  uma espécie de cuidadora disfarçada de acompanhante de um homem tetraplégico, Will Traynor, e então sua vida se modifica de uma maneira que ela jamais iria esperar.

Atenção: spoilers



É de se esperar que quando o livro seja adaptado para filme vários detalhes se percam, mas no caso de Como Eu Era Antes De Você a abordagem do filme é totalmente diferente da original tornando-se algo quase fora da ideia do livro. Embora tenha sido a própria Jojo Moyes quem escreveu o roteiro, no livro é possível ver como a convivência com alguém tão diferente como Will mudou a vida da Lou de milhares de maneiras diferentes tornando-se alguém muito mais capaz de encarar os obstáculos ao invés de aceitá-los passivamente enquanto o filme é apenas focado na relação dos dois e ainda que de maneira bastante superficial.



O filme sempre é feito para agradar o maior público possível enquanto o livro, mesmo sendo um best seller, é feito para agradar um público um pouco mais específico, mas a adaptação perdeu uma grande oportunidade de fazer algo diferente, fora da zona de conforto das adaptações.


De modo geral o filme é bom, distraí e é bastante leve, mas como adaptação muda demais o foco. Claro que é uma história bastante amorzinho e arrisco a dizer que gostei mais do filme do que do livro só que se você for assistir ao filme esperando uma adaptação fiel, não é esse o filme certo para você.

Beijos
S.S Sarfati
PS: a trilha sonora deste filme é fantástica, clique aqui para escutá-la.

Meia hora depois do furo

Muita gente sonha em colocar um piercing, seja por rebeldia ou modinha. Cada vez mais temos mais pessoas se expressando através de seus corpos e usando piercings para que isso aconteça e a maioria dos que optam por eles são jovens. A garantia de que o furo fecha depois de um tempo é um alívio enorme para quem tem medo de se arrepender ou simplesmente tem medo de qualquer coisa que envolva "para sempre". 
Eu faço parte do time que tem medo de se arrepender. Vocês sabem que sou louca por tatuagens e a única coisa que me impediu até hoje de fazer uma foi estar sempre mudando de ideia quanto ao desenho, cada hora penso em um desenho diferente para a minha primeira tatuagem e enquanto eu não me decido prefiro ficar na vontade do que no arrependimento. Com o piercing foi basicamente assim. 
Há mais de um ano eu decidi que queria fazer um piercing transversal. Eu queria algo que mostrasse minha rebeldia para o mundo, mas tatuagem era algo permanente demais então estava fora de questão. De algum jeito eu vi o piercing transversal e gostei, fofinho e rebelde ao mesmo tempo. Só que minha opinião sobre ele oscilava entre "eu preciso furar logo!" e "eu não vou furar esse negócio de jeito nenhum" então decidi esperar até um dia em que eu estivesse realmente segura sobre ele. Alguns finais de semana atrás, após me irritar com alguma coisa, decidi que eu iria furar a orelha e como a vontade continuou mesmo depois da irritação ter passado, soube que era o momento certo. E eu não estou nem um pouco arrependida da minha escolha. 
Agora que eu compartilhei o que me levou a fazer o piercing transversal, vou compartilhar algumas informações "técnicas" sobre o assunto. Tem relativamente pouca coisa sobre o assunto na internet, é muito mais fácil encontrar informações gerais sobre piercings do que sobre o transversal em específico. É preciso ler muitos sites diferentes para achar informações conclusivas sobre o tema. Por isso decidi juntar tudo em um único lugar. 
Caso você esteja pensando em furar, já furou e está com alguma dúvida sobre a cicatrização ou simplesmente quer saber sobre o assunto é só continuar lendo.

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Eu estive na fossa há umas duas semanas. Sabe aquela coisa de estar meio desiludida, meio amarga e sem ver muito futuro feliz lá na frente? Exatamente eu. Claro que eu já havia passado por outras fossas antes, só que pela primeira vez eu compartilhei minha fossa com um outro amigo que estava na fossa. Foi uma espécie de fossa compartilhada e eu preciso dizer, foi ótimo. 
Um professor de Teatro que tive, certa vez disse que compartilhar um problema com algum amigo é uma dádiva porque quando a gente divide um problema ele passa a pesar metade do que ele pesava antes e eu não poderia concordar mais. Apesar do meu amigo e eu estarmos com praticamente o mesmo problema, dividir o meu problema com ele tirou um peso enorme das minhas costas e espero ter causado o mesmo efeito com ele. 
Nada é tão nosso quanto nossos sonhos e nossos problemas. Sério. Nada vai doer tanto em nós quanto nossas dores e mesmo que todo mundo já tenha passado por isso quando for a sua vez vai doer muito mais do que em qualquer outra pessoa. É normal. Só que ao ver o nosso problema estampado na cara de alguém tão próximo quanto um amigo isso toma outras proporções. Coloca tudo em perspectiva. Ao mesmo tempo que eu estava dando conselhos para ele, eu sentia como se estivesse me aconselhando uma vez que o que estávamos com a mesma dor. 
Enquanto nós estávamos na pista de dança, batendo cabelo, bebendo e se divertindo um pensamento surgiu na minha cabeça: nós aceitamos a sina que acreditamos merecer. 
Quando passamos por alguma desilusão, principalmente desilusão amorosa, é comum pensarmos que temos alguma sina, algum carma, algum dedo podre ou qualquer coisa assim sendo que nosso erro foi escolher a pessoa errada para termos a atitude certa. É como se batêssemos na trave e isso pode ser mais frustante do que errar totalmente.
Nós não podemos deixar alguns (ou até mesmo vários) erros passados definirem nosso futuro. Nós não temos sina nenhuma, só que a que acreditamos ter. Eu sei que isso daqui tá parecendo texto de auto-ajuda, mas, na verdade, é um apelo a pararmos de nos culparmos por tudo. Pararmos de achar que nós temos algum defeito horrível e único porque isso não é verdade. Muitas vezes nos convencemos que temos defeitos que não temos realmente e isso é horrível. Merecemos viver livremente e sem sinas.

Beijos
S.S Sarfati

Eu em 2012, estou até que bem parecida fisicamente. Mas só isso.

Vocês nunca pararam para imaginar como a vida de vocês vai estar daqui alguns anos? Eu confesso que eu fazia isso com mais frequência a alguns anos atrás, na verdade, eu fazia o tempo todo. 
Quando eu entrei no Ensino Médio (lá em 2012) eu não parava de pensar em como eu estaria quando chegasse no último ano (2014), foram tantos sonhos e projeções não realizados! Hoje quando olho para trás não me sinto frustrada, mas sei que a Sofia de 15 anos ficaria arrasada se soubesse que a Sofia de 17 anos não foi nem de perto quem ela achava que seria. Ela se sentiria mais triste ainda se visse como a Sofia de 19 anos é.
Eu não acho que minha vida esteja ruim, pelo contrário, acho que estou em uma fase maravilhosa da vida e quero aproveitá-la intensamente antes que ela acabe e sei que ela completamente oposta do que eu sonhava para mim há quatro anos atrás, mas imagino que se eu estivesse com a vida a qual eu sonhei talvez eu não estivesse feliz.
Nós estamos mudando o tempo todo e nosso ideal de felicidade também está. Não é possível manter um único ideal de felicidade sem que ele acompanhe nossas mudanças, nossa felicidade é correspondente a fase da vida em que estamos, aos nossos pensamentos e sentimentos.
Antes eu era muito apegada a relacionamentos. Minha meta de vida era ter um relacionamento e se isso não acontecesse, nossa, eu estaria devastada e completamente derrotada. Acontece que hoje eu ainda não tive nenhum relacionamento e não estou nem um pouco devastada ou derrotada. Estou feliz e bastante segura de não ter me envolvido com as pessoas com as quais eu poderia ter me envolvido. Em compensação quando me imagino daqui a alguns anos, embora eu queira estar em um relacionamento, eu espero estar em uma relação amorosa feliz, não é a minha meta. Eu quero além do "felizes para sempre" e essa decisão só veio com a maturidade dos anos.
Daqui a cinco anos, por exemplo, eu espero estar formada em Jornalismo, trabalhando, com mais algum livro publicado, um pouco mais reconhecida do que sou hoje e, se der tudo certo, estar em um relacionamento com algum cara legal que eu conheci por aí. Só que se isso tudo não acontecer, tudo bem também. Está ok para mim. Posso estar formada e sem emprego, por isso posso ter decido gastar o dinheiro que juntei durante os anos para passar um tempo no exterior (meu grande sonho da vida). Posso também ter publicado outro livro e só estar sendo reconhecida entre os mais próximos, não é o ideal, mas acontece. Eu posso ter acabado de sair de um relacionamento longo ou posso estar noiva do grande amor da minha vida. Todas essas possibilidades são válidas.
O importante é não se apegar a coisas desnecessárias. Mesmo que essa coisa não seja física, é essencial que você não se apegue a quem um dia você foi se isso for te impedir de aceitar que você é agora.

Beijos 
S.S Sarfati

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Quando você ler este texto provavelmente não será mais dia dos namorados. Será dia 13 de Junho e o mundo terá voltado a seguir o seu curso natural. Às vezes eu tenho a impressão que a Terra gira um pouquinho mais devagar no dia 12 de Junho para prolongar felicidades e paixões assim como tristezas e angústias.
Seria muito clichê falar sobre o sofrimento das pessoas que passam o dia dos namorados solteiros, tanto porque estar solteiro no dia que pertence aos namorados não é necessariamente algo ruim, varia de pessoa para pessoa. Além do mais, antes só do que mal acompanhado.
Conversando com uma amiga que passou o dia dos namorados solteira, ela simplesmente soltou: "Meu dia dos namorados este ano está muito melhor do que o do ano passado, mesmo que este ano eu esteja solteira". Claro que escutar isso me deixou bastante surpresa, afinal, é comum bater a "bad" em dias como este, então decidi perguntar para ela o que havia acontecido ano passado que tinha deixado ela tão mal e ela me contou uma história triste na qual a ex dela queria fingir que não existia Dia dos Namorados para não lembrar da ex com quem ela comemorou esta data durante vários e vários anos. 
Aparentemente quem passa esta data acompanhado é feliz, mas na verdade feliz mesmo é quem tem um amor durante este dia, nem que este amor seja você mesmo ou seu cachorro.
Em tempos de redes sociais esperamos que os casais apaixonados postem fotos e declarações de amor como se todo mundo fosse famoso e precisasse dar uma declaração pública do seu amor e quando ela não acontecesse, obviamente é indicativo de que algo não está bem entre os pombinhos. Só que isso gera declarações forçadas de casais os quais não se amam, não fazem nenhuma questão de estarem juntos ou até mesmo não respeitam o outro. 
Casais que estão juntos apenas por estar, apenas por comodidade, por status, sendo ele real ou virtual, casais que colocam frases prontas de floricultura em fotos milimetricamente planejadas para que os dois pareçam felizes e apaixonados. Isso não é amor. Isso não é passar o dia dos namorados feliz. Isso  sim é passar o dia dos namorados sozinho.

Beijos
S.S Sarfati 

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A sua vida só vai ficar melhor ou até mesmo apenas diferente se você decidir fazer algo diferente do que você está fazendo agora, mas isso é óbvio. Você não vai chegar em um destino diferente se estiver percorrendo o mesmo caminho. Porém nem sempre é tão simples assim mudar de caminho, na verdade, nunca é tão simples assim. 
Com sorte, ao escolher um novo caminho, você terá boas pessoas ao seu lado que te ajudarão nessa empreitada, só que nem sempre as pessoas as quais você já conhece e já está acostumado estão na mesma vontade que você de ir para um caminho diferente e isso não é nem bom ou ruim, só te obriga a procurar novas pessoas que querem ir para o mesmo lugar que você e que estão dispostas a enfrentar os desafios todos juntos - mais ou menos como Doroty fez em O Mágico de Oz.
Lidar com pessoas já é um desafio enorme: pessoas são difíceis. Todas, sem exceção. Para mim não tem esse negócio de "Fulano é difícil de lidar" "Ciclano é super fácil de lidar", ninguém é tranquilo. Todos têm sentimentos, medos, mágoas, senso de humor e temperamento diferentes. Só que quando você já está acostumado com as pessoas a sua volta, isso se torna simplesmente mais fácil de lidar. Quando você passa a conviver com novas pessoas, você precisa aprender a lidar e respeitar o jeito dos novos amigos e isso nem sempre ocorre de forma tranquila.
Contudo a pessoa que você mais deve aprender a respeitar é si mesmo. Isso deve acontecer sempre, mas quando você está em uma situação nova, ao lado de novas pessoas, principalmente. É uma fase de adaptação para você em tantos sentidos diferentes que não há  como você passar ileso por isso. Você vai sofrer um pouco com isso e é bastante normal.
Você precisa ser muito paciente com você mesmo quando você está aprendendo algo novo e buscar por algo novo é o maior aprendizado que você pode ter. Quando Doroty foi para a Cidades das Esmeraldas com o Espantalho, o Leão e o Homem de Lata ela estava correndo um risco enorme de não dar certo: ela poderia nunca ter chego ao encontro do Mágico de Oz como a relação dela com os novos amigos poderia ter sido catastrófica. Mas não foi.
As coisas sempre podem dar errado, mas as vezes não dão. E são nesses casos os quais nós devemos focar. Oportunidades novas não vão surgir uma de cada vez: amigos, objetivos, caminhos e um novo você surgirão de uma vez e vai ser normal se apavorar um pouco. Estranho seria se isto não acontecesse. Muitas vezes a grande questão é parar se preocupar e ter paciência para ver o que virá.

Beijos
S.S Sarfati

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O problema não é não se importar, todo mundo tem o direito de não se importar com algumas coisas. Imagina se fossemos obrigados a nos importar com tudo a nossa volta? Não, não mesmo. Inclusive, nós temos o dever de não nos importarmos com coisas ruins, com coisas que nos fazem mal, com coisas que tem a função de serem tóxicas na nossa vida. 
A situação complica quando a pessoa finge se importar. Fingir, de forma geral, é horrível. Particularmente eu não suporto. Adoro estar cercada de pessoas honestas, mesmo que elas pareçam grosseiras a primeira vista. E fingir se importar, sinceramente, é nojento. 
Todo mundo quer alguém que se importe de verdade, então quando nós acreditamos termos encontrado alguém que se importa é fantástico. É ótimo se sentir acolhido e aceito por quem nós verdadeiramente somos. Só que tem gente que diz que se importa conosco quando na verdade, não poderia nos desprezar mais e é para esse tipo de pessoa que este texto fala sobre.
Não enganar as outras pessoas deveria ser uma premissa básica para um relacionamento em sociedade, simples assim. Arrisco dizer que deveria estar nos direitos humanos "todos têm direito a honestidade integral" porque sim, nós temos. Pessoas mentirosas não estão aptas para viver na coletividade.Nada pior do que você confiar, você acreditar em alguém que fez questão de colocar na sua cabeça que se importava mesmo quando você estava na dúvida se essa pessoa se importava de verdade contigo.
O cara que fingia se importar não tem cara, não tem cor, não tem padrão. Ele é só um cara aleatório ao mesmo tempo que ele é um cara igual a milhares. Ele é um cara que pode ser qualquer um até que te prove o contrário. 
Não tem como evitar trombar com uns desses ao longo da vida, eles estão por aí. A única coisa é que conforme você vai conhecendo mais gente assim, mais fácil você identifica este tipo de gente e consegue se afastar antes de ser magoado. Só que tem horas que é bom ir até as últimas consequências, na verdade, não é só bom, é fantástico. É delicioso saber até que ponto você consegue ir e levar a pessoa com você, mesmo que você se importe e ela não. Nesses momentos a curiosidade se torna maior do que o medo de se machucar. Você só tem uma vida, não tem como ter medo de quebrar a cara se você estiver, nem que minimamente, afim de acumular algumas experiencias e o segredo para uma experiencia menos traumática possível é saber cair fora quando você estiver sendo machucado. Enquanto você está bem e percebe um problema no relacionamento, não tem problema continuar. O problema é continuar por força do hábito quando você está se sentindo magoado. Você não deve continuar nada que te cause dor só porque os momentos bons são ótimos. Por mais que os bons momentos fique dentro de você, se dá vontade de chorar, não é tão bom assim.

Beijos
S.S Sarfati
PS: eu estou me referindo a pessoa que fingia se importar como um cara porque a maioria das reclamações que escuto sobre pessoas que fingem se importar são caras, mas não é como se meninas não fizessem isso também. 


Maio pode não ter sido o melhor mês da minha vida, mas sem dúvida alguma me renderam algumas boas fotos:

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Conversando com um amigo esses dias, ele me deu a definição perfeita do que eu espero para Junho "Maio foi um mês para me deixar forte e em Junho é que eu vou aproveitar". No caso, ele estava se referindo a ele, mas cabe muito bem na minha situação.
Maio, além de ter demorado dois meses para passar, foi um mês em que eu ia do céu ao inferno em dois dias. Tive alguns dias em que eu estava bastante tristinha com mil e uma coisas, mas teve dias em que eu olhava em volta e desafiava que dissesse ser mais feliz do que eu. 
Tenho certeza que passar por Maio me fez mais forte e madura, mas força e maturidade vêm com um preço. Em Maio eu aprendi o verdadeiro significado de amizade e percebi que tenho a sorte de estar cercada de pessoas incríveis que me amam muito e se importam de verdade comigo. Ter esse sentimento me dá um ampara incrível para seguir a vida, apesar das dificuldades.
Eu quero que Junho me deixe aproveitar tudo o que Maio me ensinou. Se em Maio eu assisti uma aula, em Junho vou colocar em prática o que eu aprendi. É fim de semestre na faculdade e estou nervosa com isso, mas tenho certeza que vou passar por isso como passei por várias coisas. 

Beijos
S.S Sarfati